Dezenas de mortos, homicídio, corrupção: é o incêndio mais trágico de sempre em Hong Kong

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Zona residencial onde vivem quatro mil pessoas começou a arder. Estruturas de bambu e materiais esponjosos contribuíram.

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33 anos depois saudades do pai que faria 111 anos

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O meu pai que nos deixou em fevº 1992 completaria hoje 111 anos e 33 anos depois do seu desaparecimento ainda me apetece telefonar-lhe, como fiz de Macau e da Australia, vezes sem conta, além das cartas semanais ou quinzenais com que comunicávamos. Acabei de fazer uma montagem com fotos dele.

Creio já o ter escrito, alhures, num dos livros ChrónicAçores mas desde a década de 1980 na Australia, que, (fruto da distância) comunico com os entes queridos (família ou não) por mensagens (quase telepáticas) em que lhes digo o que estou a pensar, em monólogo, e assim os mantenho no meu seio. Torno o seu desaparecimento físico num intercâmbio mental, partilhando com eles momentos alegres, felizes e também os de maior mágoa ou sofrimento.

Muitas pessoas não entendem que, no meu declarado ateísmo, tenha estas transfusões espirituais de terceiro nível. Mas se é verdade que deixei há muito de cumprir a minha ida anual a cemitérios, prestar homenagens aos mortos da família, desde o trisavô Camilo Meira que fundara uma das duas capelas nossas de Agramonte ( a outra é dos Chrystello) não é menos certo que convoco regularmente os entes queridos em vez de os olvidar nesses simbolismos judaico-cristãos. Não há data nem assunto ou evento certo para falar com eles, quando calha, quando me apetece terçar ideias com mais alguém. Assim, mantenho por perto quem nos deixou na dimensão física mas continua a fazer parte do nosso universo. Além da Nini (perda demasiado grande e recente) a minha avó paterna e o meu pai, devem ser os meus mais frequentes interlocutores invisíveis.

FOGO EM HK55 MORTOS 270 DESAPARECIDOS

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Esta imagem podia muito bem ser de um cenário de guerra, de um boMBARdeamento, do impacto de um míssil, e aconteceu mesmo aqui ao lado. A tragédia abateu-se ontem à tarde em Hong Kong, quando três edifícios residenciais em Tai Po se incendiaram, causando o pânico entre os seus moradores, tendo o fogo sido completamente extinto durante o dia de hoje. Até agora estão contadas 55 vítimas mortais e 76 feridos, entre eles sete bombeiros. No entanto ainda há 270 desaparecidos, e teme-se o pior. Suspeita-se de ter negligência a causa da tragédia, e já foram detidos três suspeitos. A polícia continua a recolher provas. Foi o maior incêndio dos últimos 70 anos em Hong Kong, e o maior da história da região administrativa especial. Hong Kong teve ontem o seu 11 de Setembro. Força e fé
Podem acompanhar todas as actualizações quanto ao incêndio e trabalhos de socorro aqui, na página do The Standard 英文虎報

May be an image of fire and skyscraper

Arquipélago de Escritores.

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O primeiro episódio do Arquipélago de Escritores. Traz, além de uma grata alusão a Helena Chrystello, pessoa que deu um destaque maior às literaturas dos Açores, uma conversa com uma importante romancista contemporânea, Leïla Slimani, ocorrida aquando de uma residência literária realizada em São Miguel, Açores.

Catarina Valadão Flatulência: o passageiro não identificado

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Flatulência: o passageiro não identificado
Viajar de avião é a prova moderna de que o ser humano está disposto a sofrer muito só para dizer que foi “uns dias lá fora”. Tudo começa no aeroporto, esse purgatório luminoso onde toda a gente anda com ar importante apesar de não saber para onde vai. Mas o verdadeiro drama não é o embarque, nem o controlo de segurança onde somos obrigados a despir-nos com a elegância de um chouriço a ser desembalado. O drama, meus caros, começa quando a porta do avião se fecha e percebemos que estamos presos dentro de uma lata voadora com estranhos – alguns dos quais carregam perigos intensos que não constam nos manuais de segurança.
Refiro-me, claro, à flatulência aérea. Uma entidade sombria, cobarde, estrategicamente programada para atacar a 30 mil pés, quando ninguém pode fugir e o ar é reciclado com a parcimónia de quem está a pagar ventoinhas à peça. Há todo um ecossistema digestivo que desperta no momento exacto em que o avião levanta voo. Deve ser a pressão atmosférica, ou a consciência de que já não há escapatória possível. Segundo a sabedoria popular, a gravidade deixa de funcionar, mas os gases, esses, continuam a descer.
Há sempre um passageiro que decide inaugurar a viagem com uma obra olfativa que faria um cão de busca desmaiar e depois há aquele silêncio cúmplice: todos farejam, todos percebem, mas ninguém (se) acusa. Somos uma sociedade evoluída até certo ponto, e esse ponto é exactamente o momento em que o ar fica irrespirável.
Como se isto não bastasse, entra também em cena a turbulência. Esse fenómeno climático que transforma adultos confiantes em crianças agarradas ao braço da cadeira como se fosse flutuador de piscina. A turbulência é democrática: abana pobres e ricos, experientes e marinheiros de primeira viagem, ateus e religiosos de ocasião. A única diferença é que uns disfarçam o frio na barriga melhor do que outros.
Há quem tente manter a dignidade lendo uma revista enquanto o avião treme como se estivesse a atravessar uma estrada esburacada nas alturas. Outros apertam o cinto com tanta força que parece que estão a competir para ver quem deixa marca permanente na anca. E depois há os fatalistas profissionais que concluem ao primeiro abano “é hoje”. É sempre “hoje”.
Entretanto, os assistentes de bordo caminham no corredor como bailarinos treinados para ignorar as leis da física. O avião sacode como um cocktail mal misturado e eles lá vão, impassíveis, a servir café, chá e laranjada – uma espécie de roleta russa líquida. A chávena abana, o passageiro treme, e toda a gente faz aquela careta típica: a expressão universal de quem está aterrorizado.
Somem-se a isto as crianças que descobrem, naquele exacto voo, o poder da sua corda vocal; o vizinho do lado que decide descalçar-se; o outro que dorme, ressona e baba; o que abre comida com cheiro nuclear; e temos uma sintonia perfeita de desconforto aéreo.
E depois o avião aterra. Milagre ou engenharia, ninguém sabe exactamente. O público bate palmas (porque somos assim… estranhos), o cheiro dissipa-se, as pernas tremem menos e, por um instante, todos se sentem sobreviventes de uma experiência épica.
Curiosamente, passado dois dias, já estamos a marcar outro voo, porque somos humanos: sofremos, queixamo-nos, juramos “nunca mais”, mas voltamos sempre, como quem tem uma necessidade inexplicável de sofrer outra vez.
Daqui a dois dias há mais…
Catarina Valadão
Algures no meio do oceano Atlântico

TRADUTOR OFICIAL DA EMBAIXADA BRITÂNICA HÁ MUITOS ANOS

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https://find-a-professional-service-abroad.service.csd.fcdo.gov.uk/find/translators-interpreters/Portugal/result?

At least 36 dead as fire rips through Hong Kong tower blocks | CNN

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At least 36 people have been killed after fire spread across multiple high-rise apartment buildings in a Hong Kong housing complex. Follow for live updates

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Subiu o nível de alerta no sistema vulcânico fissural oeste da ilha Terceira. Está agora em fase de reativação

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O nível de alerta no Sistema Vulcânico Fissural Oeste da Terceira subiu para V3 (fase de reativação), o mesmo grau atribuído ao vulcão de Santa Bárbara, revelou

Source: Subiu o nível de alerta no sistema vulcânico fissural oeste da ilha Terceira. Está agora em fase de reativação