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  • obrigado vasco cordeiro, coesão açoriana

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    Para os que necessitam de um desenho. Obrigado Vasco Cordeiro, obrigado PS/A.

    Instruções: Têm de clicar na foto os Açores estão mesmo cá em baixo…

    Luis Filipe Franco and 5 others
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    May be an image of text that says "Figura 2: Coesão Região de Coimbra Cávado AM Lisboa AM Porto Região de Aveiro Região Leiria Médio Tejo Alentejo Central Alto Minho Oeste Viseu Dão Lafões Beiras S Estrela Ave Lezíria do Tejo Alto Alentejo Beira Baixa Alentejo Litoral Terras de M Alto Tâmega Algarve Tâmega Sousa RA Madeira Baixo Alentejo Douro RAAçores 70 80 90 100 PT 110 inen insn"

  • açorianos em aviões

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    Açorianos em aviões
    Está escrito:
    o que se pode levar na cabine.
    Uma bagagem de mão e um artigo pessoal.
    Regras antigas da nossa civilização.
    A senhora e o senhor que chegam para se sentar ao meu lado têm, pelo menos, umas cinco malas.
    Que não cabem em nenhum lugar.
    Tentam “arrumar”. Impossível.
    A física quântica ainda não encontrou solução. Espaço e matéria.
    Dezenas de pessoas esperam.
    O pessoal de bordo “assobia para o lado”:
    se “deixaram passar” as malas estará tudo bem.
    A senhora (com uma mala Louis Vuitton falsa)e sandálias com peúgas(sinais perigosos em açorianos)repara que eu, quase inocente, tenho espaço debaixo do assento da frente(espaço para as minhas pernas e pés).
    Fui “descoberto”:
    um açoriano que viaja com pouca bagagem. Raridade científica.
    Será doença? Soberba?
    Qual será o problema deste?
    Nem um saco? Ou uma mochila?
    Deve pensar que é melhor do que os outros.
    Tu (os açorianos tratam-se todos por tu nos aviões):
    não te importas que eu “ponha” este saco debaixo do teu assento da frente?
    “É que este pessoal já encheu as bagageiras todas”.
    Tenho de pedir desculpa para dizer que não. Olham-me com raiva.
    Obrigado pela tua ajuda. Dizem com cinismo regional.
    Pedem a vários passageiros.
    Almas caridosas ajudam. O “pessoal de bordo” acorda e levam dois sacos não sei para onde.
    O marido(com camisa aberta e cordão de ouro)senta-se ao meu lado com cara de poucos amigos.
    So faltam cinco horas. Isto promete.
    Dois segundos depois ele tira os sapatos.
    Está a massajar os pés. O peso das malas deixou marcas.
    Após a descolagem a senhora (ágil)”tira”as sandálias, peúgas e cruza as pernas no assento.
    E ela decide, obviamente, cortar as unhas dos pés.
    Repito: cortar as unhas dos pés!
    Neste voo irão servir, pelo menos, uma refeição, mas eles estão com fome e não irão esperar.
    Ela tem, sem medo: um folhado de carne numa mão e na outra restos das unhas cortadas que “coloca” entre as páginas de uma revista.
    E durmo. Para me salvar.
    Quando acordo eles não estão ao meu lado.
    Ainda bem. Alguma esperança.
    E decido(erro sem desculpa) “ir verter águas”.
    Espero. Uma pequena fila para as casas de banho.
    E quem é que “sai da casinha”?
    Quem?
    Os meus vizinhos com um estranho sorriso e cantando.
    Saíram, repito, os dois, da mesma casa de banho do avião.
    Foto: busca Google, casas de banho em aviões.
    May be an image of indoor
    Fábio Mendes, Nádia Relvinha and 197 others
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    • Raquel Mesquita

      Congratulations

      are in order to that wonderful couple they are now full fledged members of the mile high club.

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  • São Jorge com mais de 37 mil abalos desde março, quase 300 sentidos pela população

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    A ilha de São Jorge registou desde 19 de março até hoje 37 810 sismos, dos quais 288 foram sentidos pela população, revelou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).

    Source: São Jorge com mais de 37 mil abalos desde março, quase 300 sentidos pela população

  • Arábia Saudita oferece 9,5 milhões para tentar evitar maré negra

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    A Arábia Saudita comprometeu-se com a ONU em doar 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros) para resgatar um petroleiro abandonado no Iémen que ameaça provocar um problema ambiental no mar Vermelho, informou a agência oficial saudita.

    Source: Arábia Saudita oferece 9,5 milhões para tentar evitar maré negra

  • A BANDEIRA DE DONA MARIA EM TIMOR

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    40 anos/Timor-Leste: Mau Pelo, o cuidador da bandeira de D. Maria I em Estado, Timor-Leste
    António Sampaio, da Agência Lusa
    Estado, Timor-Leste, 10 jun (Lusa) – Mau Pelo, liurai timorense, 70 e tal anos – não sabe ao certo -, fato monárquico português do século XIX, azul-escuro cruzado por duas faixas rosa, sujas, tem as mãos secas, finas e cheias de sulcos, apoiadas em duas bengalas.
    Está sentado numa cadeira de plástico, hirto, quase parece de cera, no interior de uma pequena casa de cimento, branca e azul, no topo de uma escada, também de cimento, com degraus ingremes e de uma altura que obrigam a uma subida pouco natural até lá cima.
    Se calhar é propositado, para que nesta casa mais moderna imitem a altura dos degraus de madeira que se tem que subir para chegar à casa tradicional em si, a Uma Lulik, a casa sagrada, do outro lado do largo, em cuja sombra brincam quatro ou cinco miúdos.
    Mau Pelo vestiu-se propositadamente para receber a reportagem da Lusa, guiada nesta viagem ao passado por uma equipa do Arquivo e Museu da Resistência Timorense, em Díli, liderada por um seu familiar, Álvaro Rosário Vasconcelos.
    O fato está desgastado, com as insígnias nos punhos a desfazerem-se, botões dourados, cada um com as armas de Portugal, as duas bengalas de madeira, decoradas com um punho também dourado, marcado por desenhos de flores e conchas.
    Mas é quase um milagre que algo do século XIX, que já esteve escondido em buracos em vários pontos de Timor-Leste ainda esteja neste estado. Ou que sequer exista.
    Como é ainda mais milagroso que tenha sobrevivido – apesar do mau-estado em que já se encontra – o que chama aqui os mais curiosos: uma bandeira de D. Maria I, enviada para Timor-Leste e que tem sido guardada, ao lado de vários documentos – esses ainda em pior estado – incluindo um alvará real.
    Primeiro foi Mau Dua, depois Manuel – “não tem nome gentio” – depois Mau Pelo. O seguinte chama-se Domingos Lemos e já ajuda o liurai, a mostrar os documentos e a bandeira, a fazer a bênção com malus, areca e betel ao parente que serve de guia nesta viagem, Álvaro Rosário Vasconcelos.
    Álvaro também é descente direto da linhagem que deveria cuidar a bandeira, mas a honra ficou com Mau Pelo e quando este morrer passará para o jovem Domingos Lemos, que já é chefe de suco.
    Ainda que hoje, como admite, os mais jovens liguem muito menos a estas coisas e os liurais estejam menos presentes na vida diária de Timor-Leste e dos timorenses.
    O culto à bandeira de Portugal, tanto a monárquica com a republicana, a um vínculo várias vezes celebrado por reinos timorenses ainda hoje é, para muitos, algo incompreensível, mal percebido, mal interpretado.
    Foi lido, erradamente, como um ato de resistência à ocupação indonésia quando na prática, como esta bandeira desbotada e degradada o demonstra, já era um símbolo sagrado para os reinos timorenses muito antes, há vários séculos.
    Contam os Lia Na’in, os ‘pais’ da oralidade histórica e da ligação timorense ao seu passado, que as bandeiras representam alianças históricas, muitas vezes confirmadas com os inquebrantáveis pactos de sangue.
    Aqui, neste mundo dos reinos timorenses, em Hatumatei, no pequeno suco de Estado, no município de Ermera, sul de Díli, tudo é monárquico, ou pelo menos a pretender ser nobre, até no surreal, como num dos paus de bandeira que decoram o exterior da pequena casa.
    Num deles uma bandeira, em tom avermelhado com símbolos estranhos, na outra, talvez pela coroa que agora o próprio clube retirou do seu símbolo oficial, uma bandeira do Real Madrid.
    “Rego Real anti barça”, lê-se em grafiti na parede de uma das poucas casas que habita o largo desta vila animista que, por sua vez é observado, como não podia deixar de ser e como em cada terra de Timor-Leste, por uma capela, instalada no alto do monte mais próximo.
    Esta é uma viagem no tempo, até ao final de uma estrada, até este largo dominado por uma árvore gigantesca sob a qual se fazem muitos dos encontros comunitários e em cujo tronco, cobertas com pedras de vários formatos, estão duas caveiras da 2ª Guerra Mundial.
    Esta é uma visita curta ao mundo tradicional ‘lulik’, sagrado, animista, que luta por sobreviver perante a marcha impassível do tempo e contra a passividade e o desinteresse que foi crescendo, a par da melhoria de vida, do fim da ocupação indonésia, da ‘normalidade’ que levou a que este espaço de crença deixasse de ser o refúgio de outrora.
    Esta é também uma viagem ao surrealismo, ao combate entre o moderno e o antigo, entre o progresso que avança, encosta acima com brigadas que colocam alcatrão nas estradas, e o quase silêncio do passado de Estado, uma viagem ao choque entre animismo e ‘lulik’ e o ‘maromak’ católico.
    Uma viagem de símbolos estranhos, dos chifres de búfalo que decoram a entrada da casa tradicional, à velha roupa de nobre, de Mau Pelo, sentado na cadeira de plástico importada da Indonésia, o rosto magro, escavado, mais enrugado que a bandeira que cuida.
    São apenas cerca de 70 quilómetros entre Díli e Estado – em que os últimos 10 ou 15 demoram uma hora, numa estrada de buracos e pedras, que parece entrar floresta dentro – mas uma distância de forma e de conteúdo muito maior.
    Uma distância que, inversamente, aproxima reinos, tempos, realidades, o físico e o espiritual.
    ASP // PJA
    Lusa/Fim
    No photo description available.
    Domingos de Oliveira, João Barradas and 105 others
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    • Domingos de Oliveira

      Obrigado pela reportagem objectiva. Estive em 2001 nessa casa e foi-me conceeida autorização para ver a bandeira porque a minha sogra era da família dos Régulos de Estado.
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  • PESSOA EM ANGRA

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    May be an image of outdoors
    Fernando Pessoa passou por Angra há 120 anos. Ficou em casa da tia Anica (irmã da mãe, angrense), onde deixou, com 13 anos, escritos de valor para a compreensão da sua vida e obra.
    Fica registada esta memória, que se reveste de importância para a nossa cidade.
    Um artigo que escrevi em co-autoria com a Ana Salgueiro, a quem agradeço a generosidade, para a revista Pessoa Plural, publicado na sua mais recente edição.
    Coube-me a investigação local e reporte, à Ana, a análise especializada.
    Obrigada pelo apoio ao editor Jeronimo Pizarro, pela confiança ao Nuno Costa Santos, ao Urbano Bettencourt – e pelas informações, também facilitadas pelo José Henrique Alamo Oliveira, pelo Carlos Bessa e pela Sónia Dias (através do Instituto Açoriano de Cultura). À Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro por manter tão cuidado e acessível o seu arquivo de jornais, e à sua diretora Claudia Cardoso, por possibilitar a sua publicação.
    Ao Rui, pelas fotografias, no mínimo.
    E à Sara Leal, pelos elos, e por me incitar a regressar à origem, às palavras.
    A revista, na íntegra, em
  • SATA SEM MARGEM DE ERRO

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    A Comissão Europeia já aprovou o plano de reestruturação da SATA, um plano sobre o qual pouco se sabe, mas que vai vigorar até 2025.0 futuro da SATA começa agora.
    Para isso Bruxelas autorizou uma ajuda global que ronda os 453 milhões de euros divididos em três parcelas: empréstimo direto de 144,5 ME, assunção de dívida no valor de 173,8 ME (num total de 318,25 ME a serem convertidos em capital próprio) e 135 milhões para eventuais financiamentos com a garantia do Estado português.
    Mas como não há almoços grátis, o acionista (leia-se Governo Regional) terá que vender até 2025 pelo menos 51% do capital social da Azores Airlines, reorganizar a estrutura societária da SATA através de uma holding que substitua a SATA Air Açores no controlo das suas subsidiárias (algo semelhante ao que António Cansado, ex-CEO da empresa entre 1997 e 2007 já tinha defendido), reduzir custos, alienar o serviço de handling e aumentara eficácia da SATA. No fundo, um pacote de medidas que só pode surpreender os mais distraídos. Veja-se o que se está a passar com o plano de reestruturação da insolvente Alitalia e o que decidiu a mesma vice-presidente da Comissão Margrethe Vestager que tratou do «dossier SATA’. Agora, é urgente arranjar um ou mais parceiros interessados na Azores Airlines (antiga SATA Internacional). Olhando de forma racional para o panorama nacional parece óbvia a abordagem à TAP e o desenhar de uma parceria consolidada tendo em conta o que se está a passar no setor a nível internacional. Olhar de novo para a Islândia também pode ser interessante, sobretudo agora que o negócio é sobre a maioria do capital da SATA e não apenas 49% como tentou fazer o anterior governo socialista.
    Seja qual for o cenário, privatização da Azores Airlines ou, no limite, a sua declaração de insolvência, há questões que devem ser colocadas e acauteladas: quem irá garantir, como e a que preço a ligação do arquipélago ao continente português, à Europa, aos EUA e Canadá? E como ficam as gateways do Pico, Faial e Santa Maria? Haverá espaço para as acomodar no novo contrato de concessão que os governos da República e dos Açores vão negociar? Faz sentido equacionar um novo modelo de transporte aéreo para os Açores, incluindo as ligações interilhas?
    Se é verdade que a SATA caiu em falências técnica pela mão de sucessivos governos do PS, não é menos verdade que o futuro está nas mãos deste governo de direita. Tudo o que vier a ser decidido será apenas e só da responsabilidade de José Manuel Bolieiro. E relembro a frase do CEO da SATA, Luís Rodrigues, em entrevista à RTP-A: “o negócio da aviação é o mais dificil do mundo e quando um governo não entende isso está a arranjar lenha para se queimar. Isso é garantido’:
    O governo não tem margem para errar.
    (Paulo Simões – Açoriano Oriental de 12/06/2022)
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    • Humberto Carreiro

      Espero que os políticos finalmente percebam: política aos políticos, aviação a quem disso percebe e francamente, desde eng⁰ Cansado que só agora vejo o 2⁰ homem com pendor e conhecimentos de “ofício”