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Polícia Judiciária procura terceiro suspeito de homicídio qualificado | Antena 1 Açores
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…estão em prisão preventiva.
Source: Polícia Judiciária procura terceiro suspeito de homicídio qualificado | Antena 1 Açores
Detidos dois homens em Ponta Delgada por homicídio esta semana na zona do Paim | Antena 1 Açores
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…que acabariam por causar a sua morte.
Source: Detidos dois homens em Ponta Delgada por homicídio esta semana na zona do Paim | Antena 1 Açores
DIÁRIO DE UM HOMEM SÓ APRESENTADO DIA 25 lajes flores
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nas lajes das flores dia 25 ver detalhes em https://coloquios.lusofonias.net/XL/
“SATA-TE” E ESPERA PORQUE FICAS EM TERRA
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“SATA-TE” E ESPERA PORQUE FICAS EM TERRANo nosso modelo político há quatro grandes funções do Estado: educação, saúde, defesa/ segurança e protecção social. Porém, função não menos relevante, talvez não tanto valorizada pelo comum habitante de um território sem descontinuidades, é, e cito a ATM, “a mobilidade, direito fundamental que deve ser inequívoco e irreversível, garantindo que todos os cidadãos possam deslocar-se de forma acessível, eficiente e sustentável”. Convenhamos, numa realidade arquipelágica a sua importância é vital.Os tempos da TAP já lá vão, dissipados numa estranha bruma que nunca permitiu enxergar o motivo do seu desaparecimento nos céus do Faial. Mais tarde, um concurso traria a possibilidade da rota ser assumida por uma certa companhia privada, que nunca aterrou, tendo até reclamado judicialmente da decisão antes do seu desastre final. E assim eis que chega o monopólio da dita empresa de bandeira da Região, especialmente para gáudio de alguns, não sendo difícil descortinar a razão…Entretanto, fosse por mau-olhado, pela economia de escala, escassez de recursos, crises nacionais e internacionais e/ou, quiçá, fosse sobretudo pela turbulenta gestão global ao longo dos anos de viagem, como os relatórios oficiais põem de manifesto, a verdade é que a SATA cada vez borrega mais e mais e não aterra calma e definitivamente como seria exigível. Para evitar o escrutínio e o rombo na algibeira do contribuinte, o azimute escolhido foi o da privatização, mas a pergunta que se impõe é óbvia: se sob a batuta do GRA é o que é, quem nos garante que na alçada de um privado o serviço público, diga-se, verdadeiramente adequado a quem dele depende, será cumprido?Atrasos das aeronaves, bagagens em terra e cancelamentos estão autenticamente em piloto automático. Mas mais dramático e inaceitável é o completo vendaval que se abate cada vez mais violentamente sobre o dito direito à mobilidade de quem vive por cá. Publicita-se selvaticamente os Açores, melhor dito, S Miguel e Terceira, como destino turístico para quê? Os transeuntes ali ficam. Os de cá não saem durante dias a fio, nem com escala, e nem sequer os doentes com necessidades diagnósticas ou terapêuticas escapam ao imbróglio, seja para rumar a outra ilha, seja à península. Vergonhoso é o termo, uma miséria que já nem sequer é somente típica de certos períodos críticos do ano. Querem fixar gente nestes pequenos atoleiros à tona do oceano que nem garantida tem a saída por um qualquer sério percalço familiar?Sim, o governo anterior, como piloto-mor da companhia, pode ter toda a responsabilidade desta rota de colisão, mas chega de aulas de história, de dirigir com os olhos cravados no retrovisor, um tique comum a todos os políticos da treta, porque a Terra já deu suficientes voltas ao sol para que este tremendo problema não fosse mitigado pela actual Tutela. Aos decisores cabe o diagnóstico e o tratamento. A plebe, que não se preocupa com essa caixa negra, exige resultados. Que os governantes e deputados que vejam os queixumes nos média e nas redes sociais, pois a primazia nos lugares, fruto desse estatuto, tolda-lhes a penosa realidade onde plana o cidadão comum. Assobiando para o lado, como tem ocorrido, só pode ser por má-fé ou pura incompetência.E já agora onde anda aquele grupo de cidadãos cá do burgo tão prolixamente preocupado com a mobilidade e a aeronáutica, que agora vai gemendo de vez em quando, mas que tanto ruído outrora fazia? Apetece questionar: na altura eram motivações genuinamente sociais ou apenas políticas?Isto tem vindo de mal a pior e ultimamente a queda tem sido vertiginosa. Para cúmulo, há um perpétuo irritante no final de cada viagem da e para Horta: “Foi um prazer tê-los connosco e obrigado por voarem com a SATA”. Ora porra, que remédio (isto dito de forma soft para não recorrer a um vitupério)!All reactions:Henrique Schanderl and 2 others
os colóquios da lusofonia foram à RTP Açores
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https://www.rtp.pt/play/p1766/e844368/acores-hoje (tudo)
https://coloquios.lusofonias.net/XL/RTP%20ACORES%20HOJE%20.html (só sobre o colóquio)
também saiu anúncio bem ilustrado no 1ª Fila RTP Açores (mas ainda não se consegue visualizar=
Quase 50 anos depois, um dos 23 militares do Agrupamento de Cavalaria de Bobonaro revisitou Timor
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Reféns no Paraíso, na RTP 1, dia 23 /04
Quase 50 anos depois, um dos 23 militares do Agrupamento de Cavalaria de Bobonaro revisitou Timor com uma equipa da RTP
SANTA MARIA E OS BURACOS
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É difícil falar de Santa Maria sem tropeçar — literalmente — nas estradas.
Hoje, circular pela ilha é um exercício de paciência. Já não estamos no domínio da mera degradação. Estamos no domínio do absurdo — um absurdo rachado e esburacado com notável consistência. Não é apenas falta de manutenção. É sinal de prioridades mal definidas.
As estradas de Santa Maria tornaram-se numa metáfora trágica: estão lá, são indispensáveis, mas seriam evitáveis — se houvesse alternativa, que não há — e são ignoradas na prática pelos seus responsáveis. Buracos? Há. Marcas rodoviárias? Às vezes. Asfalto? Aparece quando calha, para tapar mal um ou outro buraco, com uma previsibilidade quase poética — só não é bela.
As vias da ilha — regionais ou municipais, pouco importa quando se sente o impacto no volante — são um exemplo perfeito de como, às vezes, todos têm um bocadinho de culpa e ninguém tem solução. Intervenções surgem, mais ou menos discretas, com o objetivo claro de passar a ideia de que algo está a ser feito, mas o problema de fundo, esse, persiste. O que falta não é um jogo de responsabilidades, mas uma visão mais ampla, que considere as estradas da ilha como um todo.
Santa Maria quer afirmar-se como destino turístico. E tem quase tudo para isso. O que não tem, curiosamente, são estradas à altura dessas ambições. Ou melhor: tem — mas mais parecem uma prova eliminatória do que um acesso. Promover a ilha nestas condições é como abrir um hotel de cinco estrelas cujo caminho obriga os hóspedes a passar por um campo de obstáculos.
Queremos turismo? Queremos. Temos tudo para isso: uma ilha fantástica e gente que sabe acolher. Mas esquecemo-nos do essencial — o acesso. Não se promove uma experiência positiva quando o percurso para explorar os encantos da ilha é um teste à suspensão do carro e à paciência de quem nos visita.
É difícil levar a sério uma estratégia que esquece o básico. Porque, por muito que se fale de investimento e de futuro, há uma verdade simples: ninguém volta ao sítio onde quase partiu o eixo da frente.
E mais do que uma questão de mobilidade, é uma questão de dignidade. As estradas não servem só para circular — servem para ligar, dinamizar, integrar. Quando se deixa uma ilha entregue a buracos e promessas, o que se diz, mesmo sem palavras, é que há prioridades mais importantes do que as pessoas que cá vivem.
Chega uma altura em que já não se esperam milagres — apenas que o caminho para casa seja menos acidentado do que o rumo político que o deixou assim. No fundo, todos queremos o mesmo: chegar ao destino sem perder a suspensão… nem a esperança.
Talvez haja quem se identifique com os buracos no caminho… e, se tiver sorte, consiga ultrapassá-los! Outros não.

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