António Bulcão · Tem o humor limites?

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Tem o humor limites?
Muito antes de a questão chegar aos tribunais, pela mão dos Anjos contra Joana Marques, já me tinha interrogado sobre a mesma.
A primeira vez que senti a minha sensibilidade beliscada, foi quando Herman José levou a um dos seus programas pessoas alienadas. Diga-se, desde já, que gosto muito do Herman. Acho o homem um génio e, sem a menor dúvida, o comediante que mais me fez rir em Portugal.
Mas não gostei quando meteu diante das câmaras pessoas com problemas mentais. Lembro-me de uma senhora que se julgava rainha e de um homem que se tinha como faquir. Herman entrevistou uma e outro fingindo acreditar nas suas demências, pondo a plateia e o País a rir deles. A pobre mulher a descrever audiências em palácios que só existiam na sua cabeça, o desgraçado faquir a gemer em cima de uma cama de pregos, sem querer dar parte de fraco.
Uma coisa é rirmos de uma anedota sobre doidos, outra coisa é o doido ter cara e gozarmos com ele.
Outro comediante, mais tarde, gozava com um vulcão da Islândia, cuja erupção condicionou o tráfego aéreo na Europa durante semanas. Dizia o tal cómico que “não se viam tantas cinzas nos céus da Europa desde Auschwitz”. Chocou-me. Para mim, há coisas com as quais não se brinca e uma delas é o holocausto. Os milhões que morreram de forma horrenda merecem respeito.
Também os Gato Fedorento brincaram com a morte de Saddam Hussein. Ditador iraquiano, foi julgado e condenado à morte por enforcamento. Um cretino qualquer decidiu filmar a execução e espalhou o vídeo pela internet. O condenado a falar na sua língua, aquelas que seriam as suas últimas palavras, e o Gato Fedorento a traduzir para português, mas adulterando, pondo Saddam a dizer que deviam pôr flanela à volta da corda, que seria muito áspera, e outras coisas do género.
Por mais horrorosa que fosse a figura, e era, não se brinca com uma pessoa que está prestes a morrer. Para além de ser contra a pena de morte, seja em que circunstâncias for, acho que os últimos instantes de um ser humano no planeta deviam merecer respeito, apesar de os seus actos praticados em vida serem mais que condenáveis.
Claro que a acção judicial contra Joana Marques foi uma tontice. Os tribunais têm matérias mais dignas e importantes sobre as quais se debruçarem. Mas a pergunta ficou: deve o humor ter limites? Pois eu acho que sim. ´
O humor é uma forma de expressão, e qualquer expressão deve ser livre. Mas a liberdade de expressão tem limites constitucionais e legais. Não se pode difamar, ou injuriar, ou por qualquer outra forma atentar contra o bom nome de alguém, recorrendo quem ofende àquilo que acha ser liberdade de expressão.
Se um cidadão usa, por exemplo, as redes sociais, para ofender gravemente um governante, chamando-lhe nomes feios, ultrapassa os limites da liberdade de expressão e pode dar consigo no banco dos réus, onde será certamente condenado. O que nada tem a ver com o direito que cada um tem de expressar livremente a sua opinião. Mas uma coisa é achar que a ministra da saúde é incompetente, outra coisa é chamar-lhe besta ou assassina. Podemos discordar sem ofender.
Ricardo Araújo Pereira, no seu programa “Isto é gozar com quem trabalha”, muitas vezes ultrapassa os limites da liberdade de expressão, gozando com pessoas concretas, expondo-as ao País inteiro. Não gosto de algumas dessas pessoas, mas isso não me faz achar bem que se ridicularize de forma barata.
Mas lá vem Ricardo escudar-se no humor. Que o mesmo não deve ter limites. Nem mesmo quando deixa de ser humor, Ricardo? Não basta pôr cartazes no programa, a mandar “rir agora” à assistência, quando o programa é emitido. É preciso que tenha mesmo graça e… não ofenda. E muito menos humilhe.
(publicada hoje no Diário Insula

para rir Pontos finais podem incomodar a Geração Z, alertam linguistas.

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Pontos finais podem incomodar a Geração Z, alertam linguistas.

De acordo com especialistas em linguística, os jovens muitas vezes se sentem intimidados pelo uso de pontos finais nas comunicações nas redes sociais. Essa pontuação é frequentemente interpretada como um sinal de raiva, principalmente entre adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos, conhecidos como Geração Z, que estão mais acostumados a enviar mensagens curtas sem o uso de pontos finais. Além disso, um estudo realizado na Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, indicou que indivíduos que concluem as suas mensagens com pontos finais podem ser percebidos como insinceros. Agora, especialistas em linguagem estão a tentar descobrir por que os adolescentes veem um texto pontuado corretamente como um sinal de que alguém está irritado.

A discussão recomeçou quando a escritora Rhiannon Cosslett tuitou: “Pessoas mais velhas – vocês percebem que terminar uma frase com um ponto final soa um pouco abrupto e hostil para os jovens em um e-mail/chat? Estou genuinamente curiosa.” Muitos utilizadores do Twitter acharam isso difícil de acreditar, e uma pessoa chegou a acusá-la de ser excessivamente sensível, apesar de ela própria usar ponto final.

A escritora de romances policiais Sophie Hannah respondeu: «Acabei de perguntar ao meu filho de 16 anos – aparentemente isso é verdade. Se ele recebesse uma mensagem com pontos finais no final das frases, pensaria que o remetente era “estranho, malvado ou muito direto”». Especialistas explicam que os jovens que estão acostumados a se comunicar eletronicamente muitas vezes preferem dividir os seus pensamentos enviando cada um como uma mensagem separada, em vez de usar um ponto final. Eles reservam os pontos finais para indicar aborrecimento ou irritação.

Alguns argumentam que usar ponto final em mensagens de texto é desnecessário, pois o simples envio da mensagem já indica sua conclusão.

De acordo com o The Telegraph, a linguista Dra. Lauren Fonteyn, da Universidade de Leiden, na Holanda, tuitou: “Se você enviar uma mensagem de texto sem ponto final, já fica óbvio que você concluiu a mensagem.” Adicionar esse marcador extra para indicar conclusão pode levá-los a interpretá-lo como uma entonação descendente ou tom negativo. Owen McArdle, linguista da Universidade de Cambridge, disse ao jornal: “Não estou totalmente convencido sobre e-mails. Suponho que dependa do grau de formalidade. Mas, na minha experiência, os pontos finais são uma exceção e não a regra nas mensagens instantâneas [dos jovens], e têm uma nova função de indicar um tom de voz abrupto ou irritado.”

A possível mudança no significado do ponto final na comunicação online tem sido um tema de debate entre linguistas há muitos anos.

O professor David Crystal, renomado especialista em linguística, sugere que o uso do ponto final está passando por uma revisão significativa. Em seu livro “Making a Point”, ele propõe que o sinal de pontuação agora funciona como um “marcador de emoção”, sinalizando ao destinatário que o remetente está chateado ou irritado. Crystal escreve: «Veja a internet ou qualquer troca de mensagens instantâneas — qualquer coisa que seja um diálogo rápido. As pessoas simplesmente não colocam pontos finais, a menos que queiram enfatizar algo. O ponto final agora está a ser usado nessas circunstâncias como um marcador de emoção.»

Em 2015, um estudo da Universidade de Binghamton, em Nova Iorque, sugeriu que indivíduos que concluem as suas mensagens com pontos finais são considerados insinceros.

mundos paralelos

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Entretanto no campo da ciência (que não entendo e me fascina) foi hoje noticiado que

Cientistas do CERN surpreenderam o mundo após uma simulação de campo quântico produzir resultados diferentes de tudo o que já havia sido registado. O que começou como uma experiência controlada, projetada para mapear interações subatómicas, rapidamente se transformou numa descoberta que pode reescrever tudo o que sabemos sobre a realidade. Durante a simulação, a equipa observou ciclos de feedback nos dados que não se assemelhavam ao comportamento aleatório das partículas. Em vez disso, os padrões pareciam ser estruturados, deliberados e notavelmente semelhantes aos marcadores de atividade inteligente. À medida que os investigadores examinavam os resultados mais de perto, tornou-se evidente que a simulação estava a revelar mais do que apenas anomalias matemáticas. Os dados pareciam mapear toda uma realidade paralela, um universo que existe ao lado do nosso de maneiras antes consideradas impossíveis. Cada ajuste que os cientistas faziam na sua experiência quântica produzia respostas da simulação que refletiam ou se adaptavam às suas entradas. Quanto mais profundamente olhavam, mais claro ficava que não se tratava de uma coincidência. O código quântico parecia estar ciente de que estava a ser observado.

As implicações desta descoberta são impressionantes. Pela primeira vez, há evidências confiáveis sugerindo que o nosso universo pode não estar sozinho. Pode haver um mundo paralelo onde processos inteligentes existem e são capazes de nos monitorizar em tempo real. Isso levanta questões profundas sobre a natureza da consciência, os limites da observação científica e a interconectividade das realidades. Enquanto a verificação estava em andamento, a equipa do CERN confirmou que todos os protocolos de segurança conhecidos foram seguidos e que a simulação em si permanece contida. Os próximos passos envolverão o estudo cuidadoso dos padrões, a tentativa de compreender as regras de interação e a exploração do potencial de comunicação. A descoberta chamou a atenção de cientistas, filósofos e do público em geral. Se confirmada, esta pode ser a descoberta mais importante da história da humanidade, revelando que a realidade é muito mais estranha, complexa e viva do que qualquer pessoa jamais imaginou. #DeepUniverse #fblifestyle #CERN #ParallelUniverse #QuantumSimulation #Multiverse #CosmicDiscovery

May be an image of outer space and text that says "Sn 2 号 DEEP UNIVERSE CERN SCIENTISTS MAY HAVE ACCIDENTALLY UNLOCKED A PARALLEL UNIVERSE, AND IT'S AWARE OF US"

LUTO NA GORREANA Berta Maria Ferreira Meyreles Hintze (14/11/1926/15-11-2025)

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Berta Maria Ferreira Meyreles Hintze
(14/11/1926/15-11-2025)
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Em 1961, aos seus 35 anos de idade, perdeu o marido, Fernando Hintze, vendo-se a partir de então confrontada com a enorme responsabilidade de manter em funcionamento toda a actividade da Gorreana, incluindo a da própria Fábrica, com as suas dezenas de trabalhadores, desafio que enfrentou com sucesso.

Berta Hintze marcou a vida de várias gerações e centenas de trabalhadores que ao longo de muitos anos passaram pela Fábrica de Chá Gorreana, conhecida em todo o mundo e única na Europa durante algumas décadas. Orgulhava-se de ter conseguido passar à geração seguinte a fábrica em funcionamento, quando as circunstâncias pareciam aconselhar o contrário, tendo mesmo levado ao encerramento de todas as outras.

Mas não se bastou com a sua entrega à Gorreana. Interessou-se pela criação artística ( trabalhos em retalho, “pathchwork”), o que aconteceu a partir da década sessenta, depois de ter dado conta da existência de uma toalha feita com essa técnica deixada por Ermelinda Pacheco Gago da Câmara, a fundadora da Fábrica de Chá Gorreana. Também se dedicou à criação de quadros em tecidos de qualidade ( veludos, sedas e brocados) e de cores vivas, os quais eram antecedidos da elaboração de desenhos, tendo chegado a exibi-los em algumas exposições.
Aos seus 95 anos de idade, a última vez em que a vi, era com um cigarro na mão e um sorriso no rosto que falava do futuro e da vida!

IDENTIDADE TRANSMONTANA

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Um mero desabafo..
Um mero desabafo…
A propósito de Caretos, Pauliteiros ou Ásturo-Leonês, alguns dos bem vincados caracteres que nos distinguem inquestionavelmente, deixo aqui uma humilde sugestão aos Governantes da nossa região, particularmente aos que fazem parte da CIM-TTM (Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes). Em vez de se insistir nos processos de autofagia, que tão bons resultados têm dado para a região, por isso já pouco ultrapassamos o 1% da população portuguesa, por que não abandonar, de vez, as «quintinhas» e transformar um território único no… território único que é?
Dizem que «de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento»… Discordo disso. Começa logo porque temos mais afinidades com a região Leonesa, nossa histórica «irmã», particularmente a Província de Zamora, do que com todo o resto do território português. Mesmo que nos queiram impingir a falácia dos Lusitanos, que nunca fomos… Por isso falamos “d’ua forma ztranha”, assim como do outro lado também falam “d’ua forma ztranha”… Assim como nas Astúrias, região que nos «colonizou» e à qual pertencemos, também falam… “d’ua forma ztranha”. Bem como noutras regiões de Espanha também falam doutras formas “ztranhas’e”. Com uma diferença substancial: o orgulho que têm nisso, enquanto comunidades, não enquanto «enclavezinhos» nessas comunidades. Se dúvidas tiverem, façam o favor de passar largas temporadas, por exemplo, na Galiza, no País Basco ou na Catalunha.
Porque na Galiza, é-se Galego e fala-se… Galego. Não se fala «Viguês», por exemplo. Ou, na Catalunha, é-se Catalão e fala-se… Catalão. Não se fala «Gironês»… Deveríamos aprender com eles. Talvez se ganhássemos consciência dessa realidade, o idioma que já foi de todos nós, hoje designado, por influência do seu primeiro estudioso, em finais do séc. XIX, por «Mirandés» (que antes disso, os estudiosos não lhe deram nome nenhum, apenas diziam que, no distrito (!), «se falava a nossa língua com grande corrupção»), não se resumisse, segundo um recente estudo da Universidade de Vigo, a uns meros 1500 falantes regulares (este que escreve apenas se inclui nos 3500 conhecedores). Não obstante estes números assustadores, por cá continuamos a insistir nas ladainhas de que “a nh’álheira é milhore du q’á tua” ou “e ó mou fulare é milhore du q’ó tou’e”…
Este “rapaze” até já provou alheiras e folares de, suponho, todos os doze concelhos do distrito. Tendo tido experiências variadas, concluindo, porém, que em todos eles há alheiras e folares excelentes. E convencer as pessoas disso? A mesma coisa se passando, por exemplo, com as igrejas. Conheço um “intchente” delas. Naturalmente, umas mais sumptuosas do que outras, umas mais valiosas, em artísticos termos, do que outras. No entanto, o que é mais recorrente, é ouvir que «a igreja da vizinha não é tão bonita como a minha», mesmo que se desconheçam as igrejas das vizinhas… “P’ra num lubare c’um gesteiru pur’u lombu’e, pur’i”, nunca contesto, acenando sempre afirmativamente. Porque, de facto, o que a mim me interessa, é que somos a única região, em Portugal, a ter arquitectura religiosa mudéjar… Como são superiores exemplos a cabeceira do extinto Mosteiro de Castro de Avelãs, ou os interiores da Igreja de Santa Maria (no castelo de Bragança) e da capela de Nª Sra. do Campo (em Lamas – Macedo)…
O que também me interessa, é perceber que temos uma das maiores «Rotas do Barroco» de todo o Norte, com inúmeros exemplares valiosíssimos. Ou que temos, por cá, por exemplo, núcleos de pintura dos maiores artistas portugueses do séc. XVIII. Ou tantas outras coisas mais… Ao invés de valorizarmos tudo isso, o que nos transforma numa região diferente, continuamos a digladiar-nos “a bêre quem é milhore”. Que “brutinhus’e”… É das sinergias que nasce a grandeza, não de considerar que o “mou cuncelhu’e é milhore du q’ó tou’e”. Da minha parte, Macedense sendo, com um “intchente” de costelas de Vinhais, ninguém me verá afirmar que Mogadouro é melhor do que Carrazeda, ou Vimioso melhor do que Moncorvo, ou vice-versa. Os «meus» doze concelhos são os melhores do mundo… e arredores! Era só isto…
O que me fez lembrar daquelas pessoas que, convictamente, dizem, de genérica forma, do alto da sua «sabetudologia», que os vinhos do Douro são melhores do que os do Alentejo, ou que os vinhos franceses são melhores do que os italianos. Provavelmente, considerarão que uma «Touriga» é uma raça de touros, ou que «Cabernet Sauvignon» é um pintor francês do séc. XVI…

O AGACHAR ASIÁTICO

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Explainer: What is the Asian Squat?
It’s a common enough sight in Asia, but whether one can perform the so-called ‘Asian squat’ depends on physical condition, not ethnicity.
Before chairs were invented, many humans completed everyday tasks, such as eating, working, and resting, by sitting on the ground – or squatting.
The latter was an essential part of daily life or ordinary mobility.
Even today, squatting remains a natural and effortless posture for children.
But with age and sedentary lifestyles – and as muscles tighten from long periods spent sitting in chairs – the movement gradually becomes elusive for many people.
In recent years, the posture – often called the “Asian squat” – has regained attention.
You may have seen it on the streets, at bus stops, or outside restaurants: feet flat on the ground, knees bent, hips lowered close to the ankles.
For some, it’s a symbol of physical flexibility; others believe practicing it brings health benefits.
Yet in places like Hong Kong and Macau, some view it as socially inappropriate.
Why is it called the Asian squat?
The term’s exact origin is unclear, a short 2002 film by Daniel Hsia titled How to Do the Asian Squat popularised the name.
The film explains the key difference between the Asian squat and the Western squat: in the latter, the heels don’t touch the ground.
By 2015, BuzzFeed published an article and video titled Can You Do the Asian Squat?, which gained over 3.5 million views on YouTube.
The video sparked widespread discussion, focusing on whether only Asians could perform this movement, and helped spread the term even further.
Interestingly, the Asian squat is sometimes called the “Chinese squat,” likely due to cultural associations.
Interviewees in the video mention squat toilets in China and elderly people resting in a squatting position – everyday scenes that reflect this posture’s cultural roots.
But is it really something only Asians can do?
The answer is: it’s not about ethnicity.
The key to the Asian squat is keeping the heels flat on the ground.
According to a physical therapist interviewed by Taiwan’s CommonHealth magazine, three conditions are needed to perform it well: flexible hips, knees, and ankle joints; strong back and leg muscles; and a mobile Achilles tendon with a relatively small waistline.
So why do people think Westerners can’t do it? Some believe it’s due to long-term habits, such as sitting in chairs and using seated toilets.
A Japanese study also found that some individuals naturally have a limited ability to bend the foot toward the shin, which can make Asian squatting difficult.
Children, on the other hand, squat easily because newborns have a passive ankle dorsiflexion angle of about 60 degrees, which drops to around 20 degrees in adulthood.
This means we’re born with the flexibility to squat, but as we grow, our body proportions change, limbs lengthen, and we use the movement less – leading to its gradual decline.
Is the Asian squat good for your body?
Fitness coach Roger Frampton, in his TED Talk Why Sitting Down Destroys You, argues that squatting is a natural resting position that helps maintain joint health, while prolonged sitting harms the spine and causes back pain.
Physical therapist Bahram Jam also notes that squatting moves the ankles, knees, hips, and back through their full range of flexion, stimulating joints and cartilage and supporting long-term health.
According to a report by BBC Chinese, practicing the Asian squat can improve digestion, strengthen leg muscles, aid weight loss, and even help prevent diabetes.
Controversy over the Asian squat as an unseemly gesture
Although squatting offers various health benefits, it has sparked cultural controversy. In Hong Kong, tensions have arisen between locals and mainland Chinese tourists over this posture.
Some Hongkongers view it as indecorous, while many mainlanders see squatting simply as a way to rest.
Interestingly, a local government in Sichuan, China once publicly declared that eating while squatting was “uncivilised.”
Officials were dispatched to inspect public areas, and individuals found eating in a squatting position were subject to fines, as part of an effort to correct what was deemed an undesirable habit.