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De pequenino é que se torce o pepino:
Quando um recém-licenciado em Direito pela FDUP no ano de 2022, desprovido de experiência profissional, tem cartão de militante do partido que apoia o Governo (PS), o céu pode ser o limite mas a base são os € 2 256,70 líquidos que aufere como adjunto do Chefe de Gabinete da Ministra da Presidência.
Um de quatro.

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- Kemper MariaRui Amado Novas Oportunidades. Lema.
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Luís SimõesEle é sagitário como eu. Mas, ao que parece, sabe muito melhor que moi meme fazer pontaria ao alvo com a seta…- Like
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- Luís SimõesRui Amado, o curriculum não é ridiculum. O curso de contratação pública, apesar de breve, foi certamente decisivo para a sua contratação pública. Já não falando no curso de defesa nacional…Mas de defesa já ele (ou a família) sabia. Jogou à defesa e inscreveu-se no PS
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- Rui AmadoLuís Simões se ele se chamasse Tiago César e fosse açoriano o curso de contratação pública era desnecessário
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Manuel-António Silvaassenta bem o apelido ‘cunha’…- Like
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Alexandra PaixãoPor acaso conheço bem o Tiago, e de facto tem um percurso político (na JS), ativista e académico, ímpar e excelente; não sei, como é óbvio, se desempenhará tal cargo como deve ser, mas se não o fizer não será pela idade nem por falta de competências; a…See more- Like
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- Alexandra PaixãoQuanto à filiação política do jovem, é normal, estranho e mau sinal será quando os ministros, seja no governo que for, recrutarem chefes de gabinete fora do respectivo Partido, convenhamos.
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- Rui AmadoAlexandra Paixão a função de Chefe de Gabinete implica um trabalho muito específico que exige dedicação exclusiva, ausência de horário e, naturalmente, confiança política. O Chefe de Gabinete é, simultaneamente, um filtro e um mensageiro. Como é uma fu…See more
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Alexandra PaixãoRui, esta nomeação gerou tanta celeuma porque a ministra em causa é uma incompetente na comunicação aos cidadãos, porque se em vez de dizer uma baboseira para ´despachar` o assunto à laia de VIP parlamentar armada em princesinha da Disney tivesse investido dois minutos a informar a população sobre os motivos da sua escolha sempre persistiriam os críticos do costume, a quem tanto faz ter cão como não o ter, mas as pessoas de bom senso teriam menos por onde pegar, digamos assim. E a reação do cidadão comum quanto a rendimentos injustos, é muito alérgica aos políticos em democracia (ainda um legado do salazarento ´os políticos são todos iguais`, e ´a nossa política é o trabalho`) quando lhes interessa, mas incomodam-se muito pouco quando lhes vão ao bolso pela ´porta do cavalo` e em troca recebem uma cenoura dourada com a patine a estalar; e, sem sair da esfera política nem da minha área de residência, relembre-se o Isaltino, que mete ao bolso num dia o que o Tiago ganhará por mês. E também não se incomodam nada de pagar por um carro topo de gama mensalmente o dobro do que pagam em impostos, sob a justificação de que isso é escolha e gasto privado, e contudo não o é…O teor do trabalho de um adjunto de um ministro ojectivamente não tem nada de especial, faz o que o ministro pretende dele e mais uns pozinhos, a experiência não tem de facto grande importância, a responsabilidade e a competência valem muito mais, e nisto a idade não apresenta sublinhado valor, ao contrário do que afirma a vox populi, e quod erat demonstrandum…- Like
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Rui AmadoAlexandra Paixão uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa: não havia poeira possível que a Ministra pudesse ter usado neste casoPena é que a celeuma não alastre como um rastilho e faça implodir de vergonha o sistema de assessorias que campeia nos Municípios.
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ecologia ou hipocrisia COP27
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800 jactos privados foram para o Egipto dizer-te para ires de bicicleta para o trabalho, que estás a destruir o planeta.

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TRUMP
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Trump não é o trunfo, é o problema
Um excelente artigo que envio aos meus amigos que estão fora de Portugal e não só.
Daniel Oliveira, um excelente jornalista, escreve entre outros jornais no Semanário Expresso .
Os democratas deverão perder as eleições e se não corrigirem o seu divórcio crescente com a classe trabalhadora a caminhada para o precipício vai continuar. Mas este foi o melhor resultado de quem está na Presidência desde 2002 e 1998. Trump é um problema para a democracia norte-americana. Mas o desempenho dos seus candidatos numas eleições fáceis mostra que também é um problema para os republicanos. Ganha no partido para fazer o partido falhar no país
O anúncio da maré vermelha não se confirmou. Os democratas perderam alguns lugares no Senado e Congresso. À hora a que escrevo, ainda não se sabe quantos perderam e se chegam a perder o controlo de qualquer uma das duas Câmaras. Mas isso não é a notícia, isso é a regra. Quem está no poder perde quase sempre estas intercalares e este foi, ainda por cima com inflação e empréstimos bancários na habitação e gasolina em preços sem precedentes nas últimas décadas, o melhor resultado de quem está na Presidência desde 2002 (no rescaldo unificador do 11 de setembro) e 1998 (depois da absurda tentativa de impeachment de Clinton).
Desse ponto de vista, pode-se dizer que Joe Biden teve uma vitória relativa. Não apenas em relação às espectativas alimentadas pelas sondagens, mas em relação à tradição. Nada a ver com a derrocada que Obama sentiu em 2010, ou mesmo com os seus resultados em 2014.
Não sei se a decisão do Supremo em abrir as portas para um recuo na questão do aborto levou a maior participação de mulheres e jovens. Os números parecem indiciar que sim e este é o único tema de costumes que traz vantagem aos democratas – de tal forma que muitos candidatos republicanos tentaram apagar as suas posições mais radicais do passado sobre o tema
Os jovens votaram esmagadoramente democrata – uma vantagem de 28 pontos nos eleitores entre os 18 e os 29 anos, de acordo com a sondagem à boca da urna efetuada pela CNN. E os reformados deram uma vantagem de 13 pontos aos candidatos republicanos. Para uns e para outros as questões dos costumes são mais importantes do que para os trabalhadores. Os primeiros por razões óbvias, os segundos porque são os menos afetados pela inflação – as suas reformas estão-lhe indexadas. Fica-lhes o medo perante um mundo que muda e eles não compreendem.
Não sei se foi a deriva antidemocrática dos republicanos que travou a maré vermelha. Ou seja, se Trump, sempre tratado como um trunfo, impediu uma vitória mais clara dos republicanos. É, ainda assim, bom recordar que, neste século, só um republicano venceu eleições presidenciais no voto popular (a reeleição de Bush) e que muitas das vitórias republicanas para Câmara dos Representantes se deveram ao redesenho dos mapas das circunscrições depois do censos de 2020.
TRUMP PERDE GÁS
Trump não teve a vitória que desejava. Com exceção de J.D. Vance, quase todas as suas cabeças de cartaz foram derrotadas: Lee Zeldin perdeu em Nova Iorque, Don Bolduc perdeu em New Hampshire e Doug Mastriano perdeu para governador da Pensilvânia. Todos com apoio do ex-presidente. E foi no estado determinante da Pensilvânia que Dr. Oz, com a campanha mais cara para o Senado, foi derrotado por John Fetterman, que a fez em casa por causa de um derrame cerebral. Fetterman é próximo de Bernie Sanders, progressista (acusado mesmo de ser socialista pelos seus adversários internos), com posições fortes sobre o aumento do salário mínimo, o sistema de saúde e a reforma do sistema criminal. Conseguiu segurar voto das classes trabalhadoras para os democratas. Em sentido inverso, é bom assinalar as derrotas de Beto O’Rourke, no Texas, e Stacey Abrams, na Geórgia, que ficaram bem longe do entusiasmo que provocaram há quatro anos.
Mas, acima de tudo, parece haver um novo candidato que pode desafiar o regresso de Trump: Ron DeSantis, que depois da vitória à tangente de 2018 foi reeleito governador com um resultado esmagador na Florida. Esta foi a grande vitória republicana e a maior derrota de Trump. É em DeSantis que está depositada a esperança da direita norte-americana? Meteu 50 migrantes num avião pago pelo Estado (teve de ir buscar alguns ao Texas) para os deixar na ilha de Martha’s Vineyard, só para mostrar aos democratas o que custa tê-los ao pé de casa. Acho que está apresentado o traste que usa a vida de outros seres humanos para uma provocaçãozinha. À direita, a esperança contra Trump já são apenas políticos igualmente desumanos, apenas um pouco menos perigosos. Até ver.
Este alívio não pode, no entanto, fazer ignorar duas tendências perigosas que perduram há uma década: os republicanos estão a perder a democracia, os democratas estão a perder os trabalhadores.
REPUBLICANOS CONTRA A DEMOCRACIA
Mais de 90% dos candidatos que Donald Trump apoiou venceram as primárias republicanas. Depois do ataque ao Capitólio, pensava-se que ou o Presidente era preso ou era, no mínimo, proscrito pelo partido. Nem uma nem outra coisa aconteceu. E como nem uma nem outra coisa aconteceu, a sua narrativa da fraude legitimou-se e os poucos que lhe tinham resistido foram atirados borda fora. Quando Liz Cheney nos aparece como um exemplo atípico de moderação que já não tem lugar no partido republicano percebemos onde as coisas já estão.
Só um terço dos candidatos republicanos que foram a votos nas muitas eleições nacionais e estaduais é que aceitam o resultado das presidenciais em 2020 e metade recusa-os ou tem dúvidas. Duzentos séticos foram eleitos esta terça-feira, incluindo trinta que recusam liminarmente, e desde o primeiro dia, a vitória de Biden. Metade dos eleitores republicanos continua a acreditar, sem indícios ou provas, que Joe Biden foi eleito com base numa fraude. Os Estados Unidos, que têm um sistema eleitoral e de escrutínio arcaico e caótico – são uma das poucas democracias no mundo sem uma agência nacional para contar votos e anunciar resultados –, estão na linha da frente dos efeitos da indústria da desinformação que promete ganhar novo fôlego com Elon Musk à frente do Twitter. Uma democracia que se mostrou fraca perante o autor político da ocupação do Capitólio com fortes indícios de traição ao país na sua relação com a Rússia pagará por muito tempo o preço da sua tibieza.
No entanto, como sublinhou a CNN, os candidatos a governadores que cavalgaram a tese da fraude foram derrotados: Tim Michels no Wisconsin, Tudor Dixon no Michigan, Doug Mastriano na Pensilvânia, Ditto Dan Cox em Maryland, e Darren Bailey no Illinois. No Arizona, a candidata negacionista Kari Lake estava em pequena desvantagem à hora em que escrevo este texto.
A exceção é J.D. Vance. Autor de “Hillbilly Elegy ”, um retrato cru da América que virou para Trump e um anti-trumpista de sempre, vergou-se humilhantemente para conseguir o apoio do ex-presidente e os financiamentos que lhe se próximos e conseguiu ser eleito senador pelo Ohio. Um pouco por toda a América, em eleições para senadores estaduais, representantes estaduais e outros cargos menores, centenas de negacionistas da vitória de Biden foram eleitos. Ouviremos falar deles se Trump for candidato e perder, em 2024, as eleições.
Seria bom abandonarmos o discurso sobre a “polarização” nos EUA, como não a deveríamos usar para falar do Brasil ou de grande parte dos países. Não há dois lados que se extremaram. Há uma direita antidemocrática que chegou ao poder e recusa as regras do jogo. E há uma reação que só pode ser indignada e agressiva a este ataque à democracia. Se há coisa que continua a acontecer à esquerda (ou entre os democratas norte-americanos, que não correspondem apenas ao centro-esquerda europeu) é o abandono de causas estruturantes que a definiam, um excesso de centrismo nas questões económicas e sociais e, por isso mesmo, uma perda de influência em setores da população que eram a sua principal base de apoio. Falta-lhes radicalidade, não a têm em excesso.
O DIVÓRCIO ENTRE OS DEMOCRATAS E A CLASSE TRABALHADORA
42% dos eleitores norte-americanos são brancos sem formação e os democratas estão a perder esse eleitorado para os republicanos. Desde 2012 que este voto lhes foge. E não é só o branco, mas também o de minorias trabalhadoras, com destaque para os hispânicos. Uma queda que é compensada pelo crescimento entre os eleitores com formação universitária.
Como nos conta Ruy Teixeira, num extraordinário artigo na “The Atlantic”, os democratas têm uma desvantagem de 15 pontos entre os eleitores da classe trabalhadora, mas uma vantagem de 14 entre os eleitores com formação universitária. E Teixeira sinaliza as duas trágicas campanhas de Hillary Clinton – para as primárias e contra Trump – que levaram à sua derrota, em 2016, como momentos fundamentais na aceleração deste processo. Nas primárias, para vencer Bernie Sanders, Clinton tentou combater as propostas económicas e laborais progressistas de Sanders com as questões identitárias. O politólogo recorda o momento em que, num comício, Hillary pergunta se uma posição demasiado firme com os bancos acabaria com o racismo, com o sexismo ou com a discriminação contra a comunidade LGBT? Como para muito centro-esquerda europeu, as causas identitárias serviram para esconder a cedência na economia e no trabalho.
Quando enfrentou Trump, Hillary concentrou-se no carácter do oponente. E assim perdeu o “rust belt”, incluindo, por pouco, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, três estados que teriam feito a diferença para vencer as eleições. Os eleitores brancos de classe trabalhadora que perdeu para Trump não são racistas. São, segundo Ruy Teixeira, que cita Justin Grimmer e William Marble, trabalhadores sem diploma universitário com visões moderadas sobre raça e imigração. Este ano, mais uma vez, os democratas focaram-se no aborto, no controlo de armas e na democracia, quando o eleitorado estava preocupado com a economia, a inflação e o crime. Não é defeito, é feitio.
A luta renhida pela Pensilvânia e as derrotas sucessivas no Ohio são explicadas pelo voto daqueles a que Clinton chamou de “deploráveis”, gabando-se de ser votada pela maior parte do PIB do país: os vencedores da globalização. É a ausência do foco social e económico que explica que os republicanos conquistem este voto apesar de serem contra o aumento do salário mínimo, a licença de maternidade paga e o serviço de saúde universal e por cortes fiscais para os mais ricos. Todos os exemplos que estou a dar são de votações republicanas nos últimos dois anos, não de qualquer projeção ideológica sobre o seu posicionamento.
CONCLUINDO…
Os democratas não venceram estas eleições. Até deverão, olhando para os resultados à hora a que escrevo, perder o controlo da Câmara dos Representantes e manter o empate no Senado, o que pode paralisar os próximos dois anos da presidência do impopular Biden, no meio de uma guerra, de uma crise de energia e de uma crise inflacionista. E se não corrigirem o seu divórcio crescente com a classe trabalhadora a caminhada para o precipício vai continuar. Mas olhando para o histórico das intercalares, a hecatombe anunciada ficou muito longe de acontecer.
O financiamento democrata a candidatos republicanos tresloucados, moralmente errado e politicamente arriscado, afinal nem foi má tática. Dos nove candidatos mais radicais entre os radicais, e para os quais os democratas angariaram 53 milhões de dólares, apenas a candidata a governadora do Arizona ainda pode ganhar. Trump é um problema para a democracia norte-americana. Mas, olhando para o desempenho dos seus candidatos numas eleições que deveriam ser bastante fáceis, ele é um problema para os republicanos. Ganha no partido para fazer o partido falhar no país. Tem fortíssimas taxas de rejeição e, dominando os republicanos, pode acantoná-los por muito tempo. Veremos como é que os oportunistas que se passaram para o seu lado se comportarão nos próximos dias.
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- Lusa PonteTambém reparei. Deve ter sido gralha. Acabei agora de ler. Obrigada pela partilha, minha prima. Beijinhos.
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DiCaprio film about Portugal coming to theatres – The Portugal News
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The documentary “From Devil’s Breath”, by Orlando VonEinsiedel, produced by Leonardo DiCaprio, which addresses the fire in PedrógãoGrande of 2017, will be shown this week in Portugal, according to Cinemas NOS.
Source: DiCaprio film about Portugal coming to theatres – The Portugal News
70 anos de favaios
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Adega de Favaios celebra 70 anos e anuncia investimentos de 1,2ME
Alijó, Vila Real, 10 nov 2022 (Lusa) – A Adega de Favaios, concelho de Alijó, arranca com um investimento de 1,2 milhões de euros em 2023 para ampliar e modernizar esta cooperativa que quer diversificar mais a área de negócio, muito assente no vinho moscatel.
A informação foi avançada à agência Lusa pelo presidente da direção, Mário Monteiro, a propósito das comemorações dos 70 anos da cooperativa, que se assinalam no sábado.
O responsável adiantou que se pretende ampliar e modernizar a adega do Douro, instalada no concelho de Alijó, distrito de Vila Real, estando previsto iniciar em 2023 um investimento na ordem dos 1,2 milhões de euros, com cerca de 50% de financiamento comunitário.
A aposta, explicou, vai passar pelo aumento da capacidade de armazenamento e de fermentação, recorrendo a novas tecnologias, como mais modernas cubas de fermentação, o que significa, também, que a adega vai “poder crescer em volume de vinhos vinificados”, designadamente a nível dos DOC (Denominação de Origem Controlada) brancos e tintos.
Mário Monteiro disse que o objetivo passa também por diversificar a área de negócio da cooperativa, que assenta muito na produção de vinho moscatel.
Segundo referiu, entre 60 a 70% (conforme os anos) da produção da adega é de moscatel.
“Temos de modernizar a receção das uvas, temos que torná-la recetiva às vindimas mecânicas (…) Aqui, no planalto de Favaios, em menos de 10 anos estaremos a fazer vindimas mecanizadas e, para isso, é preciso que a receção esteja preparada e, portanto, nós temos que antecipar essa necessidade que vai haver”, salientou ainda.
Num ano de grandes desafios para a viticultura no Douro, por causa da seca e das altas temperaturas, a produção de vinho moscatel aumentou na ordem dos 10% em Favaios.
“O nosso moscatel mostrou que resiste às grandes secas, tivemos uma vindima onde conseguimos ter ainda mais produção do que no ano passado e isso mostra que o planalto de Favaios por uns largos anos resistirá à seca e ao aumento das temperaturas”, salientou.
No total, entre vinhos moscatel, Porto, brancos e tintos, a cooperativa produziu, nesta vindima, 11 mil pipas de vinho (550 litros cada).
Outro grande desafio passa pela fatura energética e, de acordo com Mário Monteiro, a instalação de cerca de 500 painéis solares permitiu uma autonomia na ordem dos 40% e também baixar nas despesas de energia.
“Se não fosse isso estaríamos pior (…) Agora, estamos à espera de novos incentivos para podermos investir um pouco mais nessa área”, frisou.
O ano trouxe também um “enorme” aumento dos custos de produção e de materiais, como as garrafas, e, de acordo com o responsável, foi necessário aumentar o preço do vinho.
As previsões apontam para que o volume de negócios, em 2023, ultrapasse os 16 milhões de euros, mais cerca de um milhão de euros do que no ano passado.
Isto, apesar do cenário de guerra na Ucrânia ter contribuído para uma diminuição na ordem dos 5% nas exportações, nomeadamente para a Alemanha e China.
“Este ano foi muito desafiante e eu acho que 2023 ainda vai ser mais desafiante devido à continuação da inflação e provavelmente na contração do mercado. Vamos ver como vai ser, mas acredito que vai ser mesmo desafiante”, salientou Mário Monteiro.
A aposta no enoturismo também se tem intensificado e, anualmente, visitam esta adega cerca de 25 mil pessoas, muitas delas provenientes dos Estados Unidos da América, Reino Unido e França.
A cooperativa tem à volta de 580 associados e 45 funcionários a tempo inteiro.
“A adega de Favaios vai fazer 70 anos e estamos a trabalhar para que possa fazer ainda mais 70 no mínimo. Temos um grupo de trabalhadores altamente qualificados, que vestem a camisola, são profissionais e, paralelamente, temos boas uvas e isso é o resultado do trabalho dos nossos agricultores”, frisou.
No sábado, a festa de aniversário faz-se com um almoço convívio, a inauguração de uma placa com o nome dos fundadores da cooperativa e ainda com o lançamento do livro “Favaios História e Património”, da autoria do historiador Gaspar Martins Pereira.
PLI // JAP

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a trabalhar o ferro em santa maria
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Açoriano dedica grande parte do seu tempo à arte de trabalhar o ferro em Santa Maria
João Pimentel é natural da ilha Terceira mas, quis a história da sua família e as obrigações profissionais a que estava sujeita, que Santa Maria se tornasse a sua casa, tendo-se mudado para “a ilha do sol” quando contava apenas com alguns meses de idade. Esta transição, conforme conta o artista, músico e técnico de Informação e Comunicações Aeronáuticas (TICA) no Centro de Controlo Oceânico do Aeroporto de Santa Maria, foi motivada pelo facto de os pais iniciarem funções no Aeroporto de Santa Maria, seguindo as pisadas do avô. Aliás, grande parte da sua família tem uma ligação bastante vincada com o mundo da aeronáutica, uma vez que são vários os parentes que trabalham em aeroportos, seja em Santa Maria ou em São Miguel.
Durante a sua infância e juventude, João Pimentel recorda que, quer os seus pais como os seus avós, estiveram ligados a direcções de vários clubes e associações responsáveis pela organização de vários eventos, o que, de certa forma, acabaria por inspirá-lo também a participar activamente em vários projectos, sobretudo ligados à música, tendo sido vocalista de uma banda de rock com temas originais, actividade que iniciou em 1988, e tendo feito também parte da direcção do Festival Internacional Maré de Agosto, realizado anualmente em Santa Maria.
De momento, para além da sua ocupação principal no Aeroporto de Santa Maria, continua a fazer parte de uma banda de covers que se reúne para tocar em bares, e é também o artista por detrás do projecto IRONART, através do qual já criou inúmeras peças de estilo industrial feitas à mão, com recurso a uma máquina de solda, comprometendo-se assim a dar uma nova vida a peças que, de outra forma, acabariam nas sucatas ou seriam derretidas.
Tudo começou no início dos anos 2000, depois de concluir a construção da sua casa, conta, uma vez que havia então a necessidade de decorar os espaços da casa da família: “Como também tenho um fraquinho por arquitectura e decoração, e como a sala tinha ficado grande, optei por fazer umas peças grandes para a decoração e queria algo grande e feito em ferro. Fui falar com amigos meus que trabalham em oficinas de reparação de automóveis, arranjei os ferros, pedi-lhes para os soldarem e fiz algumas peças para a casa”, conta.
À medida que foi recebendo visitas, começou também a receber perguntas relativamente às peças diferentes que tinha em ‘exposição’, o que, por seu turno, despertou a curiosidade de familiares e amigos que o incentivaram a continuar o trabalho, levando assim a que fizesse mais peças para pessoas próximas. Pouco tempo depois, acabaria por investir na sua própria máquina de solda, o que lhe permitiu aprender mais sobre este tipo de trabalhos e que adoptasse a sua garagem como oficina e local de criação destas peças de decoração únicas, feitas com os materiais disponíveis encontrados em sucateiros e que variam conforme os excedentes das oficinas locais e doações de pessoas anónimas que, de alguma forma, desejam colaborar com o projecto.
Seria apenas uma questão de tempo até que João Pimentel começasse a participar em eventos onde poderia expor os seus trabalhos, começando por aceitar o convite estendido pela Câmara Municipal de Vila do Porto, aquando da abertura da biblioteca local, onde pôde colocar alguns artigos em exposição, originando mais encomendas.
Entretanto, participou também na Feira Internacional de Lisboa (FIL), participando ainda numa feira em Setúbal onde os seus artigos fizeram sucesso, evento para o qual fez também os troféus para dois dos prémios que havia para atribuir aos participantes. Nos Açores, participou também em feiras de artesanato, nomeadamente nas Portas do Mar.
No total, feitas as contas, são já 20 anos a trabalhar ferro, habilidade esta que J foi aprimorando com o passar do tempo, começando por fazer “castiçais para velas e artigos mais simples”, sendo depois impulsionado pelos exemplos que encontrava nas suas pesquisas na internet para fazer “as suas próprias versões” de peças mais elaboradas, que podem hoje ser encontradas em todos os tipos de espaços em Santa Maria, desde restaurantes, hotéis, outros espaços dedicados ao comércio e moradias de particulares.
“Tive colegas que me pediram para fazer balcões de venda e armários, bem como secretárias para os seus negócios. Comecei a fazer algumas peças de mobiliário e também os hotéis me pediram para fazer peças para os seus átrios de entrada. Já um hotel, em Vila do Porto, pediu-me para decorar uma ala inteira, o que resultou em cinco suites com o tema da música. Apesar de não ter acabado o projecto como queria, acabei por fazer mesinhas de cabeceira, mesas de café, os encaixes para as toalhas na casa de banho, tudo a partir de instrumentos musicais que se mandou buscar”, explica, referindo que estas peças funcionam como um “cartão-de-visita” que o levam, várias vezes, aos hotéis para falar mais sobre o seu projecto com os hóspedes que, muitas vezes, se tornam clientes.
Para além deste hotel, também o restaurante DuFogo, em Vila do Porto, conta com uma decoração especial, tendo sido pensada por inteiro por João Pimentel, incluindo logotipo e ementas, aspectos estes mencionados nos comentários deixados pelos clientes através de plataformas como o Tripadvisor, o que denota que estas são peças que não passam despercebidas.
Tendo em conta o sucesso deste projecto, chegou ainda a ser entrevistado em conjunto com outros artesãos marienses, no ano passado, por uma revista alemã, com o propósito de dar a conhecer os vários trabalhos artesanais que são originais de Santa Maria, e, de momento, tem entre mãos um projecto para conceber um balcão de vendas para uma barbearia que abriu recentemente na ilha, encontrando-se ainda a fazer um candeeiro para um cliente particular.
Para além das peças decorativas, dedicou também algum do seu tempo à execução de várias esculturas: “Também já fiz muitas esculturas, muitos peixes e muitas coisas relacionadas com o mar, pois há muita gente que tem barcos e que gosta do mar. Já fiz uma pequena exposição no Clube Naval, havia muita gente a entrar e a sair que viam as peças, e há alguns anos decorei o restaurante do Clube Naval, embora a decoração que lá está agora não seja minha”.
“A maior escultura que fiz”, prossegue, “foi uma que foi pedida pela actual Direcção do Festival Maré de Agosto, que é uma onda quase do meu tamanho que está actualmente à entrada da Praia Formosa, mas em vez de estarem a sair respingos de água estão a sair notas musicais”, adianta.
Fez também sucesso num encontro promovido pela marca de motociclos Harley-Davidson, onde conseguiu vender a totalidade dos suportes para capacetes que fez, concebidos de forma a armazenar correctamente um capacete e de forma a que este possa ser também uma peça de decoração, caso pretendido.
Embora não tenha intenção de sair de Santa Maria de forma permanente, João Pimentel está consciente das limitações existentes na ilha, mesmo que tenha já vendido peças feitas por si para outras ilhas do arquipélago e para clientes de países como a Alemanha e a França que se encontravam de férias nos Açores e que se cruzaram com o seu artesanato do qual “ora se gosta, ora não se gosta”, sem meio-termo, uma vez que é o aspecto industrial e sem modificações que “conta a história” de cada objecto.
“Tenho a perfeita noção de que as minhas peças não são para qualquer tipo de casa e gosto de pensar que, depois de comprada, a peça continua a ter vida e continua a dar motivo de conversa à pessoa que a tem em casa e, portanto, tem que estar no lugar certo”, refere ainda.
Para o futuro, está também a trabalhar na criação do seu próprio site, sendo esta uma forma de expor o seu trabalho perante compradores que se encontrem noutros locais do mundo, para além dos Açores, e também uma forma de valorizar o seu próprio trabalho, tendo em conta que o mesmo género de peças artesanais podem ser vendidas por milhares de dólares nos Estados Unidos da América, por exemplo. Em acréscimo, o artista espera que, com a aproximação da idade da reforma, lhe seja possível aumentar o número de exposições e eventos em que participa anualmente, contando também aumentar a área da sua actual oficina, refere.

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31 anos do massacre de santa cruz, timor
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«Ai Timor! – Se outros calam cantemos nós»
10 de Novembro, 31º ANIVERSÁRIO DO MASSACRE DO CENITÉRIO DE SANTA CRUZ,
Max Stahl que registou o massacre, com as suas imagens deu a conhecer ao mundo a situação que então se vivia em Timor Leste e onde, nos 25 anos que se seguiram centenas de milhares de timorenses foram mortos pelos indonésios.


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- Fátima Hopffer RegoTristeza ao conhecer / confirmar o estado em que se encontra Timor Leste no dia em que se homenageiam as vítimas deste massacre e após 20 anos da sua independência.(Em “Grande Reportagem” de hoje, na SIC).
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- ActiveArlindo MuFátima Hopffer Rego teria sido a reportagem que mudou a opiniao publica mundial
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Fátima Hopffer RegoArlindo Mu Sem dúvida! E em 1999, Portugal falou por aquele povo, depois de permitir que a indonésia ocupasse e reclamasse o território.- Like
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ActiveArlindo MuFátima Hopffer Rego Portugal tinha que reparar o mal feito ao povo timorense e ficamos muito gratos pela accao.- Like
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Fátima Hopffer RegoArlindo Mu Como timorense, também fiquei grata e participei em muitas acções,Mas, em minha opinião, Portugal não reparou o mal feito; terá sido quando muito um “mea culpa”.- Like
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castanhas açorianas
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Produtor da Terceira com 200 castanheiros tem nome de São Martinho, colheu 500 quilos de castanhas este ano que vendeu a 3 euros o quilo
O produtor de castanhas Martinho Homem tem o nome do santo que se comemora hoje (São Martinho) e tem uma exploração de castanhas nos Biscoitos, em São Mateus, com cerca de 200 castanheiros num espaço de 20 alqueires de terra. Herdou a exploração há um ano mas, “desde que se lembra, há 46 anos”, o pai “sempre teve castanhas”.
No ano passado, os castanheiros produziram quatro toneladas de castanhas e Martinho Homem esfregou as mãos de contente. Só que, como afirma, as castanhas “não tinham” qualidade e o que ofereceram por elas foi de 90 cêntimos o quilo. Com este preço, como afirma, não vale a pena produzir castanhas porque os ganhos não dão para as despesas.
Já este ano a produção dos cerca de 200 castanheiros não chegou aos 500 quilos e o desânimo era evidente na família de Martinho Homem. O agricultor a tempo parcial não sabe explicar porque os castanheiros deram tão poucas castanhas este ano. “Não sei explicar, aconteceu”, disse ao jornalista. “O que sei é que o ano passado deram um exagero e não prestavam e este ano foram poucas e boas”.
As castanhas deste ano de Martinho Homem são consideradas, de facto, de “excelente” qualidade, e o preço de venda chegou aos 3 euros o quilo.
Alguma da castanha que produziu o ano passado foi vendida em São Miguel mas, este ano, a qualidade da castanha de Martinho Homem correu de ‘boca em boca’ e os 500 quilos “desapareceram num ápice”, mesmo na Terceira.
“Já desapareceram todas” afirmou. E perante a observação do jornalista de que as castanhas ainda estão no mercado, a resposta é a de que “se estão no mercado é porque não estão no castanheiro”.
Feitas as contas, Martinho Homem recolheu 4 toneladas de castanhas em 2021 que vendeu a 90 cêntimos o quilo por não serem de boa qualidade, o que não chegou a quatro mil euros. Já este ano colheu à volta de 500 quilos de castanhas e arrecadou cerca de 1.500 euros. Ao se juntar os custos do trabalho e o tempo perdido para colher 4 toneladas de castanhas num ano e 500 quilos no outro, pode-se verificar como com menos se pode ganhar mais.
Quase todo o trabalho de tratamento dos castanheiros é feito por Martinho, que é funcionário público, e pela família. Trabalham aos fins-de-semana, feriados e nas férias. E só mesmo quando é preciso é que contrata homens para retirar as castanhas dos casulos de espinhos.
Martinho Homem é de poucas palavras e não deixa que se criem espaços de silêncio no diálogo com o jornalista. E, por isso, está sempre a perguntar: “Quer mais alguma coisa”.
Foi quando questionámos se hoje iria comemorar o Dia de São Martinho e a sua resposta foi uma surpresa. “Sim, vou comemorar o dia dos meus anos. Faço amanhã (hoje) os 48 anos em Dia de São Martinho”.
Vai festejar com os amigos? “Não”, respondeu. “Vou beber uma cerveja com a família e depois é para a cama”, concluiu.
Tal como aconteceu com Martinho Homem, todos os pequenos e médios produtores de castanhas dos Açores se queixam que este foi um ano de poucas castanhas, embora a sua qualidade seja superior à de outros anos.
“A castanha da Terceira, além de ser um produto regional, é muito boa”
Milton Bernardo é proprietário do estabelecimento Príncipe dos Queijos, na Rua dos Mercadores. Está a vender castanhas da Terceira a 5.49 euros o quilo.
Correio dos Açores – Este ano houve menos castanhas?
Milton Bernardo – Este ano há castanha, mas vieram um pouco mais tarde. A época de vender bastante castanha é na Semana de Todos os Santos. Por acaso, nesta altura do São Martinho está a vender-se bem, no entanto verifica-se uma quebra em relação ao ano passado.
Por que razão optou por castanha regional?
No meu estabelecimento temos quase só produtos regionais e o interesse é vender mercadoria regional. A castanha da Terceira, além de ser um produto regional, é muito boa.
As pessoas preferem a castanha da Terceira?
Aderem mais à castanha da Terceira, especificamente da Terra Chã. Não digo que a castanha de São Miguel não seja boa, mas a da Terceira tem mais qualidade, é mais grada e sã por dentro. Vê-se que é mesmo uma boa castanha.
Há quanto tempo vende castanha da Terceira?
Desde há quatro anos.
No São Martinho há um aumento de vendas?
Sim. Muita gente tem vindo cá comprar castanhas, assim como a fruta da época, nomeadamente tangerinas, mandarinas, bananas, ananases. Os queijinhos, para petiscarem com um bom vinho, também têm saído bem.
O que gosta de fazer no São Martinho?
Gosto de comer uma boa castanha, um pouco de queijo com pão de milho, beber um bom vinho e celebrar o São Martinho.
Uma dúzia de castanhas assadas na Avenida vendida a três euros em papel de jornal
Milton César Pacheco de Melo, 42 anos, natural da freguesia de São Roque, tem por profissão jardineiro e, no tempo da castanha, que coincide com a festa de São Martinho, tem um carrinho assador de castanhas devidamente equipado para vender ao público que adere, sobretudo, nos dias mais frios. Milton Melo, que tem o seu posto de venda perto da Alfândega, faz cones com papel de jornal onde coloca as castanhas assadas. Uma dúzia delas passou a custar, este ano, 3 euros, mais 50 cêntimos que o ano passado.
Correio dos Açores – A ideia de se aventurar na actividade foi sua?
Milton Melo – Sim. Decidi ver se conseguia ganhar um dinheiro extra para sobreviver.
Há quanto tempo?
Há cerca de dois meses. É muito recente.
É o único que faz isso em São Mi-guel?
Sou eu e o meu primo Fernando. Eu costumo estar junto à Alfândega e ele costuma estar ao pé dos gelados. Começámos mais ou menos ao mesmo tempo.
Como surgiu a ideia?
Vimos que em Lisboa também se faz e tem muita saída, por isso decidimos experimentar. Pusemos mãos à obra e está dando certo. Estamos a conseguir fazer um dinheiro extra para sobreviver.
Vem todos os dias?
Costumo estar todos os dias ao pé da Alfândega, menos à Quinta-feira que vou para o Campo de São Francisco.
Vai a outras localidades da ilha?
Não, é sempre em Ponta Delgada. Acho que não vale a pena.
Tem vendido mais a turistas ou a locais?
A pessoas de cá. Os turistas também têm comprado, mas é muito pouco.
Aumentou o preço da castanha?
Aumentei, porque a castanha está cara e o transporte também subiu. Aliás, subiu tudo, os cachorros, etc. Além disso, há a taxa da castanha. Uma dúzia custa três euros.
Vende mais no São Martinho?
Tenho mais venda. Gosto imenso do São Martinho. É uma festa.
Qual o feedback dos clientes?
Por acaso, a castanha é boa. Não tenho razões de queixa. Penso que, em geral, as pessoas têm gostado.
A venda de castanhas é uma actividade sazonal. O que faz além disto?
Eu sou jardineiro. A minha vida é a jardinagem. Durante o dia, venho para aqui trabalhar para ganhar o meu dinheiro. Os dias em que não venho para as castanhas, trabalho em jardinagem.
Começo por volta do meio-dia, meio-dia e meia e fico até às 22 horas. De Outubro até ao Natal, portanto, no tempo da castanha.
Carlota Pimentel/JP
(Correio dos Açores de 11.11.2022)

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