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Source: Nasceu o primeiro bebé filho de uma mãe com coronavírus no Porto – Observador
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Não sabemos ainda quantas pessoas este vírus vai matar. Muitos vão-se agarrar às certezas reconfortantes das propostas autoritárias. Mas o autoritarismo nunca foi a solução, foi o problema.
Source: Depois do vírus – ECO
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Covid-19: Portugueses “aflitos” e “desesperados” retidos nas Filipinas
Macau, China, 17 mar 2020 (Lusa) – Pelo menos “uma centena de portugueses” está retida nas Filipinas, “aflitos” e “desesperados”, sem conseguirem regressar a Portugal, disseram hoje à agência Lusa vários membros do grupo.
“Neste grupo [em Cebu] estão mais de 40 portugueses”, mas, espalhados pelas Filipinas, “segundo a última contagem, eram sensivelmente 120”, porque “há muita gente que está retida em ilha…
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E chegamos à dúzia de casos. Este foi logo detectado à chegada. Mas então e agora, quarentena obrigatória para quem chega da China, afinal? 🤔
Em tempo: afinal o passageiro veio de Madrid, fazendo ainda escala em Moscovo.
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Num novo contacto esta manhã com o empreendimento turístico Enotel Quinta do Sol, continua ao serviço uma rececionista que confirma ao FN o encerramento do hotel para a quarentena.Entretanto, o DN Madeira noticia que o teste ao turista da Quinta do Sol, de nacionalidade holandesa, deu positivo.Ao FN foi dito, pela rececionista do Enotel, que ontem um doente apresentou queixas similares ao corona vírus e que, ainda ontem, foi internado no Hospital Dr Nélio Mendonça. Segundo explicou, estão a ser feitos os testes necessários e necessitavam hoje de ter o resultado de uma outra análise.O FN solicitou um contacto com um responsável pelo hotel, mas foi-nos dito que não havia ninguém.
Source: Primeiro caso de infetado na Madeira: turista holandês com corona vírus
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Carta Aberta ao Presidente Vasco Cordeiro
Começo por uma manifestação de interesse. Tenho duas familiares muito próximas que são profissionais de saúde. Estão na linha da frente no combate ao covid-19.
Estamos numa verdadeira guerra. Não numa guerra clássica de canhões e misseis. Os nossos soldados não são os militares. Desta vez é diferente. Muito diferente. O nosso inimigo é invisível. É um maldito vírus – o covid-19.
Agora, o nosso exército são os profissionais de saúde, de bata branca, armados de máscaras, seringas, ventiladores e tubos de ensaio. O nosso exército é o Serviço Regional de Saúde (SRS).
Mas tal como uma guerra clássica, é preciso fazer tudo para que o inimigo – o vírus – não desembarque. Mas uma vez desembarcado, é necessário isolá-lo. Evitar a sua progressão e aniquilá-lo na origem.
Portanto, é urgente agir rápido. Cada hora conta. São precisas medidas concretas e precisas. Sem contradições e hesitações. Decisões coerentes e lógicas. Boa comunicação.
É preciso testar os limites da autonomia regional. Talvez seja necessário ir para além daqueles limites. Se for para tribunal, não se preocupe. Nós vamos consigo. Os Açoreanos vão consigo.
O nosso isolamento e dispersão geográfica é agora uma grande vantagem. Mas se as decisões forem atempadas e certas. Caso contrário será uma grande desvantagem, devido à nossa falta de recursos materiais e humanos.
Tome as decisões a pensar naquilo que podemos fazer. Não a contar com a ajuda de outros. Essa ajuda é incerta. Pode não acontecer na justa medidas das nossas necessidades. Já aconteceu no passado. Foram potências estrangeiras que vieram em nosso auxílio.
Utilize os nossos recursos com antecipação. Não é tempo de poupar. O orçamento tem dinheiro para aquilo que é mais necessário – salvar vida de Açoreanos. Se faltar dinheiro para o “fogotório” e obras de fachada, não se preocupe. Toda a gente vai perceber. Até lhe vão agradecer.
É mais do que tempo de investir no nosso exército. No nosso Serviço Regional de Saúde. Para enfrentar o covid19, tarda a tomada de medidas decisivas para dotar o maior e mais importante hospital – o de Ponta Delgada – dos recursos humanos e técnicos.
Mas só isso não basta. Não podemos desleixar e transferir para o Serviço Regional de Saúde a responsabilidade de nos salvar. Não é justo, nem ele está minimamente, repito, minimamente preparado para o efeito. O Serviço Regional de Saúde está mal equipado e envelhecido. Fruto de anos e anos de desinvestimento e suborçamentação. Ainda há tempo para tentar inverter algumas coisas. Mas o tempo está a esgotar-se.
Uma guerra é uma coisa demasiado importante para ser deixada só nas mãos dos generais, neste cado dos profissionais de saúde. A gestão deverá ser política. Assuma, portanto, a liderança. Afaste os irresponsáveis (e portanto incompetentes) do seu governo. Governe com acções, não com intenções.
Se fizer isso, estamos convencidos que irá salvar vidas, muitas vidas. Certamente, os Açoreanos vão ficar-lhe eternamente gratos.
João Quental Mota Vieira
Engenheiro e MBA
Artigo de opinião publicado no jornal Correio dos Açores, 17 de Março de 2020.
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Prós e Contras. Um excelente debate, particularmente a intervenção do Professor Buescu! Mas também do Professor Fausto Pinto , João Gouveia e outros intervenientes. Finalmente alguém a falar seriamente sobre a realidade da situação. Incluindo os médicos convidados por tele-conferência. Algo de saudável neste debate foi a ausência da ministra da Saúde e da Diretora Geral de Saúde. Seguramente não perceberiam do que os palestrantes estariam a falar! Enviaram uma segunda figura do governo pouco conhecida e com o paleio habitual dos comissários políticos.
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Tenham medo,tenham muito medo. Se tiverem muito medo, isto não vai ser nada. Espera, já não pode não ser nada porque já morreu muita gente
Source: Visão | O inferno da Noruega contado por um português que lá vive
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CO(n)VID(ados)… a ler
Quinta-feira, 12 de março de 2020
Uma aluna assegura-me que o coronavírus estava previsto na Bíblia.
Não aprofundo o tema. Não conheço a Bíblia ao pormenor e a aluna pode ter razão.
Uma vez estiveram em minha casa umas senhoras que tinham testemunhado qualquer coisa, já que se identificaram como testemunhas. Também elas viam coisas na Bíblia. Tudo o que queriam provar estava na Bíblia.
E eu deixei-as produzir as suas alegações, enquanto sentenciava intimamente que, na próxima batidela na porta que me cheirasse a depoimentos testemunhais, havia de arranjar uma desculpa qualquer para não as receber, desculpa que até poderia encontrar na Bíblia, já que lá está tudo.
O fim do Mundo na minha sala de estar é que não queria outra vez.
No corredor do intervalo, outra aluna oferece-se para me desinfectar. Disse-lhe que já estava desinfectado, que ela poupasse o gel que tem num frasquinho transparente. Mas ela está decidida a desinfectar naquele intervalo, enchendo de gotas as palmas das mãos dos colegas mais próximos, que depois esfregam as mãos umas nas outras, com ar ufano de quem está livre de qualquer maleita até avançada idade.
Aprecio mais desinfeções que profecias.
Sexta-feira, 13 de março de 2020
Sexta-feira, 13. Passámos de alerta para contingência. Estaciono o carro no parque da escola e fico a ver um avião que se faz à pista das Lajes. Neste momento já sei que a escola vai fechar. Mas o aeroporto continua aberto. Contingências da vida…
Encontro um colega que já não vejo há muito tempo, porque se dedicou a funções sindicais. Dou-lhe um abraço, que ele recebe. Uma outra colega que está com ele avisa que estamos a violar as regras de prevenção de contágio. Só que tenho uma tendinite no cotovelo. Vai-me doer andar para aí a dar cotoveladas. Mas registo as cautelas da colega desconhecida. Se a conhecesse, não queria abraços…
Os alunos também já sabem que a escola vai fechar. Mas não estão felizes.
Ficam sempre felizes quando a escola fecha. Mas sentem que uma coisa é um furacão, que vem e vai-se embora, outra coisa é um vírus, que pode ficar. Estão assustados.
Faço a pedagogia nas aulas. Já a fazia, aliás, antes do alerta. Não são férias. Não se juntem na prainha. Protejam-se e aos seus. Amem-se pelo cotovelo.
À tarde, um episódio mostra que temos todos de ter muita calma.
O Presidente do Governo Regional vai fazer uma comunicação às 14h30m. A RTP-Açores organiza um programa de informação, enquanto o Presidente não aparece. Uma jornalista e três comentadores.
Todos dizem coisas muito acertadas. Que talvez seja melhor fechar os aeroportos. Que mais vale a saúde de um açoriano que um avião cheio de turistas. Que o nosso isolamento, tanta vez desvantajoso, desta vez é um céu, se for bem gerido.
Passa uma hora. Passam duas horas. O Presidente está atrasado e os comentadores continuam a dizer coisas certas. Uma delas sobre a importância dos meios de comunicação. Do papel que têm de cumprir para informar correctamente todos nós. Da Secretária da Saúde que só dirá asneiras, depois corrigidas pelo Director da mesma Saúde, que já saberá mais da poda. Dos comunicados desastrosos do Gabinete de Apoio à Comunicação Social…
Finalmente o Presidente chega. No ecrã, a sua imagem está instável, tremida. O som está fraco, com cortes.
A RTP-Açores certamente tratou atempadamente de tudo para que a comunicação fosse perfeita. Não tenho dúvidas disso. Os meios técnicos seriam os melhores. Mas a emissão foi péssima. Sem culpa de nenhum dos intervenientes, mas falhou.
A jornalista pede desculpa. Depois de falar tanto sobre a importância dos meios de comunicação social e do papel competente que deverão cumprir nesta crise de saúde pública, é uma pena que tenha falhado a transmissão do Presidente do Governo. Certamente não foi boicote. Todos os profissionais envolvidos na emissão televisiva quereriam que tivesse corrido bem e tudo fizeram para que assim fosse.
Mas, apesar disso, alguma coisa (grave) falhou. Todos os cuidados foram poucos.
A RTP-Açores pede desculpa por não termos conseguido ver e ouvir bem Vasco Cordeiro, numa matéria tão importante. E nós desculpamos.
Mas se a RTP-Açores falhou, dotada de profissionais competentes e a lidar com material técnico que dominam, é possível que falhe o Governo, algum hospital ou algum médico, a lidar estes com uma realidade desconhecida até há bem pouco tempo.
Vamos todos ter calma…
Domingo, 15 de março de 2020
Confirma-se o primeiro caso na Terceira. Sujeito a contra-análise.
António Bulcão
antoniobulcao59@gmail.com
(publicada hoje no Diário Insular)
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‘Não se consegue combater um incêndio com os olhos vendados, você não consegue parar essa pandemia se não souber quem está infectado’, disse o diretor-geral da entidade, Tedros Ghebreyesus.
Source: OMS defende testes em massa e diz que Covid-19 já matou crianças | Coronavírus | G1