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  • AÇORES, A MAIA A ANDAR PARA TRÁS

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    Publicação de hoje no Jornal Correio dos Açores
    Caros colegas conselheiros,
    As minhas desculpas por voltar a trazer esta questão, mas é gritante e preocupante o que está a acontecer na terra onde nasci, cresci e vivi a maior parte da minha vida, a Freguesia da Maia, a qual nestes últimos tempos tem sofrido uma verdadeira hecatombe.
    Embora possa vir a ser acusado de ser repetitivo, nota-se que as instituições bancárias com sede nos Açores não mostram qualquer interesse em ultrapassar esta situação, muito menos as Direcções Regionais das instituições bancárias com sede no Continente.
    Sem rodeios e entrando directamente na situação da minha terra a Maia:
    1 – Começou pelas SCUTS com encerramento do caminho directo de acesso (de quem vai de poente para nascente de São Brás para a Maia) e construindo um outro sem acessos directos. Além do mais, ou não foi feito o devido estudo de impacte ambiental ou foi elaborado à distância – tal foi a pressa de entregarem a obra ao grupo espanhol. Derivado a esta grave falha, incompetência ou desmazelo, as grotas da Lajinha e Pedra Queimada, a Ribeira dos Calços da Maia e a Ribeira da Faleira passaram a ter um caudal muito superior. A situação agrava-se com as condições climatéricas adversas, uma vez que sempre que há grandes enxurradas , os cursos de água trazem detritos de toda a espécie, para a zona do Calhau da Areia (Porto de Pesca/ Praia). Basta dirigirem-se à nossa “Trincheira” nos dias de chuva e reparar na coloração do mar, parece lodo.
    2 – Encerramento do Balcão dos CTT
    3 – Encerramento por precaução já há mais de 4 anos, do caminho de acesso Maia / Lombinha /V.V.
    4 – Destruição do pequeno Porto de Pesca que também servia de praia e mantinha um pequeno espaço para jogos na areia. Esta obra, que já deveria ter sido investigada pelas autoridades judiciais.
    5 – O encerramento da Padaria da Maia, que não mereceu o apoio devido, ao trabalhador empresário e à família que se dedicavam de alma e coração..
    6 – O encerramento dos balcões dos bancos na Maia.
    Portanto, Senhor Presidente, Senhor Secretário e caros conselheiros, é tempo de fazermos um apelo conjunto, para a criação de medidas excepcionais para a Maia, e outras zonas semelhantes na nossa região, para o risco sobre os pequenos e médios empresários que lá investiram – alguns que já se encontram na lista de pobreza envergonhada, ou prestes a entrarem em estado de falência.
    Obras no Caminho da Lombinha
    Em relação ao caminho da Lombinha, que dá acesso mais directo para as freguesias da Zona Oriental do Concelho da Ribeira Grande e Concelho do Nordeste para a Maia, já há quatro anos está encerrado.
    No início por ser um perigo à circulação e depois pelas obras de melhoramento e segurança, que estão a ser realizadas pela Câmara Municipal Ribeira Grande presidida pelo Sr. Dr. Alexandre Gaudêncio, que depois de 60 anos em que só houveram pequenos reparos, tendo sido os últimos há 40 anos, na presidência do Sr. Artur Martins.
    A CMRG e bem, teve a coragem de iniciar esta obra tão complexa e premente, mas a mesma poderá não ser compatível com o Orçamento Municipal, este esforço financeiro tem de ser feito a nível Regional, Nacional e mesmo recorrendo a fundos europeus. Uma intervenção deficiente ou incompleta poderá levar, a que um dia, a histórica freguesia da Maia, sofra acidentes trágicos com derrocadas do Monte Sapata.
    Afonso Quental
    ( Conselheiro do CESA)
    Pode ser uma imagem de texto
    📷
    28Esmeralda Sá, Olga Quental Machado e 26 outras pessoas
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    • Elisabete Amaral

      a lei não abriga os empreendedores,só os grandes empresários…
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  • Beber vinho reduz risco de Covid-19 (já beber cerveja e sidra… aumenta)

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    Um estudo realizado pelo banco de dados Biobank do Reino Unido, que analisou a forma como os hábitos de consumo de álcool afetaram o risco de infeção por Covid-19, descobriu que beber vinho pode reduzir o risco de contrair o vírus.

    Source: Beber vinho reduz risco de Covid-19 (já beber cerveja e sidra… aumenta)

  • SALVAR O AFEGANISTÃO

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    SALVAR O AFEGANISTÃO
    24 Janeiro 2022 — DN
    Opinião
    Gordon Brown
    Martin Griffiths
    Já se passaram mais de quatro meses desde a dramática saída dos EUA e de outras forças ocidentais do Afeganistão. Ao fretarem voos especiais, afrouxarem as regras de asilo e libertarem fundos, os países ocidentais transportaram alguns milhares de afegãos bafejados pela sorte para a segurança, quando os talibãs reconquistaram o controlo do país. Mas aqueles que ficaram para trás foram isolados do resto do mundo – sejam ou não apoiantes dos talibãs.
    Os governos estrangeiros congelaram as transações bancárias internacionais e o comércio com o Afeganistão, principalmente a mando dos Estados Unidos, impondo a vasta gama de regras antiterroristas estabelecidas nos últimos 20 anos. Como resultado, os salários do setor público afegão secaram e a economia caiu abruptamente. Muitos projetos de ajuda ao desenvolvimento, por mais essenciais que sejam, foram paralisados ou cancelados.
    Como resultado, o início do rigoroso inverno afegão trouxe o aumento dos preços e os alimentos tornaram-se cada vez mais escassos. Escolas, clínicas e hospitais em todo o país pararam de funcionar. Assim, justamente quando o povo afegão mais precisa de ajuda, até o básico lhe está a ser negado. É um preço alto a pagar por ser governado pelos talibãs.
    Os trabalhadores de ajuda humanitária internacional e as próprias comunidades afegãs estão a fazer o possível para manter a ajuda alimentar em movimento, as clínicas a funcionar e as escolas abertas para rapazes e raparigas. Mas os desafios são enormes. Os afegãos enfrentam agora a miséria, e até a fome, numa escala dramática.
    Se a situação se mantiver, quase todo o país enfrentará a pobreza aguda no próximo ano. Até ao final deste inverno, quase todo o país – 97% da população – poderá ser pobre demais para sobreviver sem ajuda.
    O resto do mundo, e os países desenvolvidos em particular, não devem pensar que podem simplesmente fechar a porta e esquecer esta tragédia crescente. Deixando de lado a moral básica, a instabilidade resultante do colapso do Afeganistão será sentida muito além das fronteiras do país.
    Muitos afegãos podem abandonar o país e procurar um futuro melhor no exterior, enquanto o desespero dos agricultores por rendimento será uma bênção para a economia interna das drogas.
    Portanto, é inacreditável o que as Nações Unidas e as agências internacionais de ajuda humanitária estão a lutar para angariar os fundos necessários para tirar o Afeganistão do precipício. Sanções direcionadas à liderança talibã tiveram o efeito contraproducente, não intencional, de dificultar a capacidade das agências de ajuda de angariar e gastar fundos, embora haja agora sinais bem-vindos de movimentos para remover essas restrições perversas.
    Claro que é correto defender a educação das raparigas afegãs, mas, como disse recentemente a analista afegã Orzala Nemat, da Escola de Estudos Orientais e Africanos da Universidade de Londres, não é certo reter ajuda para os serviços básicos – comida, água e cuidados de saúde – que mantêm essas meninas vivas.
    Seja visto pelos olhos afegãos ou pela perspetiva do interesse próprio dos políticos ocidentais, o atual colapso é um pesadelo. Em vez de enfiar a cabeça na areia, a comunidade internacional precisa de agir. Existem três medidas em particular que podem ser tomadas sem recompensar os talibãs.
    Primeiro, o dinheiro deve ser disponibilizado. A ONU procurará arrecadar 4,5 mil milhões de dólares em 2022 para ajudar os mais vulneráveis no Afeganistão. Este plano é uma medida provisória para mais de 21 milhões de pessoas que precisam de comida, abrigo, remédios e proteção. A comunidade internacional pode certamente encontrar tal quantia. Uma conferência de doadores no início do ano ajudará a concentrar os espíritos na questão.
    Além disso, o Conselho de Segurança da ONU adotou recentemente uma resolução que isenta as atividades humanitárias do regime de sanções imposto a alguns membros dos talibãs. A medida fornece às instituições financeiras e agentes comerciais garantias legais de que não violarão as sanções existentes quando se envolverem com organizações humanitárias. Governos e instituições financeiras devem aproveitar esta nova oportunidade: não pode haver mais desculpas.
    Em segundo lugar, é preciso haver mais flexibilidade na forma como o financiamento dos doadores pode ser usado. Por exemplo, o Banco Mundial detém 1,5 mil milhões de dólares em fideicomisso para o Afeganistão e anunciou recentemente um acordo para transferir 280 milhões de dólares, dos quais alguns para o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), para fornecer assistência médica e outros para o Programa Alimentar Mundial. Todo o fundo deve agora ser reprogramado para ajudar o povo afegão neste inverno.
    Também deve ser possível usar o financiamento de doadores para pagar os salários dos funcionários do setor público e ajudar as instituições afegãs a fornecer serviços básicos, como saúde e educação, e ainda assim isso não ser visto como uma recompensa para os talibãs. Esse apoio a funções essenciais do Estado dará aos afegãos esperança no futuro e motivo para permanecerem no seu país. O esvaziamento do Estado, por outro lado, é uma receita para o sofrimento e a instabilidade.
    Terceiro, a comunidade internacional precisa de ser mais inteligente na forma como se envolve com o Afeganistão. Atualmente, o mundo espera que os talibãs façam progressos em relação a várias normas internacionais sem definir claramente o que espera do regime. Os talibãs, por sua vez, ou não estão inclinados a corresponder a essas expectativas ou são opacos sobre as suas intenções.
    Essa abordagem, praticamente garante o fracasso. A comunidade internacional precisa de ser muito mais decisiva e específica nas suas exigências, bem como muito mais envolvida. Isso pode incluir o abrandamento ou a suspensão de algumas sanções económicas, ou a reintrodução gradual da assistência ao desenvolvimento de longo prazo, em resposta ao progresso em questões de interesse internacional, incluindo os direitos das mulheres e meninas.
    Esses passos não devem ser considerados meros atos de generosidade em resposta a um sofrimento horrendo. O mundo precisa de dar ao povo do Afeganistão o apoio necessário, porque as consequências catastróficas do fracasso não serão eles a sofrê-las sozinhos.
    Gordon Brown, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, é o Enviado Especial das Nações Unidas para a Educação Global e Presidente da Comissão Internacional de Financiamento da Oportunidade de Educação Global.
    Martin Griffiths é Coordenador de Assistência de Emergência e subsecretário-geral do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.
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    • Joana Ruas

      «Os governos estrangeiros congelaram as transações bancárias internacionais e o comércio com o Afeganistão, principalmente a mando dos Estados Unidos…»Como é isto possível? Nem são donos do dinheiro que lhes pertence! Que nome dar a esta ordem internacional?
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  • ANTÓNIO BULCÃO CARTA A SÉRGIO AVILA

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    Carta a Sérgio Ávila
    Caro Sérgio: recebi a tua cartinha cá em casa e, como sou um homem educado, aqui está a minha resposta.
    Primeiro, deixa-me dizer-te que estás muito lindinho ao lado do António Costa. Uma perfeição. Se contasse apenas a beleza física, quem me dera poder votar várias vezes no domingo que vem. Infelizmente para vocês, o que está em causa nestas eleições não é um concurso de carinhas, mas o que está atrás das carinhas, o cérebro, e o que está dentro desse cérebro – as ideias, os projectos, as políticas. E, como não vejo nada atrás dos sorrisos, e as palavras da cartinha não me esclarecem, não podereis contar com a minha cruz.
    A frase propagandística da fotografia deixa-me confuso: “juntos pelos Açores conseguimos”. O tempo do verbo não é conclusivo. Pode ser passado, ou pode ser no sentido de “vamos conseguir”. Se é passado, não conseguiram nada. Se é com perspectiva de futuro, também não vejo como conseguiríeis juntos o que separados não conseguiram…
    Entendo que não queiram falar do passado, pela vergonha que encerra, e que falar de futuro não vos ficaria bem. Costa foi 1º ministro nos últimos seis anos e tu vice-presidente do governo regional até há um ano e pouco. Isto justificaria uma frase do género “juntos vamos continuar a conseguir”. Como tal não é possível, a frase é um desastre total. Porque o futuro depende muito do que se fez no passado, certamente concordarás comigo.
    Numa carta com oito períodos, usas cinco vezes a expressão “a nossa terra”. Quase que dava uma terra por cada período, não fosse um desses períodos ter duas vezes a expressão. Não pode ser por acaso. Como sabemos que não escreves com os pés, pelo contrário, pesas cada letra sempre que pegas na caneta, este martelar com a nossa terra tem uma intenção. E essa intenção é deixar no espírito de quem lê a ideia de que, sem ti, nem terra haveria e se houvesse não seria nossa. Tudo o que vemos em redor é obra tua…
    Escreves também que aceitaste candidatar-te para representar a tal “nossa terra”. Quem te lê ainda pensa que não querias. Ah, não, ando nisto desde 1995, já fiz a minha parte, arranjem outro, mais jovem, com mais sangue na guelra… Recusa que teria convocado romarias a perder de vista, qual Serreta qual nada. Gente nessas estradas, vinda de todas as freguesias desta Tarceira de Jasus, a rogar, a implorar, a fazer promessas. E tu, muito contrariado, lá aceitaste…
    Todos sabemos que não foi assim, Sérgio, já ninguém vai nessa cantiga. Tu é que quiseste e, se não tivesses querido, nada te demoveria do propósito de voltares para a Inspeção…
    Do mesmo modo, escreves que o que sempre te norteou foi “o espírito de servir”. Pronto, aceitando que tenhas andado na vida pública por sacrifício, pelo menos eu quero libertar-te de tal jugo. Tendo começado em 95, com tanto cargo desempenhado, era o tempo do merecido descanso. Foram 27 anos terríveis, a servir como deputado na Assembleia da República, como Director da Solidariedade Social, como Presidente da Câmara de Angra, como Vice-Presidente de 4 governos regionais seguidos. É dose, Sérgio…
    Sobretudo sabendo que quase de certeza serás eleito domingo que vem e que, se a legislatura chegar ao fim, tudo somado dará 31 anos de serviço. Credo, ninguém aguenta. E isto se o PS não ganhar as eleições. Porque, se ganha, ainda vais parar a Ministro das Finanças, para fazer o Centeno parecer um estagiário L, ou da Economia, para fazer esquecer o Manuel Pinho…
    Creio que teria sido a altura certa para continuares na Assembleia Regional e, daqui a três anos, ires para casa, voltares à tua profissão. Mas exigências mais altas se levantaram. O PS tinha de apresentar os melhores, os vencedores natos, mesmo que, como cabeça de lista nas últimas regionais, não tenhas conseguido fazer eleger o sexto do costume aqui na Terceira…
    Beijos e abraços, Sérgio. E que, em Lisboa, sejas pelo menos tão feliz como foste na “nossa terra”.
    António Bulcão
    (publicada hoje no Diário Insular)
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