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  • CONVERSAS PANDÉMICAS

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    “Se a vacina é boa, então porque é que a maior parte dos internados são doentes vacinados, han…?”, vemos muitas vezes a pergunta, feita pelos “epidemiologistas de Facebook”. A resposta, com um desenho, é mais fácil de perceber. Obviamente, porque a imensa maioria da população está vacinada.
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    Esta semana foram notícia as máscaras, o instrumento mais poderoso para prevenir a infeção covid-19. O Expresso realçava que “o tipo de protecção facial que se usa e, sobretudo, a forma como se usa são factores críticos”.
    Estas notícias decorrem de estudos do Instituto Max Planck (Alemanha), que concluíram que o risco de uma pessoa contrair covid por contacto com um infectado varia muito em função da máscara.
    Os investigadores colocaram duas pessoas a falar, a uma curta distância, durante 20 minutos, e concluíram que as máscaras FFP2 (também conhecidas como N95), moldadas ao nariz, reduzem o risco para 0,14%. Sem o molde para o nariz, o risco aumenta para 4,25%.
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    Já agora, o HDES, com a actual Administração, implementou a utilização deste tipo de máscaras, como regra. Bem-hajam por tal. Bem sei que não tem o peso de um episódio “arroz-doce”, mas decerto estamos a falar de muitos contágios evitados, e, com estes, muitas vidas poupadas.
    Outra regra básica, de Epidemiologia, é a de que, para quebrar cadeias de contágio é fundamental diagnosticar os casos, e isolar os seus contactos (presumivelmente contaminados) antes que estes possam contaminar outros. Facto ainda mais importante quando o risco está aumentado pelas tarefas de um profissional, pelo seu “trabalho”.
    Ora, qual é o trabalho de um profissional de saúde, ou de um Lar de idosos, e similares…? Precisamente cuidar de população frágil, para quem o risco de morte ou doença grave por este vírus é muito superior ao da população em geral.
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    Seria bom que alguns parassem (definitivamente bem sei que seria pedir demais…) de fazer ruído, por tudo e por nada, e deixassem quem sabe fazer o seu trabalho. Os resultados são cada vez mais visíveis, por muito que custe reconhecer a alguns.
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    “Se um Hospital está 90% cheio, e de repente tem mais 10% de pacientes, não importa se é metade COVID, se é tudo COVID, ou se o COVID é residual – a única coisa que interessa é que o Hospital está cheio!”.
    Nas estatísticas, que vemos diariamente, temos constatado um aumento diário de hospitalizados com COVID-19, maior do que em qualquer momento anterior da pandemia, em muitos países e regiões.
    A contagem tem-se multiplicado, desde o período de antes do Natal, e vai aumentar ainda mais, enquanto a Omicron vai infectando também um número recorde de profissionais de saúde.
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    Os cidadãos, com todo o tipo de emergências médicas, esperarão cada vez mais horas. Alguns “especialistas das redes sociais”, e aqueles que a TV idolatra, afirmam que esta imagem é excessivamente pessimista, porque os números da hospitalização incluem pessoas que são hospitalizadas com COVID, e não por causa da COVID – são doentes COVID “acidentais”, que por acaso testam positivo quando estão a ser atendidos, por outra coisa qualquer.
    Em alguns hospitais, a proporção desses casos até poderá ser alta. Mas, os números de hospitalizações “com COVID” são mais complicados do que parecem ser, à primeira vista. Muitas pessoas deste grupo ficaram internadas no hospital por causa do sarscov2, que causou e exacerbou doenças crónicas. E, ainda mais importante, nada disto altera a crise real, brutal, que está a acontecer nos hospitais ocidentais.
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    Alguns doentes COVID são hospitalizados “por causa” da COVID: na sua maioria, são não-vacinados, têm problemas respiratórios e requerem oxigénio suplementar. A Omicron pode ser menos severa do que o Delta, mas isso não a torna leve.
    Depois, há doentes cuja infecção COVID é uma descoberta incidental, que apenas se percebe quando são testados, revelando que têm COVID assintomático.
    O problema da divisão nestas duas categorias é, como dizem especialistas na matéria, o facto de muitos doentes, incluindo os com doenças crônicas, não se encaixarem perfeitamente em nenhuma delas. ã é ç ó; é . çã , .
    As “infecções acidentais” não são assim tão incidentais em pessoas com doenças crónicas. Citando um especialista, “ é é çõ .”
    Mesmo os casos verdadeiramente incidentais aumentam a pressão sobre os hospitais. Pessoas com COVID têm de ser mantidas afastadas de outros doentes, o que complica a capacidade dos hospitais em usar as camas que têm. Os profissionais de saúde, que os tratam, precisam usar equipamento de proteção individual completo. Estes doentes ocupam espaço e atenção, quando os hospitais estão com falta de ambos.
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    O que interessa, nesta fase da Pandemia, talvez a última, é que está a exigir-se um esforço sobre-humano, que só profissionais extremamente treinados conseguem suportar. É tempo de os deixar trabalhar, de os apoiar, de lhes agradecer.
    A frase que usei para título deste parágrafo foi uma frase popular na República Romana, no século II a.C., durante os últimos anos das Guerras Púnicas. A frase era proferida persistentemente pelo senador romano Catão, o Velho, que a usava para finalizar os seus discursos.
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    Mario Freitas, é () ú ú ú
    (Diário dos Açores de 14/01/2022)
    Manuel Moniz and 13 others
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