Views: 0
The coronavirus epidemic has
killed 1 208 dead on the European continent, according to a record stopped this Friday, March 2020, 13 at 13 pm.
Unfortunately, there have already been 1208 deaths in Europe

Views: 0
The coronavirus epidemic has
killed 1 208 dead on the European continent, according to a record stopped this Friday, March 2020, 13 at 13 pm.
Unfortunately, there have already been 1208 deaths in Europe
Views: 0
Yale Tung Chen é médico e está infetado com o novo coronavírus. O médico ficou infetado enquanto estava a trabalhar nas urgências do Hospital Universitario La Paz, em Madrid. Thank you for trying AMP! We have no ad to show to you! O homem de 35 anos foi diagnosticado com Covid-19 no passado domingo, dia […]
Source: Médico infetado com Covid-19 descreve sintomas dia após dia
Views: 0
Views: 0
No próximo dia 15 de Março de 2020 estreará na net o documentário:
“Le Passé Perdu des îles Enchantées” (O passado perdido das Ilhas Encantadas) pelas 16horas de França.
Tende abordar a questão: “Conseguiram os homens chegar aos Açores antes da sua descoberta pelos Portugueses no século XV?”.
Trabalho de Loic Occhipenti com a minha participação, a de Yves Herbo e Bleuette Diot.
En Français.
Sortie de la Bande Annonce du documentaire :
– Le Passé Perdu des îles Enchantées –
Le 15Mars 2020 à 16 H00
La question est simple:
– Des hommes ont-ils pu atteindre les îles des Açores, avant leurs “découvertes” par les Portugais au XV èmes de notre ère?
Avec Félix Rodrigues, Yves Herbo, Bleuette Diot
Views: 0
ANTENA NOVE | NOTÍCIA
ESCOLAS DOS AÇORES E OUTROS SERVIÇOS VÃO FECHAR
O Governo Regional deu mais um passo no estado de alerta em que se encontra o arquipélago por causa do coronavírus. Foi ordenado o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino da Região. Cinemas, ginásios e piscinas fecharão as portas. O acesso às zonas balneares ficará interdito
QUI. 12 MAR. 2020 | SOCIEDADE
Texto de Souto Gonçalves
A intensificação de medidas de proteção do arquipélago dos Açores em face da pandemia do coronavírus foi anunciada ao princípio da noite pelo Governo Regional.
O executivo está a monitorizar permanentemente a evolução da pandemia do COVID-19 e mandou fechar todos os estabelecimentos de ensino das nove ilhas dos Açores.
As escolas não voltarão a funcionar antes de 14 de abril, altura do recomeço das actividades lectivas após as habituais férias da Páscoa, ou seja, esta medida ultrapassa o prazo do estado de alerta já decretado e que vigora, como se sabe, até 31 de março.
Fecharão também creches, jardins de infância, centros de actividades de tempos livres e ocupacionais.
Fora do sistema de ensino, a decisão que visa impedir a concentração de pessoas abrange museus e bibliotecas, estabelecimentos de diversão nocturna e salas de cinema, ginásios e piscinas de utilização pública.
O Governo recomendou igualmente que as zonas balneares, sob a alçada dos municípios, sejam interditas ao público.
FALTAS JUSTIFICADAS PARA TOMAR CONTA DOS FILHOS
Os funcionários públicos que necessitem de se ausentar do serviço para apoiar os seus filhos terão as faltas justificadas. São abrangidos os casos em que os filhos tenham até 14 anos de idade, ou situações especiais, quando a idade for superior.
Já se encontra em vigor a recomendação de restrição do número de visitas em unidades de cuidados continuados integrados, estruturas residenciais para idosos, casas de saúde e serviços de urgência.
Na sequência desta restrição as visitas às unidades de internamento deverão reduzir-de a uma pessoa por cada utente e num horário reduzido.
Os Açores encontram-se em estado de alerta, decretado no âmbito do Regime Jurídico de Proteção Civil. Este regime prevê, para além do estado de alerta, por ordem de agravamento, os estados de contingência e de calamidade pública regional.
QUEM DESEMBARCAR FICA EM ISOLAMENTO
A autoridade de saúde regional determinou o isolamento profilático, com vigilância ativa, durante 14 dias, após o desembarque nos Açores das pessoas oriundas do exterior.
Quem entrar na Região terá que, obrigatoriamente, responder a um questionário da Direção Regional da Saúde no momento de chegada da aeronave em que viaja.
As pessoas que vierem de zonas consideradas como de transmissão comunitária ativa do coronavírus e que não queiram seguir as recomendações só poderão desembarcar se devidamente autorizadas pela autoridade de saúde regional.
Se isso não acontecer os prevaricadores incorrem num crime de desobediência, sujeito à intervenção do poder judicial.
CANCELAMENTOS GENERALIZADOS
Após a declaração do estado de alerta começaram a surgir anúncios de cancelamento de iniciativas e atividades um pouco por todo o lado.
No Faial a Câmara Municipal já cancelou diversos eventos, bem como outras organizações de vária natureza, desde escuteiros, comissões paroquiais, grupos culturais e outros.
Views: 0
Texto fabuloso do Director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Professor Altamiro da Costa Pereira
“Carta aberta ao Conselho Nacional de Saúde Pública: um contributo pessoal acerca da epidemia de Covid-19, em Portugal
Quero começar por reconhecer a enorme competência e resiliência que os inúmeros profissionais de saúde têm demonstrado face à recente epidemia de Covid-19 tanto nos hospitais do Sistema Nacional de Saúde (SNS) como na comunidade. Na verdade, podemos desde já estar profundamente gratos a todos estes profissionais e compatriotas. E, no entanto, a epidemia continua a ameaçar-nos a um nível físico, social, político e económico com uma força raramente vista até hoje! Quero também sublinhar a enorme dedicação e atenção do Governo, seja do nosso PrimeiroMinistro, do Ministério da Saúde ou da Direção-Geral da Saúde. E, no entanto, todos os dias aparecem novos casos de infeção, a maioria no Norte, e embora a mortalidade ainda não nos assuste esta será muito em breve uma realidade, tal como o é em outros países do Mundo! Dito isto, não posso, como doutorado em Epidemiologia e Saúde Pública, pela Universidade de Dundee, Reino Unido, como fundador e coordenador de uma unidade de investigação financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o Centro de Investigação de Tecnologias e Sistemas de Informação em Saúde (CINTESIS), como ex-diretor do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde da FMUP e, sobretudo, como atual diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, não posso, digo, deixar de partilhar publicamente algumas das preocupações que me vêm cada vez mais assaltando nos últimos dias. A minha principal preocupação tem que ver com a limitada capacidade de resposta do SNS para enfrentar uma sobrecarga de procura. Se as dificuldades do SNS já eram evidentes antes da epidemia por Covid-19 (algo que se verifica, por exemplo, na dificuldade de manter urgências abertas e funcionais de alguns serviços hospitalares1,2 ), e se a Linha de Saúde SNS24 já não consegue dar resposta a todas as chamadas neste preciso momento3 , é de esperar o pior – ou seja, uma situação mais próxima do colapso – com o passar do tempo e subsequente aumento exponencial do número de casos de infeção Covid-19. Nesse sentido, atuar rapidamente de forma preventiva e efetiva parece-me ser uma absoluta necessidade nesta fase de evolução da epidemia. De facto, embora o enfrentamento de uma epidemia destas proporções e num mundo de tal forma globalizado seja algo inédito para todos nós, o facto de os primeiros casos de infeção Covid-19 em Portugal terem sido diagnosticados mais tardiamente que na maioria dos restantes países europeus abre-nos uma janela de oportunidade para implementarmos medidas efetivas de forma preventiva. É ilusório pensar que os próximos dias/semanas não trarão consigo muitos mais novos casos de infeção Covid-19. Nesse sentido, vale a pena olhar para os dois países com um maior número de casos confirmados de infeção e para o modo como foram capazes de responder à mesma. Na China, uma vez reconhecida a magnitude do problema, rapidamente foram colocadas em prática medidas de quarentena cuja efetividade é hoje por demais notória. De facto, Wuhan começa a voltar à normalidade4 , Macau já não tem novos casos há mais de um mês5 , e em território chinês teme-se agora os casos importados6 ! Já a Itália demorou mais tempo a tomar medidas mais restritivas, agindo maioritariamente de forma reativa à medida que o número de novos casos disparava (e com os graus de liberdade inerentes às democracias). No final, Itália acabou por ter de decretar quarentena, mas quando o fez já mais de 9000 pessoas tinham sido infetadas e mais de 400 tinham morrido7 . Acresce que nos hospitais italianos, já há relatos da necessidade de fazer opções relativamente a quem tratar8 , e o descontrolo italiano foi parte da causa da rápida disseminação da infeção a outros países europeus. Neste sentido, e uma vez mais, o timing para adoção das inevitáveis medidas mais restritivas poderá ter importantes consequências. Na verdade, é possível fazê-lo agora e prevenir ao máximo o número de novos casos de infeção, ou é possível manter a atitude que tem sido adotada de apenas atuar quando surgem novos casos. No entanto, a Itália mostra-nos que este último caminho pode revelar-se demasiadamente perigoso tanto em termos humanos como em termos socio-económicos. Em suma, no dia em que o Conselho Nacional de Saúde Pública irá reunir, em Lisboa, e tendo em conta que a sua voz será muito importante para o aconselhamento das autoridades de saúde e do governo português, quero alertar, publicamente, para a eventual necessidade de se virem a tomar, com urgência, medidas mais restritivas que possam ainda vir a conter esta grave pandemia! Bem sei que a esta data a evidência subjacente à frieza dos números e dos critérios epidemiológicos até agora conhecidos não justificará, neste preciso momento, a tomada de medidas mais draconianas em Portugal. Contudo, esta epidemia está diariamente a pôr em causa os velhos manuais da saúde pública, pois as suas interações com o mundo físico e cultural de hoje não têm qualquer semelhança com as que existiram no passado aquando de outras pandemias víricas. E, se até há bem pouco tempo a nossa sociedade debatia com ardor os prós e contras da eutanásia, hoje deverá estar unida e empenhada no combate a uma ameaça bem mais real e urgente à nossa sustentabilidade como comunidade. Na verdade, por mais problemas sociais ou prejuízos económicos que venham a existir, no imediato – face às eventuais medidas de contenção que urge serem tomadas –, estes serão certamente bem menores do que aqueles que poderão advir dentro de 2 a 4 semanas quando enfrentarmos o pico da epidemia, já com um SNS exaurido e uma população desamparada e desiludida! ”
Porto, 11 de Março de 2020
Altamiro da Costa Pereira Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto