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  • MAcau e o controlo de identidade pela pandemia

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    Unregistered Macau Pass holders face paying full MOP 6 fare next month.
    New scheme, which comes into effect 11 December, steers passengers into using their real names and contact details.
    Unregistered Macau Pass holders will need to pay full bus fares, MOP 6 per ride, starting on 11 December, the Transport Bureau has announced.
    Aiming to trace close contacts of Covid-19 patients more efficiently, the government has liaised with Macau Pass and the two local bus companies to implement the “bus rider real name registration scheme”.
    Those who register their Macau Passes can continue to enjoy a discount starting on 11 December.
    The registration period for the Macau Pass starts on 27 November at 10 am.
    Residents need to first sign up online, then go to one of the card-tapping spots to activate their Macau Pass.
    When residents sign up to register their Macau Pass, they will need to provide their Macau Pass number, card holder’s name, and mobile phone number.
    After cardholders receive a confirmation message, they can activate their cards at one of the city’s 130 card-tapping spots which are located at the bureau’s service area, public car parks, Macau Pass customer service centres, public bus terminals, nucleic acid test stations, and the six gaming operators.
    Residents who hold a senior citizen pass, student pass, disability pass, auto-top-up card, third round of e-consumption smartcard (validity period until 31 December), and MPay bus pass will not need to be registered.
    Up to three Macau Passes can be registered with one mobile phone number.
    Starting at midnight on 11 December, all holders of unregistered or inactivated cards will be charged the full fare, which is MOP 6 instead of the MOP 3 subsidised normal fare on public buses and MOP 4 for express routes, until the card is fully registered and activated.
    In order to be able to track passengers who paid with cash or unregistered Macau Passes, the bureau will gradually implement a system to record their travel history.
    The bureau urged residents to register their Macau Pass as soon as possible, stressing that anyone who needs help can go with their mobile phone and Macau Pass to any of the Macau Pass customer service centres or one of the card-tapping spots for assistance.
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  • DA MINHA JANELA

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    129. CRÓNICA 129, DA MINHA JANELA, 13 maio 2013

     

    Das ameias do meu castelo, desta janela aberta sobre o mundo vi muita coisa e continuo a ver um planeta em permanente mudança. São os vaqueiros que passam a cavalo, em carroça ou em carrinha, rumo às suas vacas e aos depósitos de leite, logo pelas cinco e meia ou seis da manhã em rotinas que se repetem – duas ou três vezes ao longo do dia – até ao anoitecer quando regressam dos pastos pela última vez.

     

    Vejo tratores mais apropriados ao celeiro do Oeste norte-americano, às pradarias, à amplidão dos campos australianos ou aos vastos terrenos da Extremadura espanhola do que ao minifúndio micaelense, depois há uns que são menos gigantescos, mas – mesmo assim – demasiado grandes para estas terras minúsculas, …, mas todos grandes, enormes para as pequenas parcelas de terra aqui na Lomba da Maia.

     

    Vejo as crianças barulhentas que voltam da escola primária ou da catequese, a correr, aos berros, à pancada umas com as outras, desobedecendo a mães e avós, a atirarem papéis para a rua, a comportarem-se como pequenas bestinhas que irão ser quando crescerem, saltando para o meio da rua impérvias ao trânsito e à vida que lhe podem roubar a cada momento.

     

    Vejo anciãs de xaile ou lenço na cabeça lenta, mais parecem daguerreótipos do séc. XIX, enquanto vagarosamente sobem a rua rumo aos deveres eclesiásticos da fé, sejam missas, novenas, enterros ou procissões. Parecem viúvas a viver num mundo que já não existe e elas não compreendem a realidade em que estão inseridas… Imagens tiradas doutras eras falando de um passado ancestral imutável durante séculos e que ora deu um pulo para o espaço sideral.

     

    Vejo pela janela entreaberta da casa em frente, uma televisão sempre a debitar telenovelas e quejandos, entretendo os anos de vida que faltam à moradora citadina que aqui se desloca em feriados, férias e fins de semana…

     

    Desta janela não vejo, na casa ao lado, o marido que bate na mulher, mas observo a mulher que bate nos filhos, (bem casada ou mal casada?) que não cessa de entrar e sair para falar com todos os homens da aldeia, mais os fornecedores do pão, da fruta, da carne, das roupas e todos os restantes fornecedores das carrinhas que aqui aportam diariamente para venderem os seus produtos. Ela aguarda, aperaltada, que o marido siga para as vacas e vai lampeira em busca de um homem que a ouça e à sua língua viperina, vivendo no quotidiano os sonhos imaginados das telenovelas que lhe enchem as noites. Há mais homens e mulheres assim, rua abaixo e em outras ruas, em freguesias perto e longe.

     

    Da janela vejo aos domingos os homens com fatiotas melhoradas encostados à porta da Igreja ou a beberem uns copos na taberna mais próxima. São os mesmos que não entram na Igreja o ano todo, mas depois se fazem à estrada como romeiros, arrostando com frio, chuva e outras privações.

     

    Há ainda outros que escapam sempre, sobre quem não impendem acusações de violência doméstica, de pedofilia, de toda a espécie de abusos, de alcoolismo, mas que cumprem religiosamente tradições ancestrais que nem sabem explicar nem compreender.

     

    Vejo enterros, procissões, casamentos, crismas e batismos (cada vez menos), vendedores (avulso) de cracas e lapas, vendedores de tudo e mais alguma coisa em carrinhas barulhentas na sua distribuição e aliciamento de clientes em tempo de crise. Vejo os montes ora verdes, ora verdes, ou, então verdes, consoante a estação do ano, e as culturas do que lá se planta, ora vazios, ora com vacas alpinistas todo o ano.

     

    Mas o que nunca vi desta janela foi alguém a ler um livro…COMO EM PONTA DELGADA SETº 2013

     

  • “O leitor não rouba e o ladrão não lê.”

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    Vou ali fora, mas deixo aqui o livro. Se repararem, nunca se roubam livros. Ninguém quer saber de livros… em qualquer sítio…
    May be an image of 1 person and indoor
    CHRYS CHRYSTELLO DIZ<
    LEIAM A MINHA CRÓNICA DE 2013 SOBRE ESTE TEMA EM https://blog.lusofonias.net/da-minha-janela/
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    • Sandro Batista

      Se fosse um e-book reader de 300 euros roubariam…rouba-se coisas com valor monetário.
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    • Rita Oliveira

      “O leitor não rouba e o ladrão não lê.”

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    • Liliana Scarlet Marta

      Se eu tivesse visto tinha roubado ahahaha 🤪

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  • TIMOR não tinha condições em 1975 para ser independente – Mário Carrascalão

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    ENTREVISTA Agência Lusa:
    40 anos/Timor-Leste: País não tinha condições em 1975 para ser independente – Mário Carrascalão
    António Sampaio, da Agência Lusa
    Díli, 20 nov (Lusa) – O ex-governador de Timor-Leste Mário Carrascalão considera que em 1975, aquela colónia portuguesa não tinha condições económicas, políticas ou técnicas para ser independente, porque vivia à custa do poder colonial, com subsídios de Portugal e outras colónias.
    “Timor não tinha condições para ser independente. Quando foi declarada a descolonização depois do 25 de abril (…) a única que talvez não estivesse em condições era Timor”, disse em entrevista à agência Lusa.
    “Talvez tenha sido uma das únicas colónias, senão a única, que viveu à custa do poder colonial. Normalmente as colónias são exploradas pelo poder colonial e Timor foi o contrário, viveu à custa de subsídios vindos de Angola, de Portugal e de outras colónias”, disse o também fundador do primeiro partido de Timor-Leste, a União Democrática Timorense (UDT).
    Terceiro governador nomeado pela Indonésia (de 18 de setembro de 1983 a 18 de setembro de 1992), Carrascalão fundou o Partido Social Democrata (PSD) depois da independência e foi vice primeiro-ministro no IV Governo constitucional, até à sua demissão por incompatibilidades com [o Presidente da República] Xanana Gusmão.
    Numa longa entrevista à Lusa, em que recordou o seu passado, a história dos últimos 40 anos em Timor-Leste e perspetivou o futuro do país, Mário Carrascalão manteve-se fiel à frontalidade que o caracteriza.
    Recordando a situação pós 25 de abril em Timor-Leste, Mário Carrascalão disse que nessa altura o país “não tinha em ação nenhum movimento político” e registava um “desenvolvimento económico ridículo”.
    “Tínhamos um rendimento per capita anual de 40 dólares, de acordo com os números fornecidos pelo BNU. Não é com 40 dólares que se vai fazer uma independência”, disse.
    A situação em Portugal não ajudava, pelo que os timorenses não poderiam estar “de qualquer maneira esperançados que o desenvolvimento de Timor se fizesse à custa de Portugal”, que dizia “para Timor nem mais um escudo nem mais um soldado”.
    Mário Carrascalão relembra que Lisboa “jogava com um pau de dois bicos”, negociando por um lado com os partidos timorenses e ao mesmo tempo com a Indonésia.
    “Teve encontros inclusivamente na Cimeira de Macau para tratar do processo de descolonização de Timor mas ia negociando com os generais indonésios, nomeadamente com o general Ali Moertopo (responsável pelos serviços secretos), sob a forma de melhor integrar Timor na Indonésia”, recorda.
    “O próprio encontro na cimeira de Macau deu-se quando estava a decorrer em Hong Kong um encontro com uma delegação indonésia”, sublinha. Portugal “queria aliviar-se do fardo de Timor”, insiste.
    Por isso, quer a UDT quer o segundo partido timorense a nascer, a Associação Social Democrática de Timor (ASDT) – que se transformaria depois na Frente Revolucionária de Timor-Leste Independente (Fretilin) – apoiavam a ideia de uma transição “de autonomia progressiva” com Portugal até à independência.
    Essa “sintonia de opiniões” variava apenas em tempo: a UDT queria 20 anos de transição e a UDT apenas cinco.
    Tudo mudou, diz Carrascalão, quando chegaram a Timor, em setembro de 1974, sete estudantes universitários timorenses vindos de Portugal: António Carvarinho Maulear, Vicente Manuel Reis, Abílio e Guilhermina Araújo, Roque Rodrigues, Rosa Bonaparte e Venâncio Gomes da Silva.
    Esse grupo, considera, pôs fim à convivência entre a UDT e a ASDT – “quando até se falava na sua fusão” – transformando logo a ASDT em Fretilin, considerando que “tudo o que não era Fretilin era fascista, com gritos de morte aos fascistas, aos colonialistas, aos imperialistas”.
    “A partir daí, criou-se um ambiente difícil. Mas mesmo assim ainda foi possível criar-se uma coligação que durou de janeiro de 75 até maio de 75 e que depois se desfez por interferência australiana, que não queria os dois partidos juntos”, disse.
    Os “insultos políticos” só passaram a outros excessos quando a Indonésia começou a “infiltrar-se em Timor”, enviando, por exemplo, figuras como o então coronel Dading Kalbuadi – que mais tarde comandaria as operações militares em Timor-Leste – e que com o pretexto de vir oferecer trigo e combustíveis, teve o primeiro contacto com o então [líder tradicional] liurai de Atsabe, Arnaldo de Araújo.
    Daí nasce o primeiro partido integracionista, a Associação para a Integração de Timor na Indonésia (AITI), “que foi depois transformada em Apodeti (Associação Popular Democrática Timorense) pela influência do major Arnão Metelo”, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas em Timor e representante no território do Movimento das Forças Armadas (MFA) na altura da guerra civil timorense.
    “Diziam que AITI era muito óbvio”, comenta sorrindo.
    Mário Carrascalão considera que houve alguns excessos, de parte a parte, e recorda alumas execuções em Ermera, pelo presidente da UDT, “que condenou e executou alguns dos seus opositores” e posteriormente respostas também da Fretilin.
    “Acho que antes da entrada dos indonésios, da invasão, terão morrido aqui em Timor como consequência do golpe e contra golpe talvez nem 100 pessoas”, disse.
    ASP // APN
    Lusa/Fim
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  • O TENEBROSO 22.11.63

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    22 de Novembro de 1963
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    Artur Arêde
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  • ÁREA MARINHA PROTEGIDA DO FAIAL

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    Nos últimos anos, a cratera submersa do vulcão do monte da Guia, no Faial (Açores), tem vindo a revelar-se uma Área Marinha Protegida de sucesso.
    Nos limites deste santuário rico em biodiversidade, um mero de porte imponente patrulha as águas cristalinas de um desfiladeiro.
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    Pierre Sousa Lima and 49 others
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    • Luis Avila

      Lindo já era tempo de se pensar em outras zonas de interdição à pesca.
  • O Olho Tenebroso (POESIA)

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    Source: O Olho Tenebroso