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  • História de Camões, Por Teófilo Braga, Vol. 1 | PDF

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  • ASILO RECUSADO EM TIMOR

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    PR timorense concorda com rejeição de pedido de asilo de deputado filipino
    Díli, 12 mai 2023 (Lusa) – O Presidente da República timorense disse hoje concordar com a decisão das autoridades de imigração do país rejeitarem o pedido de asilo de um deputado filipino, suspeito de envolvimento em assassinatos no seu país.
    “O Governo rejeitou o pedido de asilo e dadas as informações acumuladas de alegações graves sobre o senhor concordo com a decisão do Governo”, afirmou José Ramos-Horta à Lusa.
    “As Filipinas são uma democracia com um poder judiciário independente e forte. Como Timor-Leste, as Filipinas não têm pena de morte”, vincou ainda.
    Ramos-Horta referia-se ao caso do deputado filipino Arnolfo Teves Jr., que as autoridades das Filipinas querem declarar como terrorista, e a quem Timor-Leste rejeitou um pedido de asilo, por considerar que não cumpre os requisitos para obter esse estatuto, dando-lhe cinco dias para sair do país.
    Esta semana o Presidente filipino Ferdinand Marcos Jr. agradeceu a Timor-Leste por ter negado o pedido de asilo político de Teves, considerando que essa decisão torna mais fácil para as autoridades filipinas trazer o deputado suspenso de volta para casa.
    “Ao negar seu pedido de asilo político, estamos mais próximos de o poder trazer para casa para responder às alegações que foram feitas [contra ele]. Mas, mais uma vez, agradecemos a sua resposta muito rápida a esse respeito”, disse Marcos ao primeiro-ministro de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, durante um encontro bilateral à margem da 42.ª cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), na Indonésia.
    Na sequência da decisão de rejeição do pedido, Marcos pediu a Teve que volte às Filpinas.
    “Volte para casa. Esse é o melhor conselho que lhe posso dar. Volte para casa”, disse.
    Fonte do Ministério do Interior timorense explicou à Lusa que Teves Jr. viajou para Timor-Leste no final de abril, num voo privado e acompanhado da família, referindo que o pedido de asilo foi avaliado com base na lei.
    “Os serviços de migração consideraram que não cumpre os requisitos. O cidadão tem cinco dias para sair de Timor-Leste, sendo que a lei prevê ainda uma opção de recurso da decisão”, explicou.
    A lei em Timor-Leste determina que é garantido o direito de asilo “aos estrangeiros e aos apátridas perseguidos ou gravemente ameaçados de perseguição em consequência de atividade exercida no Estado da sua nacionalidade ou da sua residência habitual em favor da democracia, da libertação social e nacional, da paz entre os povos, da liberdade e dos direitos da pessoa humana”.
    “É ainda garantido o direito de asilo aos estrangeiros e apátridas que, receando fundamentadamente serem perseguidos em virtude da sua raça, religião, nacionalidade, opiniões políticas ou integração em certo grupo social, não possam ou, em virtude desse receio, não queiram voltar ao Estado da sua nacionalidade ou da sua residência habitual”, refere ainda o diploma.
    As autoridades filipinas anunciaram que estão dar passos para considerar Teves Jr. como terrorista, um processo que já começou a ser tratado.
    Teves Jr., eleito para a Câmara dos Representantes desde 2016, é acusado de ser o mentor da morte de Roel Degamo, governador da zona de Negros Oriental.
    Em 04 de março, depois de o Tribunal Supremo proclamar Roel Degamo como governador, numa eleição contestada contra o ex-governador e irmão de Teves, Pryde Henry Teves, Degamo foi assassinado em casa.
    Para as autoridades filipinas Teves Jr. está implicado no assassinato de Roel Degamo e de outras nove pessoas, com o deputado a negar qualquer envolvimento e a criticar os seus opositores pelas acusações.
    O deputado foi de licença médica para os Estados Unidos em 28 de fevereiro, tendo em 15 de março solicitado uma licença de dois meses, citando o que considerou ser uma “ameaça muito grave” à sua vida e à sua família.
    Em 22 de março de 2023, a Câmara dos Representantes votou por unanimidade suspender Teves por não ter regressado ao país, apesar de ter uma autorização de viagem expirada, e cuja validade terminava em 09 de março.
    A suspensão dura 60 dias e é a segunda maior pena da Câmara, depois apenas da expulsão.
    ASP // MSF
    Lusa/Fim
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  • Rei dos Diamantes e “amigos” de Putin querem ser portugueses

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    Vários oligarcas russos, alguns próximos de Putin, foram certificados como judeus sefarditas e esperam pela nacionalidade portuguesa.

    Source: Rei dos Diamantes e “amigos” de Putin querem ser portugueses

  • Que tinha o computador? Secretas contradizem Costa e Galamba

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    A actuação das secretas no caso do computador do ex-adjunto de João Galamba continua a dar que falar. Mas o que tinha, afinal, o computador?

    Source: Que tinha o computador? Secretas contradizem Costa e Galamba

  • Associação da GNR acusa líder do ACP de declarações ″vergonhosas e irresponsáveis″

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    Associação apontou que essas declarações de Carlos Barbosa são “vergonhosas e irresponsáveis”, exigindo que o dirigente “se retrate” e “peça desculpa”

    Source: Associação da GNR acusa líder do ACP de declarações ″vergonhosas e irresponsáveis″

  • Centro Interpretativo do Balneário Romano de São Pedro do Sul

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    Centro Interpretativo do Balneário Romano de São Pedro do Sul abre portas
    São Pedro do Sul, Viseu, 12 mai 2023 (Lusa) – O Centro Interpretativo do Balneário Romano das Termas de São Pedro do Sul abriu hoje oficialmente as portas, assinalando o fim de uma obra que custou mais de 1,8 milhões de euros e que passou por vários imprevistos.
    O presidente da Câmara de São Pedro do Sul, Vítor Figueiredo, disse que só passados quase quatro anos após a inauguração do edifício do balneário romano é que houve “condições para a sua musealização”.
    Segundo Vítor Figueiredo, depois da inauguração em agosto de 2019, houve uma cheia no Rio Vouga como já não se registava há mais de 80 anos e “que danificou grande parte do edifício”, tendo-se depois seguido o período de pandemia de covid-19.
    O secretário de Estado da Administração Local, Carlos Miguel, lembrou que o balneário começou a ser utilizado há dois mil anos, num local que é atualmente “o maior centro termal do país e um dos maiores polos turísticos do país”, no distrito de Viseu.
    “Esta é uma memória coletiva que importa preservar, de São Pedro do Sul e do país. E, por isso, este trabalho que aqui foi feito, com todo o custo, com toda a demora e com todas as dificuldades, deve ser elogiado pelo Governo”, afirmou Carlos Miguel, realçando a importância das câmaras municipais na “preservação da cultura e do património”.
    Esta obra contou com uma comparticipação de 85% do Centro 2020, de 7,5% da Direção Regional da Cultura do Centro e de 7,5% da Câmara Municipal de São Pedro do Sul.
    A diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes, admitiu que o processo que permitiu chegar à abertura do Centro Interpretativo do Balneário Romano das Termas de São Pedro do Sul “esteve longe de ser fácil”.
    “Esteve longe de ser fácil na reflexão exigida e nos avanços e recuos que são necessários quando trabalhamos a fragilidade de peças e pedras com este tempo todo que nos antecede”, referiu.
    Suzana Menezes elogiou o esforço feito pelo município de São Pedro do Sul “para recuperar este património com a dignidade que ele merece”.
    “Todos nós hoje somos herdeiros destas pedras e, por isso, somos naturalmente responsáveis por elas: pela sua proteção, pela sua conservação e, sobretudo, por entregá-las à geração futura”, defendeu.
    O técnico do município Nuno Oliveira explicou que o balneário foi fundado no século I depois de Cristo, “teve uma grande ampliação e requalificação no século II e ainda continuava em atividade no século IV”, tendo depois “a fama e a excelência das águas medicinais” atraído a monarquia portuguesa.
    Segundo Nuno Oliveira, o rei D. Afonso Henriques “procurou nestas águas alívio para um ferimento que sofreu na perna durante a batalha de Badajoz”, o rei D. Manuel I “mandou transformar completamente os edifícios romanos e medievais para o Real Hospital das Caldas de Lafões” e a rainha D. Amélia usou o espaço para tratamentos ao longo de quatro temporadas.
    Ao longo dos séculos “aconteceram obras de ampliação, de reabilitação”, contou Nuno Oliveira, explicando que, no século XX, o espaço “perdeu a sua função medicinal” e funcionou como escola primária, depósito e arrecadação de materiais, café e capela.
    O espaço começou a ser estudado arqueologicamente nos anos 50 do século XX. Em 1995, quando este monumento nacional já estava “fechado e a degradar-se, sofreu uma violentíssima derrocada na fachada virada ao rio” devido a uma cheia e “ficou quase 30 anos votado ao abandono”, sendo visível “um cenário de ruína, com pedras espalhadas por todo o lado, mato, lixo e vegetação a invadir a área arqueológica”, acrescentou.
    O técnico frisou que, “agora, é um lugar de cultura, para o património, para o turismo, para a educação e a ciência”, com informação e equipamento multimédia para “dar a conhecer a história de uma maneira cativante”.
    AMF // JEF
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