o país Taured

Views: 3

Seguir

Em 1954, um homem desembarcou no aeroporto de Tóquio vindo de um voo europeu. Até aí, tudo normal. O estranho começou quando os oficiais de imigração pediram seu passaporte: o documento era oficial, carimbado em vários aeroportos pelo mundo — mas emitido por um país que não existe: Taured.

Segundo o homem, seu país ficava entre a França e a Espanha, exatamente onde hoje está Andorra. Ele ficou confuso quando os oficiais disseram que Taured não existia, e afirmou que seu país tinha mais de mil anos de história.

Para resolver, levaram-no a um hotel sob custódia enquanto investigavam. Mas na manhã seguinte, o homem havia desaparecido sem deixar rastros, junto com todos os seus documentos. O quarto estava vazio e não havia sinais de fuga.

Até hoje, ninguém sabe quem ele era, se o caso foi um erro burocrático inacreditável ou algo muito mais estranho: um viajante interdimensional, um homem de uma realidade paralela… ou apenas uma das maiores lendas urbanas modernas.

Em outubro de 1959, um homem identificado como John Allen Kuchar Zegrus, de 36 anos, entrou no Japão com sua esposa coreana. Três meses depois, ele foi preso pela Polícia Metropolitana de Tóquio, suspeito de fraude de identidade. Zegrus tentou descontar um cheque de 200.000 ienes e um cheque de viagem (algo como um título de crédito internacional) de aproximadamente 50.000 ienes no Chase Manhattan Bank e 100.000 ienes no Banco da Coreia.
O caso foi investigado pelo Departamento de Segurança Pública do Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio, que mais tarde mencionou Zegrus em suas memórias. Embora seu passaporte apresentasse carimbos de embaixadas japonesas em vários países do Leste Asiático, ele foi considerado falsificado. Além disso, um visto foi emitido pela embaixada japonesa em Taipei, que agora é conhecida como Associação de Intercâmbio Japão-Taiwan.[1]
Os registros indicam que Zegrus afirmou ter “nascido nos Estados Unidos, mudado-se para o Reino Unido passando pela Checoslováquia e Alemanha, onde completou o ensino médio. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele alegou ter sido piloto da Força Aérea Real e capturado. Após a guerra, viveu na América Latina. Mais tarde, tornou-se espião americano na Coreia do Sul, serviu como piloto na Tailândia e no Vietnã, e, finalmente, foi designado pela República Árabe Unida para uma missão secreta no Japão, que incluía o recrutamento de voluntários militares japoneses para a República Árabe Unida.” No entanto, após contato com os países mencionados, foi concluído que essas informações não tinham base em fatos reais, e os selos do seu passaporte falso foram comprovadamente inventados.[1]
Em 10 de agosto de 1960, o Tribunal Distrital de Tóquio revisou o caso e condenou Zegrus a um ano de prisão. Ele tentou suicídio com um pedaço de vidro trazido secretamente por ele ao tribunal após o anúncio de sua condenação. [2][3]
Após sua libertação, Zegrus foi deportado do Japão para Hong Kong, de onde foi gravado para entrar na região.[carece de fontes] Sua esposa foi deportada para a Coreia do Sul.

Lendas urbanas

O jornal The Province, na edição de 15 de agosto de 1960, relata a história com algumas alterações. Num artigo intitulado “Homem com seu próprio país”, o jornal afirmava que John Zegrus era “um etíope naturalizado e agente de inteligência do Coronel Nasser” e possuía um passaporte “emitido em Tamanrasset, capital de Taured, ao sul do Saara.”. Taured é provavelmente um erro ortográfico de Tuaregue e Tamanrasset é uma província real da Argélia. Um texto escrito na “língua Tauregue” também foi citado pelo jornal. No início de 29 de julho de 1960, a história foi mencionada na Câmara dos Comuns britânica, quando foi citada por Robert Mathew para argumentar que passaportes não são verificações de segurança muito boas.[4][5]
O caso foi novamente mencionado nos livros de Jacques Bergier. De acordo com sua versão da história, em 1954, uma pessoa de Taured, um país da África Oriental que “se estendia da Mauritânia ao Sudão e incluía uma grande parte da Argélia“, foi presa no Japão durante uma verificação de passaporte. Essa pessoa foi internada em um hospital psiquiátrico, onde foi revelado que havia vindo “comprar armas para a verdadeira Legião Árabe“. Em 1981, a história foi mencionada no livro “The Directory of Possibilities“, de Colin Wilson e John Grant, onde Tuareg foi escrito incorretamente novamente como Taured.
Finalmente, uma história publicada em vários sites japoneses dedicados a lendas urbanas e histórias de ocultismo relata que, em 1954, um “homem de outra dimensão” chegou ao aeroporto de Haneda. Ele possuía um passaporte do país inexistente chamado “Taured”. Quando solicitado a apontar sua nação natal em um mapa, ele indicou Andorra. Ele foi colocado em um hotel com dois guardas para investigação, mas desapareceu sem deixar rastros na manhã seguinte. [6]

Referências

  1. Atsuyuki Sassa (2016). 私を通りすぎたスパイたち (em japonês). [S.l.]: Bungeishunjū
  2. 「密入国の”ミステリー・マン” 判決直後自殺図る 架空の国籍、14か国語ペラペラ」読売新聞1960年8月10日
  3. 「”ミステリー・マン”に懲役1年の判決」読売新聞1961年12月22日
  4. «Man With His Own Country». The Province. Vancouver, B.C. 15 August 1960. p. 4 Verifique data em: |data= (ajuda)
  5. «Commons Chamber. Volume 627: debated on Friday 29 July 1960». 29 July 1960 Verifique data em: |data= (ajuda)
  6. «The Mystery of the Man from Taured». Snopes. 7 March 2021 Verifique data em: |data= (ajuda)

‘It still hurts’: Families seek justice 50 years since the Balibo Five murders

Views: 3

On the 50th anniversary of the Balibo Five murders, families are still grieving the loss of their loved ones and remain committed to holding those responsible accountable for their actions.

Source: ‘It still hurts’: Families seek justice 50 years since the Balibo Five murders

FINANÇAS, REEMBOLSO EM CÂMARA LENTA

Views: 3

como anualmente faço há uns 30 anos entre abril e começo de maio a minha declaração de IRS é entregue para os membros do agregado familiar agora reduzido a um. A 8 de maio a declaração foi dada como certa e sem necessidade de correções. Em 31 de agosto, dsata limite de reembolso dizia-me a AT para esperar tinham tido muitos reembolsos blá blá, e só em 1 de outubro declararam que estava a pagamento com direito a 25 euros +- de juros de mora…os dias passaram, fiz de novo queixa (foram tantas!) e hoje aleluia fui finalmente reembolsado

 

para o ano já quase ninguém deve receber reembolsos pelo que já não terei com que me preocupar…

RAMOS HORTA E XANANA NAO SAO FARINHA DO MESMO SACO

Views: 21

Não concordo com todos aqueles que metem no mesmo saco Xanana Gusmão e Ramos-Horta. O Presidente da República sabe perfeitamente quem o elegeu. Sendo uma pessoa muito inteligente faz o jogo de cintura para que haja equilíbrio entre as instituições do país. Não lhe interessa e nem deve criar um clima de instabilidade. Passou por uma situação difícil no passado e sabe que está sempre entre a espada e a parede. Muitas vezes comete erros em tentar salvaguardar a imagem do outro. Daí o associarem ao outro. Farinha do mesmo saco. Aconselho que utilize os serviços da Presidência para explicar ao país o que pretende em vez de responder às questões a quente entrando em contradições desnecessárias.

DEFICIENTE NÚMERO DE LUGARES PARA DEFICIENTES

Views: 1

571.
DEFICIENTE NÚMERO DE LUGARES PARA DEFICIENTES NO HDES

Há poucas semanas escrevi sobre o tema mas tenho de voltar a ele. Escrevi para a administração do HDES a dar conta da insatisfação mas a política de Relações Públicas do Hospital não é conhecida pela sua celeridade em responder aos utentes, o que faria semanas mais tarde. Esta minha embirração diz também respeito a deficientes (meramente visuais ou mentais) que não sabem ler este sinal e

estacionam para ficarem mais perto da entrada / saída de qualquer edifício. Quando uma pessoa que utiliza esse dístico quer estacionar, encontra os lugares ocupados por esses deficientes (que, assinale-se não têm direito a dístico!). Nunca há seguranças, nem PSP, nem GNR nem Polícia Municipal, a jeito para mandar retirar as viaturas em contraordenação. É a impunidade e o desrespeito total.

E gostava de pedir encarecidamente à Administração do HDES que plante lugares para deficientes pois os 9 ou 10 existentes são manifestamente insuficientes, em especial para os doentes da oncologia com dificuldades de mobilidade.…é um tormento para quem tem tratamentos diários ou regulares, arranjar lugar é tarefa quase impossível, quase como ganhar o Euromilhões… A falta de respeito e de civismo dos que não têm direito a esse dístico tem de ser punida.

Para quem vive longe da cidade não pode depender de transportes coletivos pois estes pararam nos anos 70 e têm horários ainda do tempo em que os dinossáurios vagueavam pela Terra.

Nem todos se fazem transportar nas ambulâncias de transporte não-urgente de doentes pois as demoras no regresso muitas vezes levam a que todo o dia seja consumido no transporte de e para a residência, por mais boa vontade que os bombeiros possam ter..

A deslocação de 35 km, ida e volta, por táxi custa quase 10% do salário mínimo. Já houve quem me sugerisse deixar a viatura nos parques do Parque Atlântico e deslocar-me ao Hospital de táxi. Seria mais seguro e barato, mas há uma estranha tendência para encontrar o carro batido ou riscado naqueles parques, como, infelizmente, já constatamos por mais de uma vez.

Os mais afortunados que dispõem de viatura própria, devidamente identificada terão de chegar com muita antecedência para encontrar um lugar disponível, agora que o HDES plantou pinos (bolardos) nos passeios e outros obstáculos e manda a PSP autuar os que se encontram estacionados nos passeios (centenas deles)

 

Esta semana tive de me deslocar ao HDES, como infelizmente fruto do meu diagnóstico oncológico faço frequentemente. Cheguei ainda não eram 08.30 e pelas 09.00 tinha análises marcadas junto às antigas Urgências, sem lugar disponível na rua, ou em cima do passeio…o novo hospital modular roubou mais um estacionamento. Os lugares reservados estavam ocupados por viaturas sem dístico e tive de deixar a viatura, em infração, numa curva em perigo de sofrer danos. Eram quase 11.00 quando saí da colheita de sangue e a poucos metros da viatura já rondava (que nem um abutre sobre os cadáveres) um solícito agente da PSP que alegremente distribuía dezenas de pequenos papeis de notificação de infração.

Sei que não há milhões para se construírem parques subterrâneos ou silo autos em altura, sei que há pessoas que vão à cidade e estacionam ali o dia todo, sei que o pessoal médico, de enfermagem e auxiliar não tem também estacionamento suficiente para eles. Andamos nisto há anos, eu só constatei o problema há 20 anos quando cá cheguei, mas afeta todos os doentes (não só os da oncologia com tratamentos diários ou regulares) pelo que se esperaria que a administração tivesse já feito algo para minorar as deficiências apontadas, em vez de nos tratar com o silencioso desdém com que trata a maioria das queixas dos utentes.

Nunca me esqueço de que em Melbourne 1994 a minha companheira da época, cheia de pressa numa compra de sábado, a minutos do híper fechar, estacionou num desses lugares, “só por um minuto”. “Um minuto” depois, ao regressar, estava a multa no para-brisas, menos 4 pontos na carta de condução e uma coima de 200 dólares…Se cá fizessem o mesmo, eu perdia essa embirração…

Líder do Chega/Açores vai a tribunal por alegada faturação indevida do partido – jornalacores9.pt

Views: 16

A Assembleia Legislativa dos Açores decidiu hoje levantar a imunidade parlamentar do líder regional do Chega, José Pacheco, que vai assim ser ouvido em tribunal como arguido num processo instaurado por alegada faturação indevida do partido. “A Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável decidiu esta tarde, por unanimidade, levantar a imunidade parlamentar do […]

Source: Líder do Chega/Açores vai a tribunal por alegada faturação indevida do partido – jornalacores9.pt