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  • TAXA TURÍSTICA PARA ISTO?

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    Taxa turística para isto?
    Esta é a realidade diária na zona da Pranchinha, em Ponta Delgada uma área com vários alojamentos locais, onde pagamos taxa turística obrigatória, mas não temos segurança, nem limpeza, nem dignidade.
    A imagem fala por si: toxicodependentes completamente abandonados, caídos no chão, em plena via pública. Isto acontece a metros da minha porta. Nenhuma presença policial, nenhuma ronda, nenhuma intervenção social.
    A Câmara Municipal de Ponta Delgada cobra uma taxa a quem tenta receber bem os turistas mas não oferece nada em troca.
    E o Governo Regional dos Açores, que tanto fala em turismo sustentável e bem-estar social, fecha os olhos ao que está mesmo à vista de todos.
    Querem que os turistas fiquem? Que tenham boas experiências? Comecem por dar condições mínimas a quem aqui vive e trabalha.
    Basta de fingir que está tudo bem.
    Está tudo mal.
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    Tomás Quental and José Ant

  • Açores criam sistema de monitorização de fluxos turísticos financiado pelo PRR – jornalacores9.pt

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    Os Açores vão criar um Sistema Integrado de Monitorização Inteligente de Fluxos Turísticos, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para reforçar a gestão sustentável do turismo na região, anunciou hoje o executivo açoriano. “Os Açores posicionam-se na vanguarda da transição verde e digital aplicada ao turismo, reforçando o compromisso com a sustentabilidade ambiental, […]

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  • AS BARRACAS ESTÃO DE VOLTA

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    As barracas estão de volta. Nos arredores de Ponta Delgada, estão a surgir algumas barracas como resultado de dinâmicas urbanas muito diferentes das que foram responsáveis pelo recurso a este tipo de habitação, em tempos pretéritos.
    No passado o completo abandono a que algumas pessoas eram sujeitas, obrigavam-nas a ter que recorrer a uma barraca para poder ter um teto. Hoje vivemos num mundo aparentemente diferente mas o fenómeno está de volta.
    Não me parece que a solução seja fácil, porém, numa comunidade pequena, como é a nossa, não vejo equipas no campo a tentar combater este ressurgimento, que evidencia um retrocesso civilizacional. Os”doutores” deviam estar no terreno com equipas multidisciplinares a dar o “corpo ao manifesto”, em vez de estarem sentados nos seus gabinetes a assinar papéis e a dar ordens.
    Claro que o poder político é o principal responsável, porque para que exista vontade em combater esta situação é necessário investimento e vontade política. Já lá vai o tempo em que a caridade de muitos católicos era a principal forma de combate a situações como estas. Hoje o problema é muito mais complexo e no entanto vejo os nossos representantes de mãos para baixo, a olhar este fenómeno sem saber o que fazer. Para isto não são necessários governantes. O que se espera é que tenham o perspicácia de compreender que este fenómeno é novo e que deve ser atacado já, porque “esta planta pega de galho” e quando a floresta estiver densa, tudo será mais difícil de combater.
    Como habitante desta “aldeia” custa-me aceitar a inoperância dos nossos representantes e assistir a espetáculos degradantes onde os sem-abrigo proliferam perante o olhar impávido de quem devia estar a combatê-los. Não aceito o argumento de que é impossível resolver este problema. Se for para racicionar assim, não são necessários políticos, bastam administradores de carreira. Se temos políticos eleitos e pagos devemos exigir soluções divergentes para problemas complexos, caso contrário, não sei para que servem estes nossos governantes.
    P.S. – Este problema envolve o poder autárquico, poder regional e o recurso a programas comunitários, já que de Lisboa não espero nada, basta olhar para as áreas onde o Terreiro do Paço tem obrigações.
  • CASA PRÉFABRICADAS PARA REDUZIR A FALTA DE HABITAÇÃO

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    Bairros de casas pré-fabricadas, para minorar os actuais gravíssimos problemas da habitação em Portugal.
    Quando se sabe que a habitação pública em Portugal é de apenas 2% do total edificado, ao contrário da média europeia que é de 8%, chegando em alguns países a ser de 10% e 15%,
    quando se sabe que as pessoas carecidas de habitação a preços reduzidos, ou acessíveis, são na ordem das centenas de milhares,
    sejam portugueses de origem, sejam imigrantes estrangeiros ou naturalizados,
    quando se sabe que existem já cerca de 1800 famílias a viver em barracas, em 13 novos bairros de lata existentes à volta de Lisboa, no Seixal, Almada, Loures e Amadora,
    quando se sabe que a actual alternativa às barracas para essas pessoas é viverem em tendas, colocadas nas ruas e em lugares públicos,
    como acontece, em grande escala, em cidades dos Estados Unidos da América como Los Angeles, Seattle, São Francisco, Portland e Nova Iorque,
    quando se sabe que, mesmo que se faça agora um forte investimento na construção de habitação social pública, os prédios e os apartamentos vão demorar vários anos para ficarem prontos para serem habitados,
    então irei retomar aqui uma publicação que fiz na minha página do Facebook há uns tempos, em que se defende que a implantação de bairros de casas pré-fabricadas pode minorar o candente problema da habitação em Portugal.
    Na verdade, e como já se afirmou acima, o problema da falta de casas no país é uma evidência e uma certeza inquestionável, seja no mercado da compra e venda, seja no mercado do arrendamento,
    e a carência de habitação em Portugal multiplica-se ao longo do país, ainda que seja mais premente nos grandes centros urbanos do litoral,
    sendo na ordem das muitas dezenas, ou mesmo centenas de milhares de fogos as actuais necessidades de habitação para satisfazer a população,
    sendo que a construção de habitação pública a preços controlados e acessíveis é fundamental para suprir as carências habitacionais da população,
    porque já se percebeu que a legislação actualmente em vigor, e o funcionamento das regras de mercado, só tem resultado no acréscimo acentuado e constante do preço de venda das habitações e das rendas,
    e na redução da tipologia da construção para prédios, apartamentos e casas, privilegiando os promotores imobiliários privados o segmento superior de áreas e preços,
    e estando presentemente o Estado central, e as autarquias locais, apesar do grande esforço financeiro que tem sido feito nos últimos cinco anos,
    incapazes de assegurar rápidamente a construção de habitação condigna para todos aqueles que dela precisam, sejam jovens, ou não, nacionais ou imigrantes,
    e a preços que possam ser efectivamente pagos pelos jovens ou pelas famílias de menores rendimentos,
    pelo que urge tomar decisões que satisfaçam, a curto prazo e com uma mínima qualidade, a necessidade urgente de habitação acessível.
    O mercado das casas pré-fabricadas tem evoluído muito nas últimas duas ou três décadas,
    sendo cada vez mais oferecidas casas com grande qualidade de construção, em vários tipos de material, que se ajustam às condições climatéricas das regiões a que se destinam, e fornecidas com todos os equipamentos necessários,
    com preços muito acessíveis, e de fácil e rápida instalação,
    podendo ser uma solução célere para satisfazer a necessidade de habitação por parte de alguma da população em todo o país,
    com a disponibilização de terrenos públicos vagos, aproveitando até a recente aprovação da Lei dos Solos, através do Decreto-Lei n.º 117/2024, entrado em vigor em 29 de Janeiro de 2025, que alargou substancialmente a área edificável a nível nacional,
    mas também prestando-se apoio técnico e financeiro, por parte das autarquias locais e do Estado central,
    e com a planificação, instalação de infraestruturas e construção de bairros com essas casas pré-fabricadas em muitos municípios do país,
    o que podia fazer diminuir sobremaneira a pressão actualmente existente no mercado de habitação,
    e ajudaria com certeza à demolição célere dos bairros de lata ora existentes, evitando o seu crescimento e, claro, a sua prória existência e necessidade,
    e garantindo que os investimentos públicos e privados, actualmente em fase de execução ou de planificação, ou os novos que se prevejam para breve, pudessem ser efectuados nos prazos normais relativos à construção.
    A construção e utilização de casas pré-fabricadas em grande quantidade é cada vez mais frequente em quase toda a Europa, como é o caso da Suécia, Alemanha, Reino Unido, Croácia, Áustria, Dinamarca, Hungria, e é muito generalizada nos Estados Unidos da América.
    Não é com certeza uma solução permanente para a crise de habitação em Portugal, mas é uma fórmula temporária e expedita de enfrentar o problema,
    que pode minorar em muito a actual carência de muitos cidadãos e suas famílias, e dos imigrantes pobres que aqui trabalham.
    (Luis Almeida Pinto)
  • excelente livro de RODRIGO LEAL DE CARVALHO

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    O Senhor Conde e as suas três mulheres.
    Rodrigo Leal de Carvalho.
    Um romance cheio de delicadeza e muito bem escrito, passado entre Lisboa e Macau nas décadas dos vinte aos de cinquenta do séc XX.
    A boémia Lisboa da década de vinte, a despreocupada Macau nos anos trinta e no desespero da década de quarenta, e de novo Lisboa nos anos cinquenta do século XX,
    servem de cenário a esta história de quatro vidas que a ironia do destino fez entrecruzar num jogo de interesses e paixões
    desencadeado por um aristocrata autêntico, roué, sedutor e irresponsável, que, no atribulado percurso da vida, actua como o Deus ex-machina do destino de três mulheres.
    O autor, Rodrigo Leal de Carvalho, nasceu na Praia da Vitória, Açores, em 20 de Novembro de 1932.
    Em 1959 chegou ao Território como delegado do Ministério Público, onde ficou até 1963, ocasião em que foi colocado na Guiné como Juiz de Direito.
    Nessa qualidade voltou a Macau, em 1966, aqui permanecendo até 1971.
    Foi então colocado em Luanda, onde esteve ano e meio, sendo depois enviado para Moçambique, onde foi promovido à Relação, e donde saiu em 1975.
    Após uma curta estadia em Lisboa, na Direcção dos Assuntos Jurídicos do Ministério do Ultramar, regressou uma vez mais a Macau, em 1976, como Procurador da República, cargo entretanto criado no âmbito do Estatuto Orgânico do Território, e depois designado de Procurador-Geral Adjunto.
    Nele permaneceu até ser nomeado Presidente do Tribunal de Contas em 1996, lugar que deteve até às vésperas da transferência da Administração de Macau para a República Popular da China, regressando a Portugal ainda em 1999.
    Só se estreou literáriamente na década de 1990, tendo sido, desde então, bastante produtivo na sua carreira literária.
    Como romancista, a sua estreia deu-se em 1993, com Requiem por Irina Ostrakoff(distinguido com o prémio IPOR 1994 e traduzido para chinês em 1999 e para búlgaro em 2002).
    Seguiram-se, todos com a chancela de ‘Livros do Oriente’: Os Construtores do Império (1994); A IV Cruzada (1996); Ao Serviço de Sua Majestade (1996); O Senhor Conde e as suas Três Mulheres (1999); A Mãe (2000); As Rosas Brancas do Surrey (2005).
    Dora Gago

    Muito bom! Abraço
  • SOMOS O FRUTO DO ACASO OU DE UM PROJETO INTELIGENTE?

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    SOMOS O FRUTO DO ACASO OU DE UM PROJETO INTELIGENTE?
    A emergência do Homo Sapiens representa um enigma que a teoria da evolução aleatória tem dificuldade em explicar. As probabilidades de que uma espécie com as nossas características tenha surgido por puro acaso, superando predadores, fomes e mutações genéticas frequentemente nefastas, são estatisticamente negligenciáveis. Os dados científicos são claros: menos de 0,01% das mutações aleatórias são benéficas, enquanto 85% são neutras ou até prejudiciais (fonte: Nature Genetics). Além disso, a formação de uma única proteína funcional requer, em média, centenas de tentativas infrutíferas antes de se obter um resultado útil.
    Imaginar que uma estrutura tão complexa como o cérebro humano, com as suas capacidades cognitivas extraordinárias, seja fruto do acaso equivale a esperar que um milhão de letras lançadas ao ar caia espontaneamente, formando uma obra como a Divina Comédia. Teoricamente possível? Talvez. Provável? Praticamente não.
    E, no entanto, num intervalo de tempo geologicamente curto (algumas milhares de gerações), o Homo Sapiens surgiu com um cérebro de 1400 cm³, uma linguagem simbólica, arte rupestre e pensamento abstrato. A questão não é saber se evoluímos, mas como: através de um processo puramente aleatório ou guiado por uma forma de inteligência?
    Quando se fala de modificações genéticas, muitos pensam em cenários de ficção científica, com laboratórios secretos e experiências cruéis. No entanto, existe um mecanismo muito mais sofisticado, já utilizado hoje na terapia genética: os vírus como vetores de ADN. Os retrovírus, por exemplo, são capazes de inserir material genético diretamente nas células hospedeiras. A ciência moderna explora esta propriedade para corrigir genes defeituosos, sem bisturi nem manipulações invasivas. Trata-se de um processo de precisão, baseado em mecanismos bioquímicos naturais.
    E se, num passado distante, algo ou alguém tivesse utilizado uma tecnologia semelhante para “otimizar” uma ramificação evolutiva dos hominídeos? E se o Homo Sapiens não fosse o resultado de um processo darwiniano cego, mas sim de uma intervenção inteligente, codificada no nosso próprio ADN?
    Nas últimas décadas, a ciência destacou um detalhe desconcertante: o genoma humano contém sequências de ADN que parecem não ter nenhuma função biológica evidente, mas que trazem as marcas de antigas inserções virais. Cerca de 8% do nosso genoma é composto por retrovírus endógenos (fonte: Nature Reviews Genetics, 2001). Algumas parecem ter sido “desativadas”, enquanto outras, surpreendentemente, estão ativas. Alguns estudos levantam a hipótese de que esses elementos virais possam ter influenciado a evolução do cérebro, do placenta e até do comportamento social.
    Mas a questão que nos preocupa é a seguinte: quem os inseriu? A explicação oficial fala de “infecções antigas”. No entanto, essas inserções mostram uma precisão surpreendente, como se tivessem sido programadas para estar ali. Em alguns casos, os elementos virais parecem funcionar como “interruptores genéticos”, capazes de se ativar ou desativar em momentos chave do desenvolvimento embrionário. É realmente credível que tudo isto seja fruto do acaso?
    Além disso, um estudo publicado na Frontiers in Genetics (2013) identificou regiões do genoma humano “inexplicáveis” pela simples hereditariedade darwiniana. Algumas dessas sequências são únicas ao nosso ADN e não são partilhadas com nenhum outro primata, nem mesmo com o nosso parente mais próximo, o Neandertal. Uma anomalia que questiona toda a explicação evolutiva linear.
    Assim, encontramos-nos num ponto de viragem histórico. Ou continuamos a aceitar passivamente uma narrativa oficial baseada em probabilidades astronomicamente improváveis, ou começamos a olhar para outros lados. Talvez para civilizações avançadas, desaparecidas ou extraterrestres, capazes de bioengenharia genética há já dezenas ou centenas de milhares de anos. Talvez para um projeto, codificado nos nossos genes, que aguarda apenas ser decifrado. Não é apenas uma questão científica. É uma questão de identidade. Quem somos realmente? E por que estamos aqui?
  • Novas regras no sul de Espanha obrigam os turistas a cobrir-se e a não fazer barulho

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    Málaga introduziu também multas que podem ir até 750 euros por deposição de lixo no chão, intoxicação pública e outras infrações. View on euronews

    Source: Novas regras no sul de Espanha obrigam os turistas a cobrir-se e a não fazer barulho

  • sublime a escrita de Almeida Maia

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    encomendei este livro online no pré-lançamento mas só há dias me chegou e comecei a ler ao fim da tarde de ontem e hoje apressei-me a concluir a sua leitura, num registo literário diferente do de outras obras do autor, empolgante desde as primeiras páginas.

    Tal como nos anteriores livros deste autor, o que ressalta +é o cuidado nos pormenores mesmo nos mais pequenos, quer em português quer nos anglicismos utilizados, a busca pela perfeição em todos os detalhes continua a ser a pedra de toque do autor, somos transportados aos anos 20 com toda a miríade de apontamento singelos dessa época a debruarem as páginas ricas de descrições pormenorizadas da época.

    Parabéns ao autor por mais esta obra