SAMS encerra hospital e despede funcionários durante um mês – DN

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A 20 de março havia 5 médicos infetados e um enfermeiro. Na semana passada, o número passou para 13. O número está a aumentar, mas trabalhadores não têm dados concretos. Direção decidiu encerrar o hospital em Lisboa e clínicas de atendimento. Lay Off para todos os funcionários a partir de amanhã e durante um mês.

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Professores portugueses agredidos em Timor por causa da covid-19 | Coronavírus | PÚBLICO

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Alguns timorenses acusam os docentes de serem responsáveis pela chegada do novo coronovírus ao país.

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Expresso | Impressão 3D no ataque ao vírus: viseiras, máscaras, ventiladores estão a ser fabricados em todo o mundo (em Portugal também)

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Por todo o mundo, a tecnologia ao serviço da medicina. Nos últimos dias, quem domina os segredos da impressão em 3D tem-se redobrado em esforços para produzir os materiais que os médicos mais precisam para lutar contra a covid-19

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A OUTRA GUERRA E A BASE DAS LAJES

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****Um vergonhoso silêncio em jeito de refúgio cómodo e subserviente?

Apenas ontem, Domingo, tive possibilidade de ler o Diário Insular de Sábado. Na página 2 sob o título “Trabalhadores das Lajes temem infectar a ilha”, fazem-se considerações perturbadoras. A vários títulos. A Base Aérea das Lajes continua a ser escala de trânsito e de pernoita de militares italianos e espanhóis que se dirigem aos EUA para exercícios militares. Imagino que será coisa de magna importância e urgência. Entretanto, dada a proveniência, se o facto já não fosse razão para fundados receios, a circunstância dos voos militares serem assistidos pelos trabalhadores portugueses da Base bastaria para fazer soar os alarmes. Mas interrogo-me. Como se explica que países como Itália e Espanha mergulhados numa situação dramática, mais os EUA do outro lado também a braços com problemas graves (casos por exemplo da Califórnia e New York), se preocupem com a realização conjunta de exercícios militares? A par da verdadeira Guerra Mundial que nos foi imposta pelo COVID-19 será que anda por aí, sem nos apercebermos, uma outra guerra que justifique este desconchavo de países entulhados de problemas entretidos a brincar à tropa e que, irresponsavelmente, invadem terra alheia colocando em risco vidas? E como se compreende que o Ministério da Defesa de Portugal se reduza a um inexplicável e inaceitável silêncio sem dar resposta às perguntas que o DI lhe dirigiu? Como se compreende que um país como Portugal nos mande a todos – e muito bem! – a permanecer em casa e que gente estranha com origem em países assolados pelo Coronavírus nos invada, nas barbas da Força Aérea Portuguesa, com total desprezo pelos nossos direitos e pela nossa segurança? E que sentido faz impor-se nos Açores a quarentena – e muito bem, já que o Sr. Primeiro-Ministro está tão sensível à “continuidade territorial” que até foi de carreirinha à TAP pedir para esta continuar a voar para os Açores – e entretanto os militares estrangeiros que transitam pela Base das Lajes se comportem como quem está em terra de ninguém? Qual é o ataque que os países da NATO pensam estar na iminência de ocorrer que torna tão relevante e premente esta palhaçada de exercícios militares com tropas a cruzar o Atlântico em trânsito pelos Açores, em momento tão crítico, usando de forma arbitrária território estrangeiro e colocando vidas em perigo? Será que é preciso lembrar a quem está a consentir esta ultrajante situação, que os 11 casos confirmados nos Açores, de pessoas infectadas pelo coronavírus, são todos – todos! – importados? Ou seja, para ficar explicadinho – nenhum resultou de contágio interno. Não é nada original o que o título de uma caixa em destaque no artigo do DI que suscitou este post, deixa impresso: “Carne para canhão… ou vírus”. Mas para melhor se perceber o sentido do texto que vem depois, cito o último parágrafo que julgo ser do Chefe de Redacção: “A Base das Lajes sempre foi um enorme problema, sobretudo por Portugal se comportar como um Estado vassalo no sistema internacional em que vivemos (que ainda existe). E nós somos carne para canhão. Ou corpo para vírus”.

Partilhado com a devida autorização do autor, Dr. Ricardo Costa.

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PIB VAI BAIXAR ENTRE 4% E 20%

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Finalmente, temos projecções minimamente realistas.
Se tudo correr pelo melhor, o PIB cai 4%. (tal como eu tinha explicado no Negócios da semana, na 4ª feira: https://www.youtube.com/watch?v=8qbB3eijN24)
Num cenário pessimista, cai 20%.
No cenário central a quebra é de 10%.

A previsão central dos economistas da Católica é que a economia encolha 10%, mas no cenário otimista a contração poderá ser de 4%. No cenário pessimista poderá chegar aos 20%.

A previsão central dos economistas da Católica é que a economia encolha 10%, mas no cenário otimista a contração poderá ser de 4%. No cenário pessimista poderá chegar aos 20%.

improvisos e más soluções emLisboa

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Compreende-se que, em emergências, há por vezes que fazer ajustamentos nos serviços. Mas não se entende que os “ajustamentos” sejam agressivos contra a saúde pública, sobretudo quando são decididos pela Administração da Saúde, que deve ser a maior garante de qualidade e o melhor exemplo sanitário.

Um amigo meu, residente em Lisboa, na zona de Benfica, acaba de me ligar a partilhar a sua preocupação, inquietação e indignação.

Usualmente é seguido na USF Rodrigues Miguéis. Gosta muito do atendimento e confia em absoluto no(a)s médico(a)s dessa unidade. Já lá esteve depois de se iniciar esta emergência do Coronavírus e ficou satisfeito por ver que já tinham tomado providências para prevenir contágios no interior e no atendimento.

Hoje, voltou lá e veio alarmado. Disseram-lhe que a USF vai ser evacuada das instalações (serão afectas a outro uso, salvo erro, para tratamento de infectados com Covid-19) e vai ser transferida para o edifício onde já funcionam a USF Gerações e a USF Luz. Trata-se de um prédio de habitação com cinco andares, que o Ministério comprou há alguns anos já.

A USF Rodrigues Miguéis ficaria instalada no 5.º andar, com acessos muito difíceis e sem as menores condições para instalar os seus 30 profissionais e a espera dos utentes, nem para garantir a distância de segurança imposta pelo quadro de risco de contágio em que vivemos.

Há muitos doentes de grupos de risco e país com crianças pequenas, que terão a maior dificuldade em subirem com carrinhos se bebé até àquele 5.º andar.

Piorando o quadro, disseram ao meu amigo que alguns dos profissionais da USF Luz foram fazer o teste para Covid-19. Como será possível garantir o isolamento? É obviamente impossível de o conseguir num edifício de cinco andares, onde, hoje, já trabalham 30 + 6 profissionais de saúde e teriam de passar a trabalhar 30 + 6 + 30 profissionais.

Desolação era o estado do meu amigo, que diz que ficou sem USF Rodrigues Miguéis. Diz que tem medo de ir a um centro médico, onde terá elevada probabilidade de contrair a doença de que todos fugimos. Está indignado e pergunta: se estávamos confiantes na nossa USF, por que destroem a confiança nesta altura, em que tanto precisamos dela?

Agora, pergunto eu:

1. Por que é que ARS/Ministério não deixam a USF Rodrigues Miguéis onde está e não recorrem a outros equipamentos públicos para montar internamentos de campanha para infectados com o Coronavirus? Por exemplo, pavilhões escolares que estão encerrados nesta altura.
2. Ou, na eventualidade de as actuais instalações da USF Rodrigues Miguéis serem mesmo as mais ajustadas ao novo fim ditado pela emergência, por que não instalar provisoriamente a USF num pavilhão escolar (as escolas não estão a funcionar), garantindo a médicos, outros profissionais e utentes boa acessibilidade, espaço suficiente, arejamento e atendimento seguro e adequado?

Em baixo, fotografias do que está em causa e que gerou a inquietação do meu amigo. A primeira foto é das instalações actuais da USF Rodrigues Miguéis. As outras fotos mostram o edifício sobrelotado para onde a querem deslocar, juntando-a a duas outras USF: o edifício de habitação “adaptado”, a entrada que passaria a servir três USF e um dos gabinetes, com tudo encavalitado.

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portugal a racionar testes e camuflar estatísticas

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Andamos, muitos, a dizer isto há mais de uma semana.
A irresponsável e completamente incompetente equipa do ministério da saúde anda a combater uma tremenda epidemia com planos de contingência, burocracia, manobras dilatórias, desinformação (quando não impõe regras insensatas, dá informação contraditória e faz recomendações incompetentes). Tudo estratégias para salvar aparências e gerir o assim inevitável caminho para o descalabro.
Uma tragédia anunciada!

<<By Jorge Buescu

CONFIRMADO: PORTUGAL RACIONA OS TESTES.

Os números de hoje confirmam aquilo para que tenho estado a alertar. Pelo segundo dia consecutivo, decresceu o número ABSOLUTO de testes administrados a uma população cujo número de infectados cresce exponencialmente – e mesmo com menos testes o número de casos detectados cresce a uma taxa cada vez maior. Hoje foi efectuado o menor número de testes por infectado desde que tenho registos (10/3), exceptuando o dia da catástrofe de Ovar. Nunca se fizeram tão poucos testes, nem mesmo no início da crise. Os números sugerem que estamos a chegar ao limite dos testes disponíveis, e portanto a racioná-los.

Os números falam por si. NT são os novos testes, NC os novos casos.

20/3 NT: 2122 NC: 260
21/3 NT: 1925 NC: 320
22/3 NT: 1895 NC: 460

FONTE: Boletim epidemiológico da DGS, 20/3, a 23/3 .

Como expliquei ontem, um maior número de infectados detectados numa amostra menor significa que a taxa de crescimento está artificialmente camuflada. Pelos meus cálculos, a taxa real situa-se neste momento entre os 37% e os 40%. Muito maior do que qualquer país que estou a seguir (Itália, Espanha, Alemanha, França, Reino Unido).

Outra razão pela qual me merece pouca na precisão dos números comunicados pela DGS é a seguinte. Até 19/3 todos os números constantes dos boletins eram exactos até à unidade. A partir daí os casos confirmados passaram a ser sempre ”números redondos”: 1020, 1280, 1600, 2060. Sob o olhar treinado de um físico, ou mesmo destreinado de qualquer pessoa que tenha trabalhado em laboratório, muito dificilmente acontece por acaso — quatro vezes seguidas. Muito provavelmente são o resultado simplesmente de aproximações à dezena mais próxima. Se assim for, isto revela um facto muito preocupante: a própria DGS não sabe bem os números exactos de infectados, tendo perdido o controlo da situação.

Não compreendo como não há jornalistas que confrontem a Ministra e a DGS com esta realidade. Ninguém sabe ler os Boletins da DGS e fazer contas de subtrair?

Se estas minhas conjecturas estiverem certas, temos muitos, mas MUITOS MAIS infectados na população. Neste momento estimo entre 20.000 e 60.000. Quando (ou se) finalmente começarmos a testar sistematicamente a população, ver-se-á o número a explodir. Até lá, e como não é possível enganar a Natureza, os números mais fiáveis passam a ser os dos internamentos, internamentos em UCI e mortos, pois estes não se podem esconder. No entanto, não farei publicamente essa análise, que considero demasiado dolorosa.

Termino de novo com as orientações do Director-Geral da OMS a 16 de Março, que claramente estamos displicentemente a não cumprir. “We have a simple message for all countries: test, test, test. Test every suspected case, if they test positive, isolate them and find out who they have been in contact with two days before they developed symptoms and test those people, too.”>>