PDL26: Ponta Delgada prepara-se para projetar a cultura açoriana no palco nacional e europeu(creio qure será mais uma oportunidade que se vai perder…

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Com um investimento superior a 5 milhões de euros, a Capital Portuguesa da Cultura 2026 promete afirmar a identidade dos Açores e trazer novas manifestações artísticas ao coração do Atlântico.

Source: PDL26: Ponta Delgada prepara-se para projetar a cultura açoriana no palco nacional e europeu

AÇORES ROTAS DE INVERNO

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Açores com 28 rotas previstas para o Inverno IATA 2025/2026
O Inverno IATA 2025/2026, que vai iniciar-se no final do corrente mês, conta com um total de 28 rotas aéreas nacionais e internacionais para as cinco gateways dos Açores. A rota Lisboa – Ponta Delgada é a que apresenta a previsão de maior número de disponibilidade para o Inverno IATA que se aproxima: 194 781 lugares disponíveis.
Estão previstas 28 rotas aéreas nacionais e internacionais para as cinco gateways existentes no arquipélago dos Açores no Inverno IATA 2025/2026, revelou o Governo açoriano.
Em resposta a um requerimento do Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS) dos Açores, que considera que “a época baixa exige um planeamento atempado e coordenado entre o Governo Regional, a Visit Azores e os operadores da aviação”, a Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Comunidades (SRAPC) revelou também que, por ilha, São Miguel será a que vai contar com o maior número de rotas, ou seja, 19.
Amesterdão (Países Baixos), Praga (República Checa), Barcelona (Espanha), Frankfurt (Alemanha), Paris (França), Zurique (Suíça) Boston e Nova Iorque (Estados Unidos da América) e Montreal (Canadá) são os países de origem das rotas internacionais que têm como destino o Aeroporto João Paulo II, enquanto que a nível nacional as rotas terão origem em Lisboa, Porto, Faro e Funchal (na Madeira).
Por companhias aéreas, a Azores Airlines será responsável por 10 destas rotas , seguindo-se a Ryanair e Edelweiss Air com duas rotas cada, enquanto TAP Air Portugal, Transavia e Lufthansa asseguram uma rota, cada.
Na Terceira serão seis a rotas previstas (Lisboa, Porto e Boston), com a Azores Airlines a assegurar três, a Ryanair duas e a Tap Air Portugal uma.
Santa Maria, Horta e Pico terão uma rota cada, com origem em Lisboa e assegurada pela Azores Airlines.
Mais lugares disponibilizados pela TAPna rota LIS-PDL
A rota Lisboa – Ponta Delgada é a que vai contar com o maior número de lugares disponíveis, revela a resposta da SRAPC ao PS/Açores, que no requerimento manifestou preocupação com o facto de “o reforço da atratividade do nosso destino na época baixa” exigir “estabilidade e previsibilidade nas acessibilidades aéreas, de modo a sustentar a atividade turística ao longo de todo o ano”.
Assim sendo, a rota com o maior número de passageiros transportados na Região vai, no Inverno IATA 2015/2026, disponibilizar 194 781 lugares.
Destes, a maioria dos lugares serão disponibilizados pela transportadora aérea nacional. De acordo com os dados disponibilizados pela SRAPC, a TAP Air Portugal prevê disponibilizar 98 247 lugares ao longo de 462 voos programados, contra os 96 534 da Azores Airlines em 485 voos programados.
A terceira rota com o maior número de lugares disponibilizados é Porto – Ponta Delgada, operada pela Azores Airlines com 55 854 lugares em 239 voos.
A rota Lisboa – Terceira, da TAP Air Portugal, tem previstos 38 512 lugares em 220 voos, enquanto que a mesma rota, mas operada pela Azores Airlines, prevê disponibilizar 2788 lugares em 154 voos.
A rota internacional com a previsão de mais lugares disponibilizados é Boston – Ponta Delgada, também operada pela Azores Airlines, com a 26.040 lugares distribuídos por 128 voos.
No total, e para o arquipélago dos Açores, a previsão é de 532 763 lugares disponíveis para os 2634 voos programados.
A resposta indica ainda que a rota Faro – Portugal, operada pela Azores Airlines, prevê um reforço de +46,9% de lugares face ao Inverno IATA 2024/2025.
Também estão previstos reforços de 19,1% na rota Montreal – Ponta Delgada operada pela Azores Airlines; 18,4% na rota Barcelona – Ponta Delgada da Azores Airlines; 16,9% na rota Porto – Ponta Delgada da Ryanair; finalmente, 11,1% na rota Paris – Ponta Delgada, também da Azores Airlines.
Quando a reduções, a resposta da (SRAPC) aos socialistas aponta para -23,6% na rota Porto – Terceira da Azores Airlines, -12,7% na rota Nova Iorque – Ponta Delgada (sem especificar a companhia aérea) e -7,29% na rota Toronto – Ponta Delgada, também da Azores Airlines)

CÉSAR E DINASTIA POLÍTICA NO PS AÇORES

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Vejo uma esquerda desunificada, desnutrida e enfraquecida.
Pensar que a coligação pudesse ficar sequer à frente da Sónia Nicolau foi apenas um sonho molhado do PS. Aliás, nem eles próprios acreditavam nisso.
Isabel Rodrigues não renunciou por gesto nobre.
Foi calculismo, mas lá conseguiu sair com alguma elegância. Ela bem sabia que não ia vencer e, mesmo que em sonhos vencesse, estaria sempre condicionada ao poder de César. No fim, cumpriu o seu papel, protegeu a sua imagem, evitou uma humilhação e saiu de fininho.
Enquanto o Cesarismo for o brasão da família socialista, a liderança centralizada continuará a controlar o fluxo de poder e de ideias dentro do partido. Que o digam a mulher, o irmão, o filho, a nora e o primo de Carlos César. E esse controlo absoluto impede renovação, inovação e a unificação dentro do PS.
E não é por acaso que, com tantos traidores e oportunistas dentro do partido, nenhum consiga ou queira derrubar os César. O Cesarismo está enraizado, tem poder, presença pública e é símbolo do próprio PS. E, convenhamos, dá jeito a muitos camaradas.
Soa até a filme de mafiosos, mas ao longo dos anos, Carlos César criou ligações, amizades e aliados poderosos, e colocou familiares em cargos estratégicos. Assim, mantém a lealdade dentro do partido, dificulta oposição interna e consolida a sua linhagem na política.
É o “padrinho” disto tudo e não é do interesse de muitos camaradas irem contra ele.
Vai ser difícil descontaminar o PS.
Só alguém com coragem, carisma e fiel aos valores e princípios socialistas conseguirá unir a esquerda, livrar o PS dos oportunistas e acabar com o Cesarismo no partido… de dentro para fora.

algumas obras do autor

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May be an image of text that says "MELHOR DO QUE SER CONHECIDO, É SER UMA PESSOA QUE VALE A PENA CONHECER"

A família

A família : o desafio da diversidade / Adelina Gimeno ; trad. Chrys Chrystello. – Lisboa : Instituto Piaget, D.L. 2003. – 335, [4] p. ; 24 cm. – (Epistemologia e sociedade ; 197). – Tít. orig.: La familia: el desafio de la diversidad. – Bibliografia, p. 319-326. – ISBN 972-771-596-6
Link persistente: http://id.bnportugal.gov.pt/bib/bibnacional/1166364 Copiar link

A Família - O Desafio da Diversidade de Adelina Gimeno - Livro - WOOK

Ver títulos
destes autores: Adelina Gimeno Collado , J. Chrys Chrystello
destes temas:
316.35(075) (sociologia, política, direito, educação, etnografia, …)
316.47(075)
deste editor: Instituto Piaget
desta coleção: Epistemologia e sociedade

https://bibliografia.bnportugal.gov.pt/bnp/bnp.exe/q?mfn=88019&qf_AU==CHRYSTELLO%2C%20J.%20CHRYS%2C%201949-

lendas da minha Galiza (lomba da maia, dez.º 2011) poema de chrys c

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1. lendas da minha Galiza (lomba da maia, dez.º 2011)

Galiza és tão especial quando sorris

por que não sorris sempre?

Galiza és tão bela quando escarneces com gargalhadas cristalinas

por que não ris sempre?

Galiza és tão enamorada quando falas e cicias

por que não tagarelas sempre?

no monte das Ánimas

na era dos Templários

os cervos eram livres

e os servos escravos

do poço no meu eido

transbordam palavras

dele sorvo inspiração

amores e mouras encantadas

lá aprendi a história de Ith

filho de Breogán

indo à Torre de Hércules

seduzir Eirin a Verde

este conto queda silente

na memória dos velhos

já não o aprendem os nenos

li em livros vetustos

o sumiço das Cassitérides

eram cativos os Ártabros

nas forjas de estanho

não encontrei os mapas

no meu poço seco e definhado

nem um fio de água

sem pardais nas árvores

nem flores no jardim

senti o coração trespassado

as lágrimas minguaram

jamais haveria fadas ou sereias

cronópios e polinópios

fui penar ao cimo do monte

 

pios e polinia fadas ou sereias

atopei umas Meigas

a dançar com o Dianho

também vi o Chupacabras

estandarte de Castela

sem medo de travessuras de Trasgos

nem Marimanta ou Dama de Castro

sem temor da Santa Companhaa Santa Companhatravessuras de Trasgosa

nem do Nubeiro vagueando

entre tempestades e tormentas

juntei ferraduras, alho e sal

colares de conchas e tesouras abertas

esconjurei meigas castelhanas

que me salve o burro farinheiro

ou o banho santo em Lanzada[1]

visitei Santo Andrés de Teixido

duas vezes de morto

que não o visitei uma de vivo

desci a Ribadavia

ali nasce o Minho

que ora passa caladinho

para não despertar os meninos

sigo caminhando

busco a moura fiandeira

um dia virá o eco

e brotará áuga do meu poço

escreverei os versos e serão mágicos

afincado no chão

erguerei a tua flâmula

no poste mais alto e cantarei

Galiza livre sempre.

 

[1] (Sansenxo)

vontade é partir. projetos para uma utopia (poema de chrys c de fevº 1976)

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vontade é partir. projetos para uma utopia (fevº 1976)

https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2025/10/vontade-e-partir.pdf

vontade é partir. projetos para uma utopia (fevº 1976)

 

improvisa um despertar

nada tens aqui de teu

nada podes perder

quando nada tens

só a solidão pode perdoar

improvisa um despertar

dele será a tua luta

quotidiana

cobardes

inermes

inertes

e outros

bichos-de-sem-vontade

mero adorno

objeto a marginalizar

vontade é partir

tu

as alturas e as muralhas

montanhas do teu ser

vontade é erguer novo

tu

mundo dos filhos sonhados

habitantes futuros

improvisa um despertar

e parte!

o que é novo

o que é mundo

não espera

tu desesperas

parte já

novo o queres

logo é já amanhã

demasiado tarde

vontade é partir

fly me into the earth

plastic world

tudo é plástico

até o céu azul-metileno

as ruas

as casas

as próprias pessoas

no deposit on return useless as everything else

people to throw away pure waste everything’s plastic

até eu escrevo no plástico papel

com uma esferoplastográfica

vontade é partir

vivemos num mundo uniforme

sem classes só lutas

tudo é meramente igual

constante matemática complexa

a igualdade do ser ao plástico

vontade é partir

levem-me daqui

fly me

take me away

to longtime lost and forgotten worlds

matthew and son

o gato esteves

ainda hoje é voz

mas sem nome de cat stevens

terna expressão

diz-nos das mãos cansadas

trabalho de dias sem fim

em troca de quase nada ou nada

led zeppelin e a propulsão do hélio

pelo mundo toda a mensagem

whole lotta love

resultados trágicos

inesperados

vontade é partir

confundidos com a vinda do messias

os judeus de Israel

tomaram de assalto o sinai

sinal de quem espera amor

o todo total dos lados do suez

cá em baixo do céu

mulher

amor

nem de plástico

e tudo é azul

no calor tranquilo

modorrento da família

amoleces na indecisão

vontade é partir

deixa o hábito onde o usaste

sempre

num cabide

esquece-te dele

deixa passados por ressuscitar

sonhos irrealistas

qualquer passado

é futuro de triste presente

não é livre como o vento

nem raiz no pensamento

vontade é partir

como quem regressa

saber do hoje

o percurso frustre

 

O CERCO APERTA

andamento 1º

sou este cavalo louco

desfilo nas noites

cavalgo ideias

ignoro donos e senhores

sei da liberdade esta vontade

voz incómoda jamais obnubilada

et ça

ça suffit

andamento 2º

prometa a salvaguarda dos interesses

retome a louca compostura do silêncio

diálogos cruzados

impostor! anarquista!

destruidor premeditado da sociedade!

novo e ingénuo levado por utopias

belas e impraticáveis

pretendo a sociedade e não estereótipos

as estruturas disfarçam jogos subterrâneos

a estabilidade estagnante

é preciso reinventar a vida

entre os dois primeiros seres

partir numa conjugação correta do zero

abolir dogmas quaisquer que sejam

ordenar o código geral não-penal

andamento 3º

sem donos nem senhores

desfilada na noite

da libertação conheces utopias

tua a voz

incómoda

perdida a louca compostura

do silêncio

a vida no grau zero do zen.

 

 

sobre o monumento à vaca e a Capital da Cultur

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commented.
Ainda sobre o monumento à vaca e a Capital da Cultura deixo aqui a minha resposta a uma pergunta do Paulo Do Nascimento Cabral no mural do Luis Filipe Franco porque a pergunta me parece pertinente e acho que é uma discussão que deve ser tida…
“Não concorda que a agricultura também faz parte da nossa cultura e identidade?”
Caro Paulo Do Nascimento Cabral Não, não concordo. Nem me parece que a identidade possa ser reduzida, ou sintetizada, se quisermos, a algo tão básico ou, mesmo, folclórico como a vaca ou o atum-patudo. Acho, aliás, que essa ideia deve ser combatida, sobretudo no contexto dos discursos identitários regionais, que tantas vezes tendem a cristalizar a identidade em imagens cómodas e estereotipadas, e que, no limite, cerceiam a liberdade criativa e a pluralidade do pensamento.
Na minha modesta opinião, a identidade é um movimento dinâmico, que não se reduz à agricultura nem a qualquer outro elemento isolado, como o mar, as vacas, o verde ou a bruma. A identidade é algo múltiplo e em constante reconstrução. A agricultura pode fazer parte da história e da paisagem, mas não é, nem nunca foi, a totalidade da experiência de ser de Ponta Delgada, ou mesmo dos Açores, nem sequer a sua essência.
E, a sê-lo, por hipótese, e no que estritamente tem a ver com este monumento à vaca, teria então de incluir o chá, o ananás, a laranja, o pastel, o trigo, as baleias e os atuns… se é que queremos, de facto, prestar homenagem à história dos Açores que ajudou a construir a sua identidade.
Essa visão instrumental da “identidade”, enquanto decoração naïve e folclórica, com tudo o que o folclore tem de mau e retrógrado, usada como adorno turístico, argumento político ou símbolo de uma autenticidade vazia, é um fator de atraso cultural. É, aliás, a antítese do que deve ser a Cultura. Em vez de aceitar o cliché do “povo ligado à terra”, pode-se, e deve-se, no meu entender, defender uma identidade feita acima de tudo de contradições urbanas e rurais, tensões sociais, transformações culturais e desafios contemporâneos, onde a paisagem, e a agricultura, se quisermos, ou até a monocultura da vaca, sejam antes lugares de debate e de discussão, em vez de unanimismos identitários e celebratórios.
Eu sei que é tentador reduzir a identidade a uma imagem simples e redutora, o campo, o mar, as vacas, o verde e a bruma. Há sempre uma certa nostalgia que procura conforto nesse retrato bucólico e pastoril de nós mesmos, como se bastasse a agricultura para explicar quem somos ou o bailado da garça para brindar a nossa melancolia intrínseca. Mas essa síntese folclórica é uma ilusão, por mais conveniente que seja. Oferece uma ideia estável de pertença, mas oculta as mudanças reais e as pressões que moldam o presente, onde a vaca, aliás, tal como o turismo, são fatores de dualidade e ambivalência e não de coesão identitária.
A identidade não é, nem pode ser, um museu de tradições, nem um catálogo de símbolos. É um processo vivo, feito de tensões e contradições entre o urbano e o rural, o passado e o futuro, o centro e a periferia. Posso até recomendar um pequeno livro que trata exatamente desta matéria e está à venda na Livraria SolMar
Ponta Delgada não é apenas a memória da terra lavrada: é também o eco da cidade em transformação, onde o quotidiano já não cabe no seu substrato rural nem nas molduras dos postais turísticos, muito menos no slogan pueril das “vacas felizes”.
A razão por que esta matéria causa tanta estranheza é precisamente a alta expectativa e ambição com que os agentes culturais de Ponta Delgada, e dos Açores, julgo eu, aguardavam um evento tão impactante como Ponta Delgada Capital da Cultura. Perceber, logo no seu início, que está a ser tratado com tamanha frivolidade, numa mistura de marketing empresarial com folclore identitário, é não só desgostoso, como perturbante.