“Isto é o Bengala(desh)”, terá exclamado João de Silveira, fascinado diante da vastidão verde e líquida do delta do Ganges. E, sem o saber, aquele navegador português do século XVI reconhecia algo de familiar: a hospitalidade das gentes, o gosto pelas cores vivas, a força da fé e o engenho no comércio e no mar. […]
A mulher de 80 anos terá ido numa excursão à ilha Lizard, na Austrália, e não regressou ao navio de cruzeiro, que abandonou o porto sem a passageira. Foi encontrada morta no dia seguinte.
“Pico, Passado, Presente e Futuro dos valores que moldaram uma ilha
A ilha do Pico foi, durante décadas, sinónimo de valores singulares e profundamente enraizados no carácter das suas gentes. A memória coletiva lembra um povo forjado pela dureza das lides do mar e da terra, resiliente perante as febres que marcaram a história da ilha e as adversidades que moldaram o destino dos Picarotos e Picarotas. Falava-se de honra, lealdade, entreajuda, humildade e dignidade. Estes princípios funcionavam como âncora moral e social, cimentando uma cultura de respeito, sobriedade e comunhão.
O presente evidencia um cenário mais turvo. A sociedade local, tal como tantas outras, sofre os efeitos de um mundo que acelera, que recompensa o oportunismo e onde a visibilidade frequentemente ultrapassa o mérito. Constata-se a erosão de valores outrora inabaláveis, traduzida em episódios que afrontam a memória dos que partiram e que atingem até os mais jovens. O fenómeno de instrumentalização da honra familiar e a disposição de alguns indivíduos para negociar a própria dignidade ilustram uma regressão ética corrosiva. Trata-se de um processo que mina a confiança comunitária e agrava tensões latentes.
A crise de confiança nas instituições representa um vetor central deste contexto. A percepção de politização, favorecimentos e círculos de influência informal contribui para um sentimento de injustiça estrutural. Quando as instituições perdem credibilidade, abre-se espaço à frustração e ao ressentimento, que podem degenerar em conflitos sociais e pessoais. A ausência de transparência, aliada à cultura dos pequenos favores, cria terreno fértil para um ciclo vicioso de descrédito e desagregação social.
Apesar deste quadro sombrio, subsiste uma responsabilidade coletiva e intergeracional, salvaguardar os valores que dignificaram o Pico e recuperá-los enquanto património cultural e moral. Resgatar a frontalidade, a humildade, o sentido de comunidade e a coragem no agir constitui uma urgência ética. Tal esforço implica educação, exemplo público, transparência institucional e, sobretudo, a valorização da verdade sobre a conveniência.
O futuro dos Picarotos e Picarotas dependerá da capacidade de reconstruir esta arquitetura moral. As regatas, símbolo vivo da identidade marítima, devem ser acompanhadas pela regata dos valores. Trata-se de restaurar a confiança e a coesão social, honrando a memória dos antepassados e garantindo que as novas gerações herdem não apenas tradições, mas também princípios, Valores e Dignidade.
A grande questão não reside no que mudou, mas sim naquilo que ainda pode ser preservado. O destino do Pico exige coragem civil, retidão coletiva e o compromisso de afirmar que a dignidade não é moeda de troca. O passado oferece a matriz, o presente convoca à reflexão e o futuro dependerá da escolha entre decadência e revitalização moral.”
Quem assim pensa, provavelmente fruto de coitos mal amanhados, não sabe e nem ideia faz, nunca desfrutou de um coito prolongado, alongado, bem esgalhado, num dia inteiro a “coitar”!!
O coito pode ser “capitalista”, se um dos dois ou os dois visarem juntarem trapinhos e o capital herdado dos pais.
Quem assim pensa, como no caso presente, pode muito bem ser resultado de um coito interrompido, o que é sempre “frustrante”!
Por vezes, a falta de estímulo no coito, tem como resultado criaturas degeneradas, pode muito bem ser o caso!
Entre a perversão do coito e a perversão da burrice, prefiro de longe o primeiro. E a propósito de coito, aqui vos deixo a preciosidade que s segue:
Estávamos em 1982 e a Assembleia da República debatia a despenalização do aborto. O então deputado do CDS, João Morgado, argumentou: «O acto sexual é para ter filhos». Natália Correia (na altura deputada eleita pelo PPD) subiu à tribuna para responder com um poema muito original. As gargalhadas obrigaram à interrupção dos trabalhos.
É um recurso narrativo adorado pela ficção científica: todo o nosso universo poderá ser uma simulação a correr no supercomputador de alguma civilização avançada. Mas uma nova investigação prova matematicamente que isto não é apenas improvável — é impossível. Há alguns anos que damos notícias aqui no ZAP de mais um estudo ou uma teoria que sugere que o nosso Universo é uma simulação de computador. Há quase tanto tempo quanto isso, pelo menos desde 2016, que noticiamos também estudos que sugerem o contrário: que o Universo em que vivemos afinal não é uma simulação. E vá, há ainda pelo