Views: 0
14 de Março de 2020. Um dia como os outros no Aeroporto de Ponta Delgada. Não há vestígios de qualquer tipo de controle.




Views: 0
14 de Março de 2020. Um dia como os outros no Aeroporto de Ponta Delgada. Não há vestígios de qualquer tipo de controle.
Views: 0
Qual o objetivo das medidas de diminuição do contacto social para combate ao COVID-19?
Sabemos algumas coisas: Ou se tomam medidas públicas ou não se tomam.
Se não se tomam, podemos ter como exemplo o Irão e as suas valas comuns.Se se tomam, podemos achatar a curva de contágio, mesmo que esse contágio seja inevitável. Podemos diminuir drásticamente a mortalidade e a morbilidade.
Se for inevitável, o que temos todos que evitar é ficar doentes ao mesmo tempo, caso contrário os sistemas de saúde ficam incapacitados na sua resposta.
Há maior probabilidade de cura com sistemas de saúde do que sem eles.
Atrasar a contaminação traz muitas vantagens e achatar a curva de contágio também. Ambas garantem saúde.
Não há papel higiénico, máscaras ou álcool que nos possam salvar da nossa irresponsabilidade.
A corrida desenfreada aos supermercados pode trazer-nos mais problemas no futuro do que o não saber lidar serenamente com o COVID-19. A curva de procura de bens está neste momento claramente desfasada de qualquer realidade.
Views: 0
Depois das cheias, o lodo que enche as casas da Rua de Santa Cruz, em Díli
António Sampaio, Lusa
14 mar
Na Rua de Santa Cruz, que passa em frente ao cemitério mais conhecido de Díli, os mais velhos dizem que nunca se tinha visto nada antes como a tromba de água que na sexta-feira galgou a ribeira próxima.
As enxurradas da noite de sexta-feira causaram pelo menos três mortos, mas na proteção civil fala-se de mais, com vários feridos e pelo menos 200 pessoas desalojadas e vários feridos.
Assoreada, com lixo, com detritos acumulados e uma corrente forte, alimentada por fortes chuvas na montanha, a ribeira não se conteve nos leitos e saiu, inundando casas, a Escola Portuguesa de Díli e até o cemitério de Santa Cruz.
“Foi muito complicado. Tivemos muita água, que entra toda na casa. Nunca tinha visto isto. É a primeira vez que entra água aqui”, conta à Lusa Delfim da Costa, 62 anos, as mãos e os braços cheios de lama.
“Não temos nada, só uma ou duas pás e temos que usar as mãos para tirar tudo. Todos a ajudar a tirar terra”, explica, apontando a família, incluindo crianças, que vão enchendo um carrinho de mão com lama.
Mais à frente Manuel Correia, 57 anos, também diz que é a primeira vez desde que ali vive “há muito tempo”.
“A ribeira rebentou e a água veio com muita força. Foi um desastre para a população daqui de Quintal Boot, Quintal Kik, Santa Cruz. Há muitas casas estragadas ali dentro”, explica, apontando para um beco cheio de lama.
“Fico tudo estragado. Dentro da casa não se aproveita nada. Perdi tudo”, confirma um dos vizinhos, Armindo Manuel.
Cá fora, no seu quintal, amontoam-se enlameados os pertences que tirou de casa, algumas cadeiras de plástico, um pequeno frigorifico tombado, uma máquina de lavar e umas colunas cobertas de lama.
Praticamente ao lado, Angelina da Silva mostra a entrada da casa toda enlameada, com um colchão sujo e ainda encharcado tirado da casa onde, diz, a água chegou “muito alto”.
O impacto da lama torna-se evidente no próprio cemitério onde a enchente varreu as campas, deixando lama acumulada em todo o lado, incluindo no caminho de calçada portuguesa que marca hoje o local tornado tragicamente famoso pelo massacre de 12 de novembro de 1991.
“Ai senhor. Foi muito mau. Água arrasta tudo. Fica tudo estragado. O morro caiu na ribeira e a água entra com muita força. Passou pelo cemitério, atravessa com muita força. Aqui muitas casas, também não se aproveita nada”, explica.
Os efeitos da quantidade de detritos, terra e lama alastrada notam-se perto da Ponte Meira, a pequena ponte que atravessa a ribeira, por trás da escola portuguesa.
O leito da ribeira parece ter desaparecido e, em alguns locais, estão praticamente ao nível da estrada, o que causa receio aos habitantes locais, especialmente porque a chuva pode voltar nos próximos dias.
Seguindo o curso da ribeira, para norte, a lama e o pó são a marca dominante, com muitas pessoas a começar desde cedo a tentar limpar as casas, as lojas e os armazéns onde se acumulam dezenas de centímetros de lama.
Na estrada de Bidau, equipamento pesado tentar limpar toneladas de pedra e terra que bloquearam a passagem, enquanto ao lado alguns vão limpando como podem, com pás, pedaços de madeira e com as mãos.
Montes de lixo vão-se acumulando nas bermas.
Mais para leste, na zona de Becora, os problemas também são imensos, com grandes danos ao mercado e em particular à Escola 5 de maio onde uma montanha de lixo, lama e pedras enche agora praticamente todas as salas de aula.
Limpar os espaços vai exigir, em muitos locais, equipamento pesado e o trabalho vai durar vários dias.
No caso de Becora uma árvore gigante foi arrastada pela ribeira e bloqueou a passagem numa das pontes, fazendo acumular progressivamente terra e lama até ao ponto em que a água saltou do leito e inundou toda à volta.
A avaliação no terreno ainda está a ser feita, tanto do ponto de vista de Obras Públicas com da Proteção Civil.
“Os dados preliminares recolhidos pelo nosso pessoal no terreno indicam que há cerca de 200 vítimas afetadas pelas inundações. Mas ainda estamos a recolher os dados para ter informação mais precisa”, disse à Lusa o diretor nacional da Proteção Civil, Ismael Babo.
Numa primeira fase, que começou já na noite de sexta-feira, as autoridades estão a realojar famílias afetadas, distribuir apoios alimentares e de outros bens essenciais para “resiliência durante este período”.
Para já há três locais que estão a servir como acolhimento temporário.
Views: 0
É inútil fechar escolas, bares, piscinas, ginásios, parar romeiros, e proibir cruzeiros, jogos, rally, festivais, missas, procissões, festas do Santo Cristo, etc… etc… quando estamos a permitir a entrada de pessoas que chegam por via aérea às nossas ilhas. Não adianta solicitar o preenchimento de formulários e enviar os passageiros para quarentena nas suas residências com as suas famílias, quando qualquer pessoa que apresente ou não sintomas de qualquer coisa poderá estar a transportar o coronavírus e contagiar todos aqueles com quem se cruzam durante o percurso (avião, aeroporto, transporte, residência, etc…). As medidas de restrição ao nível do movimento aéreo são totalmente ineficazes do ponto de vista da contenção do contágio. Esta situação é inadmissível. Vão fechar os aeroportos ou precisam de uma ajudinha do povo? O esforço que será feito a partir de 2ª Feira será em vão, se não for acompanhado por medidas drásticas de isolamento, caso contrário não faz qualquer sentido!!! É puro desperdício de oportunidade. É trabalhar mal! O tempo que necessitamos é para conter a propagação do vírus. Após esse tempo, veremos como agir, se haverá vacina ou não. Agora precisamos de proteção máxima, enquanto podemos. Se pretendem continuar a trazer algumas pessoas para cá, que sejam os residentes em transito e requisitem um hotel para uma quarentena controlada e segura com direito a análises para todos.
Views: 0
Miguel Bastos Araújo, especialista em alterações climáticas, fez uma simulação para perceber como se propagará o Covid-19 mês a mês, segundo o clima. Veja o mapa que mostra a evolução
Source: Visão | Como o clima vai espalhar o coronavírus numa simulação de um investigador português
Views: 0
A personal account concerning the spread of COVID-19 in Italy went viral in March 2020.
Source: Did Cristina Higgins Pen This Facebook Post About Coronavirus in Italy?
Views: 0
Parque Atlântico às 18h30.
Aviso do Sr Dr Vasco Cordeiro foi direto e eficaz! 👏👏