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  • conversas pandémicas

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    Os EUA, a Itália, a Irlanda, a Dinamarca, França, Reino Unido e Portugal durante esta semana bateram, largamente, o record de novos casos de COVID19, diários.
    Epidemiologicamente, a VOC Omicron é quase um outro vírus: muito mais transmissível, menos severo. Mas, saliento, ã é “”, “çã”: , í ã , à .
    Neste momento estamos em compasso de espera, para perceber a evolução da interação entre as variáveis transmissibilidade e gravidade.
    Para já, os cenários apontam para um enorme potencial de sobrecarga nos serviços de saúde, com as consequentes implicações nos doentes não-COVID19 (um número elevado de infectados condicionará a capacidade dos sistemas de saúde em manterem o seu normal funcionamento: por um lado, pelo congestionamento na prestação de serviços de saúde a um número extraordinário de “infectados ligeiros”; por outro, pela diminuição dos recursos humanos disponíveis para prestar os serviços de saúde – eles próprios infectados).
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    . á …?
    Sabemos que mesmo as pandemias mais persistentes terminam nalgum momento. Quando tal será alcançado, exactamente, no caso da COVID19 depende de vários factores. E, a variante Omicron tornou as previsões um pouco mais complicadas.
    çã ç , çã. A Omicron parece causar menos mortes do que as variantes anteriores. E aqueles que sobrevivem a uma infecção têm defesas adicionais contra as outras formas do vírus que ainda estão em circulação – possivelmente, também contra futuras mutações.
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    Mas, mesmo disso acontecer é muito provável que o vírus permaneça galopante nalgumas partes do mundo, especialmente nos países mais pobres, com poucas vacinas, e com opções de tratamento insuficientes.
    A maioria dos países poderá um dia alcançar uma situação “endémica”, de forma semelhante à da gripe. Em jeito de comparação: é, . , ó . , . . , , . – ç ú…?
    Portanto, a questão central, neste momento, é: í á …?
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    O Dr. Anthony Fauci estabeleceu uma meta, a de colocar o Sarscov2 sob controle, de tal forma que a sociedade e a economia deixem de ser prejudicadas. Embora este “novo normal” ainda não tenha sido claramente definido, há cada vez mais sinais de que os EUA, e outros países, estão a fazer esse caminho.
    Graças às vacinações de reforço, a novos métodos de tratamento e ao uso generalizado de máscaras, a variante omicron, considerada particularmente contagiosa, ainda não exigiu confinamentos semelhantes aos que foram impostos em muitas partes do mundo no início da pandemia.
    Segundo muitos especialistas, o futuro pode ser algo assim: após o fim da pandemia, o sarscov2 causará uma constipação nalgumas pessoas e doença grave noutras – dependendo do seu estado geral de saúde, do estado de vacinação e de infecções anteriores. As mutações continuarão a aparecer, e poderão exigir vacinações de reforço ajustadas, em determinados intervalos.
    A vacinação é claramente a melhor maneira de superar esta pandemia. No entanto, neste momento, sem se saber o tempo real de protecção e eficácia da vacinação, não se pode fazer uma recomendação sobre a vacinação.
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    A carta aberta “Covid-19: An urgent call for global “vaccines-plus” action”,publicada no BMJ 2022; 376, [https://doi.org/10.1136/bmj.o1], de 03 de Janeiro de 2022, reúne um amplo leque de conhecimentos adquiridos em 2 anos de pandemia, e propõe uma abordagem a esta fase da Pandemia. Saliento:
    “(…) Por todas as razões, a abordagem “vacinas plus” deve ser adoptada globalmente.
    Esta estratégia retardará o surgimento de novas variantes, garantindo que existam num ambiente de baixa transmissão, onde possam ser controladas por medidas eficazes de saúde pública, enquanto permite que todos (incluindo os clinicamente vulneráveis) vivam as suas vidas com mais liberdade. (…) Consequentemente, apelamos à OMS, e aos governos nacionais, para:
    . – — ó , – çõ çã ã. (…)
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    Os benefícios (significativos) do uso comunitário da máscara estão bem documentados.
    á , / devem ser utilizadas em todos os ambientes interiores onde as pessoas se encontrem, e pelos profissionais de saúde em todos os momentos.
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    É hora de ir além de “abrir as janelas” e procurar uma mudança de paradigma para garantir que todos os edifícios públicos sejam idealmente projectados, construídos, adaptados e utilizados para maximizar o ar limpo aos ocupantes – estratégias que têm demonstrado reduzir a transmissão SARS-CoV-2.
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    Localização, testagem, rastreio, isolamento e suporte eficazes continuarão a ser essenciais para bloquear a transmissão.
    Baixar as taxas de transmissão permite que todas as medidas disponíveis tenham melhores hipóteses de serem eficazes, criando um ciclo positivo e auto-reforçador de controle da doença. (…)
    . – ç , incluindo a partilha de vacinas, a suspensão de patentes, a remoção de barreiras à transferência de tecnologia e estabeleçam-se centros de produção regionais para criar um fornecimento local abundante de vacinas de alta qualidade em todos os paises.
    O lançamento global de vacinas deve incluir esforços coordenados para lidar com a desinformação, para garantir que as pessoas tenham acesso a dados precisos e oportunos sobre a eficácia e proteção da vacina.”
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    O Dr. Michael Mina, epidemiologista, partindo de uma experiência do Prof Saul Kato, elaborou um esquema extremamente interessante. O Prof Kato, aquando da sua situação de doença COVID19, realizou testes rápidos diários, monitorizando assim a infecção (que teve características de leve) de COVID19, há duas semanas atrás. Duas importantes conclusões podem ser tiradas:
    (1) O Prof Kato foi “positivo”, mais de 9 dias.
    (2) Os testes rápidos mostram uma graduação, que pode ter algum valor para monitorizar a carga viral nasal/ infecção, presuntiva.
    Com dezenas de milhares de casos diários o risco de aparecimento de supervariantes é real, assim como real é o risco de sobrecarga dos serviços públicos de saúde. é ê, , , é á çã.
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    Mario Freitas, é () ú ú ú
    (Diário dos Açores de 07/01/2022)
    Visit the COVID-19 Information Centre for vaccine resources.
    Get Vaccine Info

     

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  • vamos poupar no papel higiénico

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    Este aumento de preço será efectivo a partir do próximo dia 15 de Janeiro. A sua continuidade e o montante serão revistos mensalmente com base na evolução das condições do mercado, refere uma nota de imprensa da empresa.
    Aumento dos custos de produção leva Navigator subir em 15% o preço do papel higiénico e guardanapos - AGRICULTURA E MAR ACTUAL
    AGRICULTURAEMAR.COM
    Aumento dos custos de produção leva Navigator subir em 15% o preço do papel higiénico e guardanapos – AGRICULTURA E MAR ACTUAL
    Partilhar A The Navigator Company anunciou hoje, 4 de Janeiro, que aplicará um surcharge (valor adicional) de energia, logística e commodities aos preços dos seus papéis tissue (papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha, toalhas de mão, etc.), majorando-os em 1…
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  • A DESCOBERTA PORTUGUESA DA AUSTRÁLIA, TEXTO DO DR CARLOS LEMOS

    A DESCOBERTA PORTUGUESA DA AUSTRÁLIA, TEXTO DO DR CARLOS LEMOS

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    https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2022/01/2022_Booklet-on-Secret-Discovery-of-Australia-in-English-and-Portuguese-by-CdL-1.pdf

  • A FALTA QUE O I FAZ

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    May be a meme of one or more people and text that says "Nunca imaginei que a letra"i pudesse fazer tanta falta numa frase SEM CU DADO A VIDA NÃO FAZSENTWO Umor"
    Francisco Nuno Ramos and 14 others
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  • MAIS MENTIRAS SOBRE O SNS

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    A CAUSA DAS COISAS
    Na medida do estritamente necessário, apenas para me manter actualizado sobre as propostas de cada partido para as próximas legislativas de 30 de Janeiro, mas tentando não passar do limiar do essencial para manter a minha sanidade mental, vou ouvindo coisas avulso, (até agora nada de visões claras e definidas) sobre o país.
    Entre as muitas que nem sequer vou perder muito tempo a comentar, houve contudo uma que me saltou ontem para o ouvido, no debate entre Rui Rio e Catarina Martins, num tema tão propício a lançamento de “farpas” o SNS (o bombo habitual).
    Pelos vistos, a impreparação dos antagonistas, mas sobretudo a ineficácia das ideias, até mete dó, dói que se farta!!!
    A certa altura afirma RUI RIO que em Portugal, se gasta mais em saúde que a média europeia, sem que tanto a Clara de Sousa como a Catarina Martins o desmintam, como deviam, aliás!
    Trata-se de uma tremenda MENTIRA:
    Consultado o Relatório sobre o Estado da Saúde em Portugal divulgado pela CE e relativo aos dados até 2019, a que qualquer “bicho careta” seja jornalista seja político pode consultar, podemos tirar várias conclusões:
    Como todos sabemos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é financiado através dos impostos, proporciona cobertura universal e uma ampla gama de benefícios. Existe comparticipação dos custos, sendo que as despesas não reembolsadas são mais altas, em geral, do que a média europeia, embora mais de metade da população esteja isenta. Em Janeiro de 2019, alguns municípios assumiram
    novas competências nos cuidados de saúde primários como primeiro passo para uma maior descentralização. Outras reformas
    têm-se centrado na melhoria do acesso aos cuidados de saúde e no combate à carência de efetivos na saúde.
    Por outro lado, a esperança de vida em Portugal tem aumentado continuamente desde 2000, chegando aos 81,6 anos em 2017, o que está ligeiramente acima da média europeia.
    Porém, as disparidades por sexo e por estatuto socioeconómico prevalecem, com uma diferença de cerca de seis anos entre os homens e as mulheres e entre os indivíduos com um nível de escolaridade mais alto e mais baixo. A mortalidade pela doença de Alzheimer está a aumentar, embora os AVC e a doença cardíaca
    isquémica continuem a ser as principais causas de morte. As pessoas vivem mais tempo, mas, muitas vezes, com doenças crónicas ou incapacidades.
    Tudo isto, todos temos noção,uns mais que outros, pelos vistos, mas qualquer um pode confirmar aqui:
    Conclusão: ou RUI RIO mente deliberadamente, o que seria repudiável para alguém que tem o carisma de ser sério nas contas, ou alguém o enganou e lhe deu dados falseados, o que é grave. Resta-me concluír, que além de bater-mos no fundo quanto à qualidade dos políticos, já não temos mesmo qualquer salvação!!!
    Artur Arêde and 2 others
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