Irão anuncia primeira execução de prisioneiro detido nos protestos

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O Irão disse hoje ter aplicada a pena de morte ao primeiro prisioneiro condenado por um crime supostamente cometido durante os protestos que abalam o país desde a morte, em setembro, da jovem Mahsa Amini.

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Uma morte, inundações e estragos. As consequências do mau tempo em Lisboa

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Capital esteve em alerta vermelho até às 2h00 desta quinta-feira, com um total de 849 ocorrências registadas.

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 José Soares (Des)conto de Natal

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José Soares

(Des)conto de Natal

 

Neste tempo de convite à Paz, o mundo vê-se envolto na mais bárbara, destrutiva e criminosa guerra que o século XXI pensava pertencer a um passado retrógrado.

A ninguém passaria pela cabeça que a civilização, depois das maravilhosas conquistas dos últimos cinquenta anos nas ciências, na tecnologia, na medicina e em tudo que separa o génio humano da restante animalidade, que uma pessoa ou um grupo de pessoas das mais tocadas por todo o progresso feito, viesse a terreiro com ambições de conquistas territoriais, à custa da mais vil destruição de vidas humanas, de bens e cidades inteiras, apenas no ínfimo intuito da restituição imperial trespassada há muito pelo Tempo, pela História e pela mentalidade universal.

Terá que haver alguma demência. Algum minúsculo micróbio escondido no cérebro deste Hitler II, para se conceber – ainda que em contradição – tal atitude genocida. O ditador russo não olha a meios para atingir os fins. A destruição de vilas, aldeias e cidades de forma propositada, denota demência e total desprezo pela vida humana. Todos os seus sequazes deverão, no futuro, pagar por estes crimes cometidos numa escala exterminadora.

O problema é que ninguém tem, por ora, o poder de parar este desastre. O receio de estarmos a falar de alguém com poderes nucleares, retrocede a eficácia de qualquer suspensão de tão vis ações. A Rússia de Putin está a levar a cabo uma guerra de terra queimada até à última gota. Só irá parar no holocausto completo. Este é o maior dilema que todo o Ocidente e o resto do mundo enfrenta. Não há solução à vista.

Guerra na Terra aos homens de má vontade, é infelizmente a frase que nunca pensamos usar nesta quadra natalícia que se aproxima.

Ao evadir a Ucrânia, Putin está pondo em risco a sua própria existência enquanto regime e sabe que, se falhar e desistir agora, o povo russo não lhe perdoará os milhares de jovens soldados russos que já matou até agora, além de que enfrentará posteriormente a Justiça Internacional.

Sabendo que o Ocidente não o atacará diretamente, com receio de desencadear um desastre nuclear, Putin irá até ao fim impune e só apresentando uma ou qualquer vitória, poderá justificar à Rússia tamanha catástrofe para se manter no poder.

Nunca irá ceder na Crimeia e mais algum território já ocupado, mas se puder ocupar mais ainda, assim o fará. Putin é como a história do escorpião e da rã: É a sua índole intrínseca fazer o mal, picar mortalmente quem lhe rodeia e até quem o ajude. É verdadeiramente e, no pensamento moderno, um feto malformado que a Natureza criou, para nos chamar a atenção ao Natal que o estoico povo ucraniano vai passar, na fome, no frio gélido e na tragédia de filhas violadas, mães mortas com os filhos ainda no ventre, habitações destruídas, milhares de crianças, jovens e velhos mortos ou sem abrigo, enfim, todo um rosário de miséria humana que terá de ter consequências criminais para os responsáveis. Assim permita a coragem dos homens, já que Deus parece adormecido diante de tamanha tragédia.

Não há beleza neste conto de Natal. Por isso, ele só pode ser um pesadelo. E os Natais nunca deveriam ser pesadelos. A grande mancha negra que nos acompanha a todos e todas durante a Consoada, aquela noite quente e familiar e feliz e alegre, só pode ser de uma tristeza imensa para o massacrado povo ucraniano, com uma noite fria, gelada, sem familiares, na maior tristeza, dor, lágrimas e solidão.

Estarão no meu pensamento nessa noite e relembrarei aos meus netos que o seu futuro não pode ser feito de tamanha desaventurança humana. Nem que para tal se retire dos cérebros, os neurónios maléficos que transformam a Pessoa Humana em tais monstros.

plaNTAS INVASORAS SEM CONTROLO

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Parte da propriedade do Pico do Ferro votado ao abandono
Na propriedade do Pico do Ferro, mais propriamente na última parte adquirida pelo Governo Regional dos Açores, foram plantadas plantas endémicas tais como azevinhos, faias, folhados entre outras, e a mesma encontra-se ao abandono infestada com a Gunnera tinctoria, também conhecida como Gigante. As referidas plantas estão cobertas pela infestante considerada a pior planta invasora existente na ilha de São Miguel.
Anteriormente, o referido terreno estava sob a responsabilidade da Azorina, mas com a sua extinção quem olha por aquele espaço? Quanto tempo vai ficar assim ao abandono?
O valor da adjudicação anunciado foi no valor de 403,346,28 Euros e teve um prazo de execução de 18 meses, que foi cumprido, mas ficou a faltar a manutenção.
O local em questão é conhecido por zona do “Touro” e faz ligação ao caminho do Castelo Branco.
Os serviços florestais e as entidades afectas ao Governo Regional têm estado a combater essas plantas invasoras noutros locais, como caminhos florestais, estradas e até mesmo na zona das Sete Cidades, mas por outro lado aquela zona continua ao abandono.
As plantas endémicas estão lá protegidas por protectores, mas de nada servem porque as plantas infestantes invasoras da Gunnera tinctoria e silvas crescem desmedidamente por cima desses protectores, que deveriam estar a proteger os azevinhos, as faias, folhados e outras plantas endémicas.
De referir, que a Azorina – Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, SA foi extinta a 31 de Dezembro de 2021.
Poucos dias depois, as lojas e centros interpretativos ambientais dos Açores, até então geridas pela extinta empresa Azorina foram encerrados.
A extinção da empresa foi proposta pelo Governo de coligação PSD, CDS, PPM, por entender que havia uma duplicação de serviços com a Administração Regional.
Ressalve-se, do mesmo modo, que o trilho do Pico do Ferro, oferece uma vista deslumbrante sobre o Castelo Branco. A pequena torre de vigia construída num estilo tão atípico para esta ilha está numa localização perfeita que permite uma incrível visão do nascer do sol, mas especialmente durante o pôr-do-Sol.
Poder-se-á dizer que a zona do “Touro” poderá fazer ligação ao caminho do Castelo Branco, um lugar pouco perdido, mas muito visitado por turistas e amantes da natureza, que infelizmente vislumbram muitas plantas invasoras, algumas delas de aspecto jurássico, num lugar já quase votado à extinção.
PA
May be an image of nature
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