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  • HDES suspende todas as consultas, exames e cirurgias que não sejam urgentes e inadiáveis – Açoriano Oriental

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    O Hospital do Divino Espírito Santo (HDES) de Ponta Delgada decidiu suspender as consultas externas presenciais, os exames, os tratamentos e as admissões programadas em internamento e cirurgias, com as únicas exceções a serem os casos urgentes, prioritários e inadiáveis.

    Source: HDES suspende todas as consultas, exames e cirurgias que não sejam urgentes e inadiáveis – Açoriano Oriental

  • FILIPE TAVARES · A SATA É NOSSA, ISOLAMENTO JÁ!

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    A SATA É NOSSA, ISOLAMENTO JÁ!
    17 de Março 2020
    Filipe Tavares

    No passado dia 14 de Março o nosso Presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Vasco Cordeiro, solicitou ao Governo

  • URBANO, CARLOS FARIA S. JORGE, PIANOS DE MAR “Ao Eduardo Bettencourt Pinto”

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    CARLOS FARIA

    S. JORGE, PIANOS DE MAR

    “Ao Eduardo Bettencourt Pinto”

    Do Corvo a Santa Maria…
    Fico na ilha de São Jorge: com laços de luz
    nos ouvidos à espera que o moinho
    do morro das Velas venha um dia
    a moer a memória da distância
    e o morro de Lemos seja da altura
    da lua!

    Nas ruínas da casa de Francisco de
    Lacerda há-de haver um piano
    com cauda de mar
    que vá desde a Fragueira à Fajã
    de S. João
    e passe o seu silêncio através do canal
    nas asas dos grilos!…

    Fico em São Jorge para ouvir
    o mar dar a volta ao silêncio
    e cobrir de azul toda a água da noite
    e ver o funcho a crescer pelos caminhos!

    Espero no cais das Velas o regresso
    dos pescadores e canto a raiz
    das conteiras ao sol da manhã.
    Fico em São Jorge
    como um homem antigo cheio
    de hábitos modernos. Como um
    peixe de sangue quente, coração
    e mãos ardentes, capaz
    da colheita do milho
    e da carícia humana dos poemas!

    Fico em São Jorge:
    – Viajar sem Viajar!

    («São Jorge – ciclo da esmeralda», 2.ª ed. Velas, 1992)

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  • FÉLIX RODRIGUES, A distância social e o COVID-19

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    Partilha-se o meu artigo de opinião publicado no jornal Diário Insular de Hoje.

    A distância social e o COVID-19

    Temos que recuar aos anos 20 do século passado para recuperar o Modelo Epidemiológico SIR de Kermacke e McKendrick, para termos uma ferramenta que preveja o desenvolvimento de uma epidemia numa extensa população, à semelhança do que se passa com o COVID-19. As variáveis que aí se encontram permitem-nos entender como a infeção se liga a comportamentos e atitudes dos governos e da população.
    A redução da epidemia nesse modelo passa por estabelecer distâncias sociais adequadas e por outro lado tem em conta o número de pessoas que se vão tornando imunes. Isso não é válido neste momento para qualquer lado, exceto China e talvez Itália. Há quem aposte nas duas vertentes, equilibrando o número de infetados com o aumento do resguardo social. A diminuição da taxa de contactos sociais entre indivíduos ocorre normalmente aos fins de semana, onde as famílias estão mais em casa do que durante a semana. No mínimo dos mínimos devemos reduzir os nossos contatos a metade do que era habitual antes desta epidemia.
    Temos também que atender à distância mínima que devemos estar das outras pessoas, especialmente, quando tudo é aleatório. Essa distância mínima tem sido considerada de um metro, mas no modelo epidemiológico em análise isso corresponde a uma unidade, unidade essa que ainda não é muito clara. Assumamos então ser razoável no mínimo um metro.
    A natureza dos contatos sociais é muito diferente nos diversos grupos etários: Normalmente os mais novos têm maior frequência de contactos do que os mais velhos, daí que juntar mais novos com mais velhos claramente só aumenta a taxa de contacto entre todos os elementos dos grupos.
    Com o tempo, tudo isso tenderá para o equilíbrio, pois em média, todos tentarão não ser infetados, mantendo as distâncias de segurança e diminuindo os contactos sociais.
    Dependendo da virulência, e neste caso o COVID-19 é mais virulento que a gripe, as regras de higiene permitem não só que um simples indivíduo não fique doente, mas pretende essencialmente que não seja agente de propagação da doença à comunidade. Não é só uma medida de proteção pessoal mas também uma medida que visa diminuir o aumento dos focos. Restringir os contactos às pessoas que se conhecem, retiram dessa equação as infeções aleatórias, que são as mais frequentes.
    Havendo várias cadeias de transmissão, o isolamento profilático permite por exemplo que o marido possa acompanhar a esposa se ela ficar infetada, como se prepara para ser ajudado por ela quando ele próprio vier a ser infetado e ela curada, pois a probabilidade de tal acontecimento é mais elevada.
    Controlar entradas de pessoas infetadas numa região é aconselhável só até ao momento em que não existam vários focos de infeção num determinado local. Havendo vários focos de transmissão numa comunidade, o controlo de viagens não tem qualquer efeito e o fecho de fronteiras também não, a não ser que se tente evitar contágios noutros locais fora dessa região infetada, e nesse caso é pertinente que as outras regiões não estejam também elas no mesmo grau de infeção. Isso porque até os viajantes querem manter-se em níveis máximos de segurança e reduzem os contactos sociais e aumentam inconscientemente as distâncias de segurança.
    Apesar da epidemia estar a crescer em todo o lado, é facto que vai continuar a crescer, se não se mantiverem por alguma razão as distâncias de segurança e não haja uma diminuição do número de contactos. É óbvio que se isso não ocorrer naturalmente os governos vão implementar essas medidas. Os efeitos dessas medidas não se repercutem no imediato, no máximo podem ter efeitos semanas depois.
    Separar grupos infetados de não infetados é sem dúvida o procedimento normal, apesar de no grupo de não infetados poderem existir infetados.
    Perante o que se expôs, resulta desse modelo que se devem evitar contactos com desconhecidos, pois é aí que não há qualquer controlo de variáveis, mas isso pode implicar apenas e tão só manter-se a uma distância de segurança adequada.
    Se o afastamento social implicar um aumento de contactos, esse isolamento social deverá ser evitado e continuar-se com a atividade normal. Vejamos um exemplo: Um agricultor que trabalha apenas com um funcionário durante o dia, e vice-versa, se eles ao estarem em isolamento social estão em contacto com famílias numerosas, tal isolamento não é tão eficaz como se pode pensar. Essa situação é completamente diferente de quem tem contacto permanente com o público. Quem o tem, deve exigir a distância de segurança.
    Evitar ajuntamentos é manifestamente adequado, pois diminui drasticamente os contatos sociais e como tal este é um dos fatores mais importantes no controlo de uma epidemia.
    O que se passa com as infeções normais onde a taxa de infeção é usualmente 1, ou seja, uma pessoa infeta uma pessoa, o número de casos cresce inevitavelmente. No caso do COVID-19 essa taxa é de 2.2, o que significa uma pessoa infeta em média duas pessoas, implica que o seu crescimento é muito mais acentuado do que vimos nas últimas pandemias.
    É baseado neste modelo SIR e no seu número básico de reprodução de 2.2 que se afirma que o COVID-19 infetará 70% da sociedade. Tal cenário não acontecerá porque tal resultado não conta com os comportamentos das pessoas e dos governos, ou seja, assume que perante um cenário de infeção serão apenas algumas pessoas que começarão a assumir algumas distâncias de segurança até que praticamente toda a gente o faça numa situação de equilíbrio.Não conta com medidas políticas que poderão ser capazes de obrigar a que haja uma diminuição das taxas de contactos pessoais ou regras para as distâncias de segurança.
    Após contágio, a maioria dos casos manifesta-se em 5,1 dias, mas pode de facto vir a desenvolver-se até aos 14 dias. Por questões de elevado grau de segurança, os governos decretaram a quarentena de 14 dias. Há nesses valores, no primeiro caso, um certo conforto psicológico( 5,1 dias) e no segundo, um pragmatismo importante (14 dias).

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    Comments
    • Ana Ferreira Muito obrigado pela sua delicadeza de,por outras palavras explicar o que se vai passando embora,alguns teimem em não perceber!É mau!Para eles e para nós!
  • COVID 19 ESTOU PARANOICO? PERGUNTAS SEM RESPOSTA VIRAL, chrys c crónica 324

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    CRÓNICA 324 PERGUNTAS SEM RESPOSTA VIRAL 17,3,20

    Acordo neste oitavo dia de quarentena autoimposta, ainda me sinto saudável mas assolado por dúvidas.

    Se só há ou havia, 4 ventiladores nos Açores o que foi feito para arranjar mais para mais hospitais e / ou centros de saúde? O Presidente da Câmara Municipal do Porto arranjou maneira de os chineses trazerem mais alguns, e nós cá o que fizemos, o que estamos a tentar fazer?

    Faltam máscaras por toda a parte, será que algo foi feito para termos mais e para as distribuirmos por hospitais e pela população em geral? Eu encomendei as que pude e não eram baratas. O meu filho ontem teve de ir à farmácia e ao veterinário com uma e olhavam para ele como se tivesse a lepra, mas o normal era ele usar uma para tentar reduzir os riscos. Depois de chegar despiu-se e toda a roupa foi lavada a 60 ºC. mas não vejo muitas recomendações nesse sentido para os que trabalham fora de casa? Ou será porque vivo numa zona rural da costa norte de S Miguel e os vaqueiros pensam que não contrair o vírus nas vacas? Se calhar nem sabem que o vírus existe pois continuam a frequentar os cafés e tascas como se nada se passasse.

    Quando formos atingidos como vai ser? A Força Aérea vai evacuar todos os infetados como estava previsto? E haverá lugar para eles serem tratados na Península Ibérica? Cá, já sabemos que não temos meios para os tratar. Temos meios da Força Aérea para acudir a todas as ilhas que precisem de evacuar doentes?

    Tudo isto me preocupa e fico sem respostas, quando em volta a vida no campo decorre como se nada se passasse, excetuando as escolas fechadas a vida aqui decorre normalmente na calma ancestral destas freguesias rurais.

    E quando não houver ventiladores para os infetados? (creio que eles nem chegam para os doentes normais de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica que cá temos, a minha mulher sofre duma doença deste tipo e eu preocupo-me..) e quando não houver meios de evacuar os doentes nas outras ilhas?

    Falta álcool etílico nas farmácias e grandes superfícies e ontem no jornal anunciavam duas lojas em ponta Delgada a vender pequenos frascos a 15 euros. Pergunto onde anda a nossa ASAE (IRAE) depois destas denúncias?

    Ao fim de tantos dias em casa estarei a ficar paranoico com as notícias de mais e mais casos na Espanha, Noruega, China, Itália, etc.…? espero que não mas gostava de ter mais certezas e mais respostas, mas suspeito que aqui nos Açores vamos ter de nos desenrascar sozinhos e sem meios para o que aí vem… cancelem as obras faraónicas e vão buscar ventiladores ao fim do mundo para termos algumas hipóteses de sobrevivência. Isto são meios pequenos e fechados, se um apanha toda a freguesia fica contaminada, é assim em circuito fechado que a vida nestes locais funciona….talvez não tanto em ponta Delgada, Angra ou outras cidades e vilas…

    E aqui fico a aguardar o desastre anunciado enquanto em Lisboa o Presidente da República se esconde e convoca um órgão consultivo de velhos sem contacto com a realidade pois quer escudar-se se a sua decisão correr mal, o que corre mal é a sua indecisão….e o governo da república que quer a todo o custo manter a economia a funcionar não entende que ela vai parar, mis tarde mas de forma mais prolongada, quanto mais tarde a parar.

    Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA]

    Para o Diário dos Açores (desde 2018) Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e Tribuna das Ilhas (desde 2019)

  • encerrar aeroporto nos açores joao gago da camara

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    ENCERRAMENTO DOS AEROPORTOS AÇORIANOS, HOJE NA VISÃO

    Relevo hoje na Visão a posição corajosa do Dr. Vasco Cordeiro, Presidente do Governo Regional dos Açores, em afrontar António Costa e o Governo da República, exigindo à República o encerramento imediato dos aeroportos açorianos.
    Boas leituras e abraços.

    Lei é lei até ser alterada, mas Vasco Cordeiro, com as consequências políticas e outras que essa posição lhe poderá trazer, assume, corajosamente, que ” vale a pena correr o risco de desobediência à legislação nacional”

    VISAO.SAPO.PT
    Lei é lei até ser alterada, mas Vasco Cordeiro, com as consequências políticas e outras que essa posição lhe poderá trazer, assume, corajosamente, que ” vale a pena correr o risco de desobediência à legislação nacional”