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  • POESIA CHAPLIN

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    QUANDO COMECEI A AMAR-ME…
    Quando comecei a amar-me,
    entendi que em qualquer momento da vida,
    estou sempre no lugar certo e na hora certa.
    Compreendi que tudo o que acontece está correto.
    Desde então, fiquei mais calmo.
    Hoje sei que isso se chama
    CONFIANÇA.
    Quando comecei a amar-me,
    entendi o quanto pode ofender alguém
    quando tento impor a minha vontade
    sobre esta pessoa,
    mesmo sabendo que não é o
    momento certo e a pessoa não
    está preparada para isso,
    e que, muitas vezes, essa pessoa era eu mesmo.
    Hoje sei que isto significa
    DESAPEGO.
    Quando comecei a amar-me,
    pude compreender que dor emocional
    e tristeza são apenas avisos para que
    eu não viva contra minha própria verdade.
    Hoje, sei que a isso se dá o nome de
    AUTENTICIDADE.
    Quando comecei a amar-me,
    parei de ansiar por outra vida
    e percebi que tudo ao meu redor é um convite ao crescimento.
    Hoje sei que isso se chama
    MATURIDADE.
    Quando comecei a amar-me,
    parei de privar-me do meu tempo livre
    e parei de traçar magníficos projetos para o futuro.
    Hoje faço apenas o que é diversão e alegria para mim,
    o que eu amo e o que deixa o meu coração feliz,
    à minha maneira e no meu tempo.
    Hoje sei que isso se chama
    HONESTIDADE.
    Quando comecei a amar-me,
    fugi de tudo o que não é saudável para mim,
    de alimentos, coisas, pessoas, situações
    e de tudo que me deitava abaixo
    e para longe de mim mesmo.
    No início, pensava ser “egoísmo saudável”,
    mas hoje sei que se trata de
    AMOR PRÓPRIO.
    Quando comecei a amar-me
    parei de querer ter sempre razão.
    Dessa forma, cometi menos erros.
    Hoje, reconheço que isso se chama
    HUMILDADE.
    Quando comecei a amar-me,
    recusei-me viver no passado
    e preocupar-me com o meu futuro.
    Agora vivo somente
    este momento onde tudo acontece.
    Assim vivo todos
    os dias e isto chama-se
    CONSCIÊNCIA.
    Charlie Chaplin
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  • MESTRES NOVAS OPORTUNIDADES – MANTER A PRIVACIDADE DA FACE

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  • CRÍTICA DE JOÃO PEDRO PORTO A TERESA MARTINS MARQUES

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES
    Tenho a sorte de ser amiga de JOÃO PEDRO PORTO , o autor de PORTA AZUL PARA MACAU, A BRECHA, O ROCHEDO QUE CHOROU, FRUTA DO CHÃO, CONTOS BIZARROS, entre outros títulos instigantes deste fantástico escritor que é também psicólogo clínico.
    Temos um acordo de amizade que consiste em mostrarmos um ao outro os nossos livros antes da publicação . Não apenas para receber críticas e sugestões, mas também para avaliar o impacto das primeiras impressões.
    Com a generosidade que o caracteriza, mesmo estando em convalescença, leu NÃO MATARÁS!
    Pedi-lhe licença para partilhar convosco o email que me escreveu , ainda no meio da leitura, naturalmente com a lupa ampliante da amizade.
    Cara Teresa,
    A impossibilidade de encostar as costas à cama, deu-me as seis da manhã como hora de partida na leitura do NÃO MATARÁS! – é belíssimo escrever este título em maiúsculas.
    Como cinéfilo incurável, acredito que só consigo ser realizador com uma escrita já realizada. E assim o foi, a narrativa passa, ou antes, corre como num filme com a cinematografia de um Jean-Pierre Melville, com laivos de Antonioni e De Sica, mas escrito notoriamente por Teresa Martins Marques, com diálogos que apenas os cirurgiões guionistas conseguem montar com tanta precisão realista.
    Nada soa fora do lugar, nada existe como acessório dispensável. Em tudo se adivinha uma pista, em tudo está o evidente entusiasmo da autora (que creio ser algo que transcende a técnica, a forma, a orgânica, e que imbui esta narrativa de uma necessidade imediatamente viciante de continuidade, de desvelo da página, da verdade).
    Acredito profundamente que este romance vai provocar ondas de maremoto no charco demasiado inerte das verdades postas quietas pelas mãos dos homens – pelos, por vezes corruptos, titereiros da História. Estou ansioso por ver a capa com as cores da bandeira. Itália é o mundo inteiro destilado entre o Tirreno e o Jónico, o Adriático e o Mediterrâneo; é a humanidade no seu melhor e pior, na sua maior verdade, na sua maior corrupção. Ali, no livro, está tudo isso e mais.
    Há inimigos que se levantarão a ler esta escrita, sim, mas um velho kotowaza nipónico diz que “um Homem sem inimigos não é um Homem”; creio que este é um livro corajoso, como o é a sua autora que, em realidades alternativas, poderia ter sido psicoterapeuta, investigadora forense, estadista da mais alta esfera, formadora de novos mundos, aclaradora de antigos, juíza-de-libra de ouro, enfim, tudo aquilo a que se propusesse, acabando por, nesta realidade, ser tudo isso em acúmulo, por ter de espraiar as suas superabundantes humanidade e inteligência.
    Continuarei leitura, já conhecedor do fim, esperando-o como quem na sala escura do cinema sabe que aí virá facada Hitchcockiana, mas que à mesma se revolve na cadeira de veludo, rendido à maestria do condutor, da realizadora, da escritora.
    Teresa, é realmente uma vitória, este livro. Felizmente, terá uma casa à sua altura, e um futuro longo – ars longa, vita longa.
    Até muito em breve, Teresa. Insistindo no paradoxo que é enviar um enorme beijinho, envio-o em plural, vencendo assim o sufixo. Muitos, muitos grandes beijinhos, deste leitor e amigo devoto.
    João Pedro
    Teresa Martins Marques, Maria Teresa Carvalho and 14 others
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  • projetos mortos vivos ou nado mortos?

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    Estação RAEGE das Flores:
    No dia 29-04-2010 (já lá vão 12 anos!!!), foi assinado um memorando de Entendimento entre o Instituto Geográfico Nacional de Espanha (IGN) e o Governo Regional dos Açores (GRA) tendo em vista a cooperação para o estabelecimento de REDE ATLÂNTICA DE ESTAÇÕES GEODINÂMICAS E ESPACIAIS (RAEGE). Este memorando foi assinado em representação do GRA, pelo então Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos, Dr. José Contente.
    Esse memorando, e no que concerne aos Açores, previa a instalação duma estação RAEGE em Santa Maria e outra nas Flores. A estação de Santa Maria seria financiada pelo IGN Espanha e a estação das Flores seria financiada pelo GRA.
    Nesse memorando, o GRA manifestava o seu interesse em “… incrementar o conhecimento do seu território mediante a realização de estudos e projectos que utilizem as técnicas mais avançadas de geodesia e geofísica contribuindo assim para uma melhor prestação de serviços públicos (georreferenciação, navegação, vigilância e alerta de riscos naturais, entre outros)…”
    A estação de Santa Maria foi construída como previsto, e a das Flores, para além da aquisição do terreno para a sua construção, nunca avançou, tanto mais que havia um prazo de 5 anos para a sua entrada em operação. Trata-se dum investimento estimado em 5 milhões de euros (preços de 2010), que iria colocar a ilha das Flores no mapa da investigação científica relacionada com geodesia, geofísica e astronomia.
    Ou seja, os anteriores GRA, da responsabilidade do PS, não cumpriram com aquilo a que se obrigaram, mas pelos vistos o actual GRA vai pelo mesmo caminho.
    A construção e exploração da estação RAEGE das Flores, seria um importante contributo para fixar jovens florentinos com formação superior, mas não só. Os políticos em geral falam da fixação dos jovens florentinos, mas trata-se apenas de conversa fiada. Quando toca a concretizar no terreno os investimentos necessários, aí a coisa complica!
    Esperava-se (e espera-se) que os deputados eleitos pelo círculo da ilha das Flores fossem efectivamente activos na luta pela concretização deste projecto, mas pelos vistos as suas preocupações são outras (provavelmente agradar aos respectivos donos, para garantirem o lugarzinho naos próximas eleições!).
    Entretanto, o tempo vai passando, e a ilha das Flores vai definhando.
    Sem sangue novo, e sem apostas que revitalizem a respectiva pirâmide etária, a ilha das Flores dentro de poucos anos não será mais do que um enorme lar de idosos abandonados à sua sorte.
    PS – Quem quiser saber mais um pouco sobre o projecto RAEGE, pode ver aqui: https://raege-az.pt/
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  • Boaventura de Sousa Santos: ″O importante é morrer depois de viver. Muitos não conseguem″

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    O famoso questionário Proust respondido pelo sociólogo Boaventura de Sousa Santos.

    Source: Boaventura de Sousa Santos: ″O importante é morrer depois de viver. Muitos não conseguem″