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  • TERCEIRA – CRISE SISMOVULCÂNICA ELEVADA DE NÍVEL

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    CIVISA
    CENTRO DE INFORMAÇÃO E VIGILÂNCIA SISMOVULCÂNICA DOS AÇORES
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    09-09-2024 05:35
    Ilha Terceira – Crista Submarina da Serreta em Alerta Científico V1
    CRISE SISMOVULCÂNICA DA TERCEIRA E ESTRUTURAS ADJACENTES
    CRISTA SUBMARINA DA SERRETA – V1
    O Instituto de Vulcanologia da Universidade dos Açores (IVAR), com base nos dados obtidos pela rede de monitorização do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA), informa que a atividade sísmica na Crista Submarina da Serreta se encontra ligeiramente acima dos níveis de referência.
    Desde o dia 8 de setembro que a atividade sísmica que vem sendo registada na ilha Terceira se estendeu com particular incidência à extremidade leste da Crista Submarina da Serreta. Até à data, o evento mais energético nesta zona ocorreu no dia 9 de setembro, pelas 03h39 (hora local), atingiu a magnitude 2 na Escala de Richter e teve epicentro a cerca de 3 km a NW da Serreta, tendo sido sentido com intensidade máxima de IV (Escala de Mercalli Modificada) na freguesia da Serreta.​
    A localização deste foco de atividade sísmica na estrutura regional submarina de direção aproximada WNW-ESE, onde se localizaram as erupções vulcânicas de 1867 e de 1998-2001, que se prolonga para terra na zona da Serreta, atravessando toda a Serra de Santa Bárbara, permitem admitir que o episódio em causa está relacionado com a atividade sismovulcânica que atinge o Vulcão de Santa Bárbara desde junho de 2022. Neste contexto, o Gabinete de Crise elevou o Alerta Científico da Crista Submarina da Serreta para V1 (Fase de Equilíbrio Metaestável).
    O fenómeno que está a afetar a ilha Terceira não se pode dissociar do incremento da atividade sismovulcânica que se tem verificado na região dos Açores e, em particular, no Grupo Central, desde o início de 2022, e o padrão de atividade observado indicia a possibilidade de continuarem a ocorrer eventos sentidos pela população, que podem, eventualmente, atingir magnitudes e intensidades superiores às registadas até à data.
    Caso a situação descrita se altere, ou sejam obtidos dados que permitam novas interpretações, serão produzidas novas informações.​
    Última revisão: 2024.09.09
    2024.09.09 – Subida do Alerta de V0 para V1
    CIVISA
    ivar.azores.gov.pt
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    Birdy Su

    Pois está tudo no mesmo alinhamento do rift da Terceira. Esperemos pelo melhor 🙏
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    Kathleen Rita

    Birdy Su só os astros é que não se alinham quando toca à chave do euro milhões 😉. Estou a rir e a brincar mas é de nervoso… 🙏😢
  • a falta de cultura nem desmerece nem envergonha este desgoverno

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    Importa que os Açorianos saibam a importância que tem a cultura para este governo de coligação!
    Vergonha alheia, é o que sinto!
    Importa que os Açorianos saibam a importância que tem a cultura para este governo de coligação!
    Vergonha alheia, é o que sinto!
    Numa região onde todos os setores recebem financiamento público, colocar em causa as agentes e os agentes culturais que lutam por produzir cultura é de um desrespeito atroz.
    Portanto, fica, mais uma vez, claro que para a coligação de direita, a cultura deve ser encarada como um atividade de voluntariado. É que os cancelamentos de eventos se deveu à incapacidade destas e destes agentes e não com o atraso recorrente e sistemático do pagamento do RJAAC.
    Quanto ao inicio da @sua intervenção já se tornou habitual referir a Venezuela quando não há argumentação para rebater as verdades.
    0:42 / 3:55

    Numa região onde todos os setores recebem financiamento público, colocar em causa as agentes e os agentes culturais que lutam por produzir cultura é de um desrespeito atroz.
    Portanto, fica, mais uma vez, claro que para a coligação de direita, a cultura deve ser encarada como um atividade de voluntariado. É que os cancelamentos de eventos se deveu à incapacidade destas e destes agentes e não com o atraso recorrente e sistemático do pagamento do RJAAC.
    Quanto ao inicio da @sua intervenção já se tornou habitual referir a Venezuela quando não há argumentação para rebater as verdades.

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    Fabíola Jael Cardoso

    Inacreditável! Nunca pensei ver isto da parte de um partido com as responsabilidades do PSD.

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    Inês Sá

    Fabíola Jael Cardoso vergonha alheia, arrogância, falta de noção, total desconhecimento.. já para não falar da sua deselegância atroz! Inqualificável..

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  • imagem dispensa 1000 comentários foleiros

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    https://correiodosacores.pt/…/governo-dos…/Governo dos Açores explica as razões para a falta de professores e de assistentes operacionais nas escolas da Região
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    You, Margarida Veiga and 3 others

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    Tobias Ambrósio

    mais uma foto icónica deste regime transformista. OMG!!!!!
  • a casa da Cré, Santa Maria (no colóquio não iremos lá mas a história é gira)

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    Rosélio Reis is with Sousa Essie and

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    .

    A CASA DA CRÉ
    Há cerca de um ano fui fazer uma caminhada com amigos, passei pela Casa da Cré e senti-me muito triste pelo estado de abandono a que a mesma tinha sido votada. Lembrei-me de, há cerca de 30 anos, ter lá ido. A casa estava a entrar em obras de restauro. Tinha sido comprada pelo Dr. António Saraiva que queria remodelá-la para passar umas férias em Santa Maria. Creio que ainda cheguei a fazer qualquer coisa para lá! Mas o caminho de acesso era de tal qualidade que eu respirei fundo quando regressei à estrada da zona do Pilar, na Faneca: o caminho até lá estava cheio de pedras cortantes e nem sei como os pneus do meu carro aguentaram o trajeto.
    A Casa da Cré está situada na baía com o mesmo nome, situada no sopé do Pico do Monte Gordo, e acede-se pelo Caminho Mal Degolado, nome do caminho que estreita antes de chegar à casa. Fica próxima do lugar dos Anjos. O acesso é mau e isso joga a favor da sua preservação. Ninguém no seu perfeito juízo se ia arriscar até lá só para se entreter a destruir o edifício, como fizeram na Estação Loran ou no Polígono de Acústica Submarina.
    A casa foi construída na primeira ou segunda década do Século XX por um empresário de S. Miguel que procurou um melhor espaço em Santa Maria para construir uma casa modelo para a sua esposa, que tinha problemas pulmonares. O nome dele era Miguel Batista (?) já que o nome de um dos netos também tem o mesmo apelido A ideia era proporcionar à esposa uma vida melhor, numa zona limpa e favorecida pelo ar saudável que entrava pela vasta baía da Cré.
    Ao mesmo tempo instalou uma serração de madeiras na Marinheira, um lugar quase desconhecido da maioria das pessoas e que fica entre o Alto Nascente e o Alto Poente, a leste da Chã do João Tomé. Acede-se prioritariamente pelo decrépito caminho do Alto Poente, que conduz a uma construção dos Serviços Florestais que fica lá no alto e que começa a acusar uma certa ruína. Tem uma vasta área de matos de vários proprietários, entre os quais o Dr. Jorge, com o maior espaço, José Salvador, com cerca de 200 alqueires, e vários outros entre os quais a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Porto. Curioso é o nome da vasta zona da Marinheira ser completamente desconhecido da maior parte dos marienses, inclusive da funcionária da Junta de Freguesia de S. Pedro, que eu consultei. As árvores que lá estão, talvez por estarem muito próximas umas das outras, são altíssimas. E o acesso àquela zona, sem ser pelo caminho da florestal, é quase impossível, o que não me permitiu localizar a zona da serração. Mas, curioso, da primeira vez que lá estive, cruzei-me com um grupo de quatro estrangeiros que estava a fazer um trilho a pé. E da segunda vez encontrei o senhor Hugo Carvalho, um grande desportista, a preparar um trilho de BTT a ser usado em breve pela Cicl’in Azores, com colocação de placas de marcação. São incríveis os trajetos que eles têm de percorrer, mas fazem-no com a maior boa disposição. Até a preparação e limpeza dos percursos é feita na desportiva!
    Segundo João Cabral, que é um dos maiores repositores da história da ilha, a serração mecânica da Marinheira foi a primeira a ser construída na ilha. Tinha um motor a vapor para ajudar. O trabalho acumulava-se ali. Tinha pilhas enormes de troncos de árvores para serem transformados em tabuado. António Joaquim Alves e José Jacinto Cabral, avô de João Cabral (Manteiga) também ali trabalharam. Eram homens muito robustos, porque o serviço assim o exigia. António de Moura, conhecido por António Inácio (o avô de António Manuel das Pontes) também arranjou ali emprego: todos os dias, e com a ajuda de dois burros, transportava quatro talhões de água nos seirões, essenciais para alimentar a máquina a vapor e para dar de beber aos trabalhadores. Porém, numa noite de azar, a serração foi toda consumida por um grande incêndio. Nunca se chegou a saber a origem! Embora já não existam vestígios desse empreendimento na Marinheira, e numa passagem pela zona, o João Cabral detetou pedaços de carvão entre o mato selvagem, resultantes do gigantesco incêndio.
    Ao Mestre Miguel não lhe restou outra alternativa senão regressar à sua terra. Deixou a casa a Miguel Monteiro Figueiredo (Miguel de Alfaiate), irmão de Alexandre Monteiro Figueiredo e tio do José Julião.
    A casa foi alugada durante uns quantos anos a José de Freitas (Galocheiro), casado com Teresa Freitas. Sousa Essie, a sua neta, escreveu no FaceBook que ainda se lembra de muitas histórias, contadas pela sua mãe Francelina da Cré, dessa casa onde passou a sua juventude até se casar. Quando o avô morreu, em 1964 ou 1965, ela tinha 5 ou 6 anos. Sousa Essie crê que, depois dessa altura, mais ninguém morou na casa.
    Acabou sendo herdada por João Cunha Monteiro, filho do Miguel Alfaiate, que a vendeu, há cerca de 30 anos, ao Dr. Saraiva.
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    Ana Nogueira Santos Loura, Duarte Miranda and 59 others

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    Duarte Miranda

    Empolga-me muito a cada ocasião que tenho a oportunidade de ler um relato do Rosélio. É o caso deste.
    Infelizmente, por razões que não consigo explicar-me, o essencial dos meus primeiros quase 11 anos de vida passados na tão saudosa Santa Maria apagaram-se da minha memória. Tenho recuperado algumas, graças, precisamente, a textos do Rosélio. Na década de 1950, o meu pai, na altura funcionário na Central eléctrica do Aeroporto, era dono de um automóvel, um Morris 10. Recordo-me que aos sábados e/ou domingos, o meu pai levava a nossa família a percorrer a Ilha. Será que estes terão sido locais e lugares por onde passamos, e que, algumas das personagens recordadas pelo Rosélio terão cruzado o meu caminho, ou, eu o deles? Aí tempo!
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    Rosélio Reis

    Duarte Miranda Muito obrigado pelo seu comentário. Deixa-me vaidoso 😉 Eu lembro-me bem de si do tempo da professora Isabel, na 4ª classe, que era má como as cobras mas uma excelente professora. E lembro-me que eu, o Armindo e o Duarte Miranda estávamos sentados na última fila de alunos porque éramos os melhores. Na primeira fila da frente estavam o Luciano, o Leal e o João Black. O Leal até levantava os pés do chão com tantos “bolos” que levava – bolos eram as reguadas! Não creio que alguma vez tenha passado na Baía da Cré porque o caminho era quase inacessível!
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  • alra cultura a menos

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    Cultura a menos na Assembleia Legislativa Regional
    Esta semana o parlamento regional brindou-nos com um triste episódio não sobre cultura artística, mas sim sobre falta dela, a comportamental.
    PS e BE defenderam e bem a cultura do individual e coletivo, por um lado como ferramenta da nossa tradição e por outro como uma porta aberta ao mundo.
    Triste, triste mesmo, foi a intervenção do deputado do Chega, Sr. José Pacheco, pago com os nossos impostos, que tudo confundiu e amiúde disse barbaridades generalizando situações, com um vocabulário indigno da nossa casa da Autonomia.
    Importa saber que os apoios culturais representam uma fatia do custo das iniciativas culturais.
    Teria sido útil que este senhor deputado se lembrasse dos seus tempos de artista que animou em época de natal o mercado da Graça. Eu, e todos os munícipes de Ponta Delgada, pagamos pela sua atuação. Dito de outra forma, os nossos impostos financiaram a atividade deste Sr. ex-artista, atual deputado. Não me recordo do então Sr. artista ter recusado esse mesmo pagamento público e realizado o seu espetáculo em espaço fechado cobrando bilhetes.
    Enquanto não for entendível que a cultura é uma ferramenta poderosa de autocompreensão e transformação, tanto ao nível individual quanto coletivo, e que esta nos orienta na busca por um equilíbrio entre tradição e inovação, respeito às diferenças e um entendimento profundo do nosso papel no mundo, o humanismo e progressismo continuarão por se afirmar.
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    You, Sonia Borges de Sousa, Pierre Sousa Lima and 48 others

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  • dois novos livros HELENA CHRYSTELLO

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    https://blog.lusofonias.net/wp-content/uploads/2024/09/apresentacoes-literarias.pdf

     

    nota fúnebre aqui

    HELENA CHRYSTELLOI Nota Funebre

  • “Grave” ou “equívoco” de Melo? Olivença ‘portuguesa’ está a dar que falar

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    Após o ministro da Defesa, Nuno Melo, ter afirmado que a cidade espanhola de Olivença “é portuguesa”, as suas palavras acabaram por não ser bem vistas por todos.

    Source: “Grave” ou “equívoco” de Melo? Olivença ‘portuguesa’ está a dar que falar