imigrantes indesejados, anos 60

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O que era dito na França a propósito dos emigrantes portugueses:
“São esquisitos, baixos e com bigodes e barbas. Chegam, na esmagadora maioria, homens. Elas, quando vêm, cobrem os cabelos com panos e não usam saia acima do joelho. Muitas são proibidas pelos maridos de cortarem o cabelo. Por vezes, eles ameaçam-nas com uma chapada ou um murro; elas, subservientes, baixam a cabeça e colam as mãos ao ventre. Trazem com eles uma paixão fervorosa pela religião. Usam colares com o símbolo das suas crenças e são capazes de dar mais do que têm para que o seu local de culto, na sua terra natal, tenha um relógio ou um telhado novo. Rezam, pelo menos, de manhã e à noite. Se puder ser, ao final da tarde, cumprem mais um ritual.
Chegam sem falar uma palavra da nossa língua. Parece que fogem de uma guerra qualquer lá no país deles, da fome e da miséria. (…) Atravessam países inteiros a pé ou à boleia para chegarem aqui. Pagam milhares para saírem do seu país e vêm ficar na miséria. Alguns têm muitos filhos, muito mais do que aquilo a que estamos habituados. Deixam-nos sozinhos ou com os irmãos mais velhos, que não vão à escola. Mas são muito trabalhadores.
(…)
São diferentes de nós e isso causa-nos má impressão. Não são muito limpos, cospem para o chão e as suas maneiras em público deixam muito a desejar. Vivem em bairros de lata que mais parecem campos de refugiados. Não sei como conseguem.”
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“́ “. Ricardo M. Santos.2015
Foto de Immigrées portugaises dans un bidonville. Saint-Denis (Seine-Saint-Denis), 1966-1967.
Do mural de Paulo Maia Fernandes.May be a black-and-white image of 3 people and crowd

Prémio Nobel da Paz atribuído à opositora venezuelana Corina Machado

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O Comité Norueguês anunciou esta sexta-feira a atribuição do Prémio Nobel da Paz a Corina Machado, rosto da oposição venezuelana a Nicolás Maduro. Corina Machado foi laureada “pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela”.

Source: Prémio Nobel da Paz atribuído à opositora venezuelana Corina Machado

miséria e droga em pdl

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May be an image of 7 people

Hoje às 11 horas da manhã, em frente à Matriz de Ponta Delgada, turistas em barda, um dorminhoco fazendo dos degraus da Igreja cabeceira, coitado, com subsídios, quarto para dormir mas, como gosta muito dos turistas, dorme ali para que o vejam na sua “pompa e aérea (ou será terreste?) formusura”. Na rua do Provedor, à mesma hora, dois, mais jovens, sentados no passeio, fumavam qualquer coisa estranha. Numa rua central, dois labregos insultavam uma idosa e uma professora com palavrões soezes e irrepetíveis. Se a autoridade não intervier isto ameaça ficar incontrolável!!!

Ló Rego Costa

Já está fora de controlo.

Trabalhadores portugueses ao serviço dos EUA nas Lajes sem salário atualizado – jornalacores9.pt

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Os trabalhadores portugueses ao serviço do contingente militar norte-americano na Base das Lajes, nos Açores, estão sem o aumento salarial anual e desconhecem o futuro dos colegas temporários, revelou hoje a Comissão Representativa. A Comissão Representativa Trabalhadores das Forças dos Estados Unidos Estacionadas nos Açores, liderada por Paula Terra, denuncia a “grave situação laboral, marcada […]

Source: Trabalhadores portugueses ao serviço dos EUA nas Lajes sem salário atualizado – jornalacores9.pt

apresentação do livro “Diário de um homem só”

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consegui montar uma reprodução da apresentação do livro “Diário de um homem só”

com os poemas iniciais, a música e os discursos de Diana Zimbro e Almeida Maia (em texto e em voz gerada por IA)

além das fotos que a livraria recolheu pela lente de Paulo R. Cabral.

ver e ouvir em

/coloquios.lusofonias.net/2025diario

 

/coloquios.lusofonias.net/2025diariohttps://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2025/10/diarion-de-um-homem-so.pdf