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  • FILME NOVO DE IMAGENS CHRYS E HELENA (NINI) 1995-2023

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    Nova coleção ampliada de imagens selecionadas 1995-2023
    https://youtu.be/DhINgD4mpYQ

  • Anabela Freitas Rui Paiva, A Carta e o silêncio

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    Rui Paiva, A Carta e o silêncio
    Uma leitura
    Abre-se o livro. Um sobrescrito castanho. Uma carta a sair dele. Os dedos percorrem a página, na esperança de agarrar a carta. Mas a carta não sai. Pura ilusão de ótica! É então este o Silêncio? O poeta não nos mostra a carta, porque é o seu reino?
    Volto devagar a folhear o livro. E é a surpresa de encontrar pequenos recados poéticos em papéis de ocasião. Cada um deles com a marca do pintor: na escolha dos suportes, nos desenhos, nas emendas a caneta, na escrita manual e na assinatura também manual.
    Continua-se a folhear e a tentar destacar da página o suporte da escrita. Ah! Lá está a folha de registo de um jogo de bridge, apenas colada no seu topo. Além deparo, finalmente, com um sobrescrito solto. A surpresa do encontro. Levanto-o em busca da carta. Em vão, pois também este não traz a carta. A explicação: «chega a carta com selo e tudo/ dentro… vem o silêncio». O leitor percebe agora o jogo dos sobrescritos, o título do livro.
    Apetece continuar a folhear e a entrar naquela intimidade da feitura do poema. Uma intimidade provocadora. Na verdade, apenas uma intimidade aparente.
    Estamos perante memórias de quem vai em viagem (pela vida?), afinal «uma carta é sempre uma viagem», daí chamar ao livro (ao livro ou ao poema?) carnet de voyages. Memórias de quem vai tomando notas em pequenos papéis que o momento lhe proporciona. Depois recolhe os papéis e cola-os num diário. «Diário gráfico», como lhe chama. Mas «o poeta é um fingidor», porque quando reparamos na elegância, no bom gosto, no jogo suave das cores, no cuidado gráfico, percebemos que essa intimidade é apenas aparente, pois foi maduramente pensada e sabiamente emoldurada em páginas, que também não são páginas, mas apenas chão para a colagem dos poemas.
    É agora a altura de agarrar o poema. O que está «pousado na areia» ou que está à espreita em cada folha que o leitor vira, porque afinal «um poema deve ser marinado no olhar». E estes poemas são para ser vistos, mirados longamente para recreio do leitor curioso e atento que aqui pode conversar longamente com esta escrita «a tinta solidária».
    Anabela B. Freitas
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  • os continentais a provarem a receita açoriana

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    May be an image of map and text that says "Terramoto de magnitude estimada de 4,2 Lisboa- 24 km distante do epicentro 13:24 Lishoa Évora o Nota: os relatórios oficiais de novos sismos podem sofrer atrasos.. Verifique novamente em breve para obter mais informações de fontes oficiais. Todas as horas estão no fuso horário Hora de Portugal Continental· Fonte: Android Earthquake Alerts System"
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    Ana Isabel D’Arruda

    A Terra anda a tremer no mundo inteiro.
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  • PDL DE LUTO

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    May be an image of 1 person
    Faleceu Monsenhor Weber Machado, 93 anos de idade, 66 de sacerdote.
    Foto: Açoriano Oriental

    Tomás Quental

    Partiu o “pai dos pobres”
    Faleceu hoje, em Ponta Delgada, aos 93 anos de idade, monsenhor dr. Weber Machado Pereira, mais conhecido como o “pai dos pobres”.
    Sacerdote, professor, homem de Cultura, escritor, colaborador de jornais e democrata, a vida do “padre Weber”, como era mais conhecido, foi sempre pautada pela defesa e pelo apoio aos mais frágeis da sociedade, através da Cáritas e de outras instituições.
    Era vê-lo com frequência transportando alimentos para os mais pobres, sempre no silêncio, usando o seu próprio dinheiro também.
    Nunca se encostou aos poderes, nem antes nem depois da instauração da democracia em Portugal. De resto, assumiu-se sempre como um opositor ao regime salazarista do Estado Novo. Se era mal visto pelo poder de então, a verdade é que também no interior da própria Igreja Católica, por vezes, foi encarado com desconfiança e indiferença.
    Os pobres, os verdadeiramente pobres, que ainda existem nos Açores, principalmente na ilha de São Miguel, vão sentir a falta do “padre Weber”, que muito fez por eles, numa solidariedade e numa generosidade sem limites, durante longas décadas.
    Conheci pessoalmente monsenhor dr. Weber Machado Pereira e tive o privilégio de ser seu amigo desde o tempo em que fui redactor no Correio dos Açores, em que ele era colaborador, versando quase sempre questões sociais e apelando às autoridades por maior apoio aos mais vulneráveis da sociedade.
    Presto à sua ilustre memória o preito da minha mais sincera admiração.
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  • Filho de Salgueiro Maia quer ser reconhecido – Últimas – Correio da Manhã

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    Testes de ADN dão razão ao requerente, mas os tribunais portugueses dizem que falhou os prazos legais para apresentar o seu pedido.

    Source: Filho de Salgueiro Maia quer ser reconhecido – Últimas – Correio da Manhã

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