MAU TEMPO NOS AÇORES

A chuva forte originou 16 ocorrências nos Açores, durante o dia deste domingo, grande parte das quais na ilha de São Miguel, relacionadas com “inundações em vias e habitações”, mas “sem necessidade de realojar pessoas”
Proteção Civil dos Açores regista 16 ocorrências
ACORIANOORIENTAL.PT
Proteção Civil dos Açores regista 16 ocorrências
A chuva forte originou 16 ocorrências nos Açores, durante o dia deste

SANÁBRIA HÁ 60 ANOS

Não, não é na Arábia Saudita
É uma foto de há 60 anos em Puebla de Sanabria ( na província espanhola de Zamora, a norte de Bragança) com as mulheres vestidas completamente cobertas de negro . O mesmo se passava no interior de Portugal.
A 1º vez que fui a Sanabria, pelos idos de 1980, a aldeia não era muito diferente do que se vê na foto. Desde então, Puebla de Sanabria tornou-se um destino obrigatório do turismo
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  • Xavi Lopes

    Em breve terá direito a paragem do AVE espanhol… por tabela ‘ganhamos’ uma IC a cortar o parque de Montesinho de sul para norte, para ligar Bragança e o seu ‘progresso’ ao AVE…

PORTAS, NEGACIONISTAS, VACINAS E O DEMAIS

Ouvir Paulo Portas é uma tortura que tento, a todo o custo, evitar desde 2004. Confesso que não tinha noção que a homilia domingueira demorava tanto tempo.
Trabalhava no quarto ao lado quando ouvi o Portas a estabelecer uma relação entre mortos, não vacinados e negacionistas.
Tentei abstrair-me e continuar a trabalhar. Perdi a conta aos longos minutos em que aquela voz continuou a ecoar na TVI24. E foi a todas. Crise na Polónia, muros na Europa, regime bielorusso, explicações técnicas da pandemia e da terceira vacina, inteligência artificial e o super-computador. Sim, Paulo Portas também arranha na inteligência artificial.
Ora, eu compreendo esta travessia do deserto que o transforme de miserável vice primeiro ministro (seja lá isso o que for) em candidato presidencial. Só não digo num putativo PM porque, para isso, tinha que fazer o caminho das pedras do Costa ou do Rangel, e depois ter um partido grande onde dar o golpe. Em princípio o CDS já nem para barriga de aluguer serve.
Mas chega a ser embaraçoso ver um homem com este histórico a largar postas em horário nobre, provavelmente a influenciar uns quantos e até, diria, a passar algum javisol no seu passado. O costume nas elites políticas portuguesas que vivem disto e para isto.
E ter que ouvir aquele atropelo de asneiras em direto, deixa-me de facto a pensar. Há um raciocínio que me começa a irritar ligeiramente e que se prende com “os novos negacionistas”.
Tal como Portas disse, “países com mais negacionistas, têm mais mortos” e, como é óbvio, devem ser estes os novos culpados.
A primeira coisa é…de que forma alguém que decide não tomar uma vacina NÃO OBRIGATÓRIA, é um negacionista? Está a negar exactamente o quê? Não pode alguém perceber a pandemia, tomar todas as precauções de higiene e distanciamento e, mesmo assim, escolher livremente não se vacinar? Esta coisa de metermos no saco do negacionismo tudo e um par de botas é, para ser simpático, intelectualmente equivalente a um país pobre que não tem dinheiro ou frota para controlar a sua costa, de repente estourar uma fortuna em dois submarinos.
Eu sou vacinado mas estou positivamente cagando, usando o gerúndio do meu Alentejo, para quem se vacina ou não. O que não aceito, em momento algum, é que me digam que posso escolher mas, consoante a minha escolha, passo a ser cidadão de primeira ou de segunda.
E o que Paulo Portas faz, em direto, é validar a discriminação que se começa a oficializar um pouco por toda a Europa.
Se Portugal volta ao regime de cidadãos de segunda (o Portas ainda deve ter boas memórias desses tempos), baseado em escolhas pessoais PERMITIDAS por lei e pelo governo, então sugiro que alterem o regime fiscal dessas pessoas. Se lhes retiram direitos com base em nada, cortem também alguns impostos já que, não tarda, não poderão sair de casa e usar alguns dos serviços públicos que também pagam.
Alguns especialistas garantem que o vírus viverá connosco para a eternidade e que, tal como no caso da gripe, será aconselhado que a partir de certa idade se receba uma vacina/reforço anual. Se for esse o caso, pergunto, viverão para o resto das suas vidas, todos os não-vacinados, um regime de exclusão social? Mas ficaram todos doidos?
O medo não pode justificar tudo, especialmente em populações com taxas de vacinação elevadíssimas (como Portugal). Com a ilusão da protecção eterna e de um cobertor intransponível, andamos a patrocinar guetos, divisões sociais e o fim das liberdades individuais.
Dentro de uns tempos alguém estudará a perda da imunidade ao fim de X meses e, nessa altura, entrará para o saco dos negacionistas todo aquele que não fizer o reforço da vacina às quintas e troca da máscara às sextas.
Estão mortinhos para se enfiarem em casa novamente. Para mandarem mais uns quantos para a miséria e dizerem ao vizinho do lado que salvam o mundo tirando os miúdos da escola. Para baterem palmas à janela enquanto os desgraçados dos serviços/produção continuam a encher os comboios às 7 da manhã.
Em 2020 os culpados da pandemia eram os que não ficavam em casa. Em 2021 são os 15% que não se vacinaram. Ao fim de 2 anos disto, o covid matou cerca de 5 milhões de habitantes do planeta. Mais ou menos o mesmo que a pneumonia. Não desvalorizo, procuro apenas contextualizar.
Espero não entrar agora no saco dos negacionistas por classificar infecções com taxas de mortalidade semelhantes, mas, reacções governativas diferentes.
É caso para dizer que nem os bichinhos se safam da discriminação e de serem mortíferos de primeira e perigosíssimos de segunda.
2022 vai ser épico. Sinto.
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Some unapproved COVID-19 treatments may cause serious harm.
Source: World Health Organization
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