Views: 0
Blog
santa maria histórias reais
Views: 0
Não nasceu nesta ilha mas é descendente de marienses. Ainda me lembro do pai dela, o senhor José da Assunção Coelho, que morava na Rua do Norte, mesmo no princípio da rua, onde eu estacionava a biblioteca. Morava ali quando vinha a Santa Maria, lá pelos anos 70, porque já havia emigrado há anos para o Canadá. Mas era uma pessoa muito simpática e conversadora. Contava-me histórias da sua vida anterior na ilha, onde tinha um armazém de géneros alimentícios.De repente, deixou de aparecer por cá e nunca mais soube dele.Os anos passaram até que hoje falei com a sua filha Isabel Francis, canadiana, nascida em Ontário em Galt (uma das cidades que compõem Cambridge, desde 1971). Tem uma formação superior em Assuntos Sociais e, por estes dias, também passou à situação de reformada. Vive agora em Totonto. Vai ter mais tempo para se dedicar a outras atividades, quem sabe editar o livro de genealogia de cerca de 40 páginas onde investigou o passado da sua família até há cerca de quatro séculos!Isabel Francis é neta de Gil Coelho, nascido em 1895, que vem a ser irmão do pai de Germano Bairos.Vem tudo isso a propósito de uma medalha que Isabel Francis possui e é comemorativa da visita do Rei D. Carlos e da Rainha D. Amélia aos Açores. (Embora eles não tenham chegado a pisar o solo de Santa Maria, estiveram ao largo do porto de Vila do Porto e o governador da ilha é que se deslocou a bordo do iate real “D. Amélia” para cumprimentar Suas Excelências. Diz-se que a Rainha pediu ao Governador para agradecer à população por ter enfeitado toda a zona envolvente com flores amarelas. O que se sabe é que ninguém se tinha dado a esse trabalho: toda aquela encosta estava cheia de giestas que estavam na fase de floração. Mas daí vem o cognome de “Ilha Amarela” por que é conhecida a ilha de Santa Maria.)Voltando à questão da medalha, de que nunca tinha ouvido falar, é curioso que alguém tenha guardado este exemplar durante 121 anos, porque naturalmente foram feitos várias medalhas que deverão ter sido oferecidas ou vendidas pela altura da visita de Suas Excelências aos Açores. É uma autêntica raridade.Obrigado à Isabel Francis por me ter dado conhecimento disso. Gostei do tema da conversa.Ana Nogueira Santos Loura and 17 others5 comments1 shareLikeCommentShare5 comments
View 4 previous commentsMost relevant
dia do Canadá
Views: 0
Subject:1 DE JULHO – DIA DO CANADÁ | VÍTOR SANTOS
From:Associação dos Emigrantes Açorianos AEA <aeazores@gmail.com>
Date:30/06/2022, 10:44 am
To:Maria Arruda <marialeonor8a@gmail.com>
Caros Sócios / Dear Members,É com alegria que pedimos a vossa atenção para os seguintes enventos do dia de amanhã:We are pleased to draw your attention to the following events tomorrow:CELEBRAÇÕES DO DIA DO CANADÁ COM HINO NA VIOLA DA TERRA:CANADIAN DAY CELEBRATIONS WITH HYMN ON THE VIOLA DA TERRA:
A todos os que puderem participar, segue as comemorações que, com o conselheiro da Diáspora Açoriana Matthew Correia, iremos celebrar o Dia do Canadá.
Destaque para o Hino do Canadá tocado na Viola da Terra.To all who can attend, follows the celebrations that, with Azorean Diaspora Councillor Matthew Correia, we will be celebrating Canada Day.
Highlight for the Hymn of Canada played on the Viola da Terra.LANÇAMENTO DE LIVRO – VÍTOR SANTOS | BOOK RELEASE VITOR SANTOSUm dos mais conhecidos e reconhecidos açorianos nos EUA, mas também no Canadá, irá lançar o seu livro. Liduino Borba irá também juntar-se à festa com a apresentação de um livro.
Venham e juntem-se a nós no Coliseu Micaelense próximo dia 1 julho pelas 19h.One of the best known and recognised Azoreans in the USA, but also in Canada, will launch his book. Liduino Borba will also join the party with the presentation of a book.
Come and join us at Coliseu Micaelense next July 1 at 7pm.
Com os melhores cumprimentos, Best regards, Meilleures salutations,Leonor ArrudaAZOREAN EMIGRANTS ASSOCIATIONwww.aeazores.org | +351 296 474 251Rua do Estrela 31-A 9600-525 Ribeira Grande, Açoresaçores e espaço
Views: 1
A nova equipa que vai liderar a estratégia regional para o espaço tem como coordenador Paulo Moniz QuentalDois engenheiros e a antiga vereadora da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Luísa Magalhães, constituem a nova equipe que vai liderar a estratégia regional para o espaço. As nomeações estão hoje publicadas em Jornal Oficial.Paulo Moniz Quental é o novo coordenador da estrutura de missão dos Açores para o espaço. É mestre em engenharia mecânica e ingressou na agência espacial portuguesa em 2021. Tem acompanhado processos de licenciamento e financiamento em projectos de acesso ao espaço.Duarte Cota e Luísa Magalhães são os dois novos lugares da estrutura de missão para o espaço. Duarte Cota é engenheiro informático e tem desenvolvido sua actividade na escola de Novas Tecnologias dos Açores e é docente convidado da Universidade Aberta.Luísa Magalhães, antiga vereadora da Câmara Municipal de Ponta Delgada, é licenciada em engenharia geográfica e estava actualmente a desenvolver projetos no âmbito do Laboratório Regional de Engenharia Civil.(Jornal das 08h30 da Antena 1 Açores de 30.06.2022)1
1 comment1 shareLikeCommentShare1 comment
Top comments- Mónica SilvaMuitosparabéns
minha querida Luísa, votos de muito sucesso.
- Like
- Reply
- Share
- 2 m
Governo dos Açores congratula-se com eleição de Vasco Cordeiro para líder do Comité das Regiões — DNOTICIAS.PT
Views: 0
O Governo dos Açores congratulou-se hoje com a eleição de Vasco Cordeiro, líder regional do PS, para presidente do Comité das Regiões, na sequência do acordo entre os dois maiores grupos políticos europeus.
poesia .602. Reminiscências, 2013
Views: 0
o
Shared with Your friends

inédito…602. Reminiscências, moinhos 22/06/2013
quero regredir à infância
até aos anos da inocência
sonhos ingénuos e aspirações
tudo era bem mais simples e banal
sabíamos de onde vínhamos
repetíamos ciclos de antanho
havia quatro estações
tudo era bem mais simples e banal
estradas lentas com destinos certos
paragens em todos os apeadeiros
plantar uma árvore
escrever um livro
conceber um filho
tudo era bem mais simples e banal
sobreviver à guerra colonial
arranjar emprego
subir na vida a pulso
criar família e viver sacrifícios
e valia sempre a pena
tudo era bem mais simples e banal
This won’t appear in anyone else’s feed unless you share it
Send
Share
See more memories