“O meu pai português não sabia que eu existo” | Contacto

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Fruto de um romance de Verão nas praias do Algarve, a inglesa Georgina tentou, agora, contactar o pai português com a ajuda de um programa de grande êxito da BBC.

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For some refugees in Australia, these AI images depict a painful truth | CNN

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The images bound in hardcover and published online capture the suffering of refugees in Australian offshore detention centers, though none were taken with cameras.

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DGArtes apoia 124 projetos em Procedimento Simplificado e deixa de fora 240 elegíveis – Açoriano Oriental

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A Direção-Geral das Artes (DGArtes) vai apoiar 124 projetos artísticos na área de Procedimento Simplificado, mas deixa de fora 240 candidaturas elegíveis, por ter esgotado o montante global de 600.000 euros, segundo os resultados finais hoje divulgados.

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FAKE FAKE FAKE, TRADUÇÕES IA

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Fake Books
Ontem entrei num livraria, coisa que não fazia há cerca de 2 anos, e foi um deslumbramento. As montras, o cheiro dos livros, os escaparates coloridos , tudo me encantou.
Andei a espiolhar as prateleiras, a surpreender-me com um ou outro título, tudo em estado de grande alegria. Por fim comprei dois livros e , para meu espanto, ofereceram-me mais dois. Um não me interessava e deixei-o lá , mas trouxe o outro: uma nova edição de “As Ondas” da Virginia Woolf, um livro que li mais de uma vez e que acho mais extraordinário a cada nova leitura. Trouxe-o pensando em comparar traduções e , eventualmente, oferecê-lo depois.
Quando cheguei a casa e o folheei é que chegaram as surpresas. Procurei o nome do tradutor , mas para meu grande espanto, constatei que o livro não o mencionava . Achei estranho , é claro, e comecei a lê-lo. Li as primeiras páginas e fiquei ainda mais admirada porque nelas não encontrava nem o tom nem a rara sedução da escrita de Virginia Woolf cuja obra traduzida conheço bastante bem. Fui buscar o meu exemplar da Relógio de Água traduzido pelo próprio Francisco Vale para comparar e concluí com espanto que não parecia o mesmo livro. A tal tradução sem tradutor tornava-o tão banal e desinteressante que creio que se tivesse começado a ler aquela autora por ele, talvez nem chegasse a acabá-lo e não leria certamente mais nenhum. Como admiradora que sou de VW fiquei arrepiada com este pensamento.
E fez-se finalmente luz e repeti baixinho :”este livro é fake”, isto não é bem um livro é outra coisa , uma coisa que matou o prazer de ler “As ondas” e voltará a matar se não a pararem” ( a linguagem bélica deve ser contágio, desculpem).
Finalmente lembrei-me de um alerta, que tinha achado exagerado, que o mesmo Francisco Vale , editor da Relógio d’Água, tinha deixado aqui há poucos dias denunciando as traduções automáticas de livros inteiros e a ameaça que elas representavam para os tradutores profissionais , para os livros e , claro, para os leitores. Partilho-o em baixo.
Conclusão : não aceitem nem comprem livros traduzidos sem menção do tradutor e mesmo tendo tenham cuidado.
Como antigamente se dizia às crianças pequenas ” não aceitem rebuçados de estranhos, é muito perigoso”.
Relógio d’Água
“Traduções por Inteligência Artificial (IA) Chegam a Portugal sem Se Fazer Anunciar
Neste momento circulam em Portugal, nas livrarias, em feiras do livro ou na companhia de alguns jornais, centenas de milhares de exemplares de clássicos ingleses, franceses, alemães, italianos ou russos traduzidos com recurso a programas de inteligência artificial (IA), do Google Translate ao ChatGPT, passando pelo DeepL.
Isto verifica-se sem qualquer indicação, perante o desconhecimento dos leitores, a indiferença de jornalistas e críticos literários e o alheamento das associações de tradutores ou da SPA. O processo está a provocar uma acentuada regressão editorial com a divulgação de traduções primárias, insípidas, insensíveis a contextos e subtilezas linguísticas, que tendem a sobrepor-se a textos de enorme qualidade elaborados nas últimas décadas por Paulo Quintela, Aníbal Fernandes, Maria Teresa Dias Furtado, João Barrento, Paulo Faria, Sara Seruya, Margarida Periquito, Margarida Vale de Gato, Vasco Graça Moura, António Pescada, Nina Guerra e Filipe Guerra e António Sousa Ribeiro, entre outros.
Tudo indica que um dos principais agentes desta situação seja a Book Cover Editora, que tem publicadas centenas de clássicos de diversas línguas, o mais das vezes com preços de cerca de 5 euros.
À primeira vista trata-se de uma oferenda aos leitores — clássicos a preços acessíveis.
Mas na verdade a Book Cover é uma esfinge com alguns mistérios.
Todos os seus livros, excepto a série de Conan Doyle, são traduzidos por Lúcia Nogueira, a tradutora mais eficiente do planeta. Só em 2023 aparece na ficha técnica como tradutora de dezenas de obras, entre elas Guerra e Paz, com as suas mais de mil páginas, e outros romances volumosos. Nos últimos dois anos e meio terá traduzido cerca de oitenta clássicos, muitos deles extensos, como Os Miseráveis, E Tudo o Vento Levou ou Vinte Mil Léguas Submarinas.
Qualquer editor sabe que mesmo tradutores a tempo inteiro e com larga experiência são incapazes de traduzir mais de 10 a 15 páginas por dia, o que a incansável Lúcia Nogueira parece fazer antes do pequeno-almoço, seja a partir do inglês, do alemão, do italiano, do cirílico russo e em breve talvez do mandarim ou grego antigo.
As fichas técnicas da Book Cover não indicam o título original nem a língua de que se traduz, nem o nome de revisores.
O mundo está cheio de maravilhas e não se pode excluir a possibilidade de Lúcia Nogueira ser um prodígio, uma supersónica poliglota, que, mesmo sem traduzir a tempo inteiro — segundo o LinkedIn, trabalhou na Booktailors e é agora assistente editorial na Porto Editora —, consegue diariamente passar a um português sofrível várias dezenas de páginas de clássicos.
Mas é muitíssimo mais provável que se trate de uma tradutora experimentada em tecnologias de tradução automática, que começaram no Google Translate, evoluindo para a tradução neuronal do DeepL e, mais recentemente, o ChatGPT. Lúcia Nogueira deve limitar-se a fazer uma revisão que corrige alguns dos erros mais graves da tradução automática já mencionados por alguns dos seus leitores e sem que, em geral, possa cotejar o texto com o original. Na verdade, ficam numerosas gralhas, erros ortográficos e gramaticais, confusão de Acordos, termos brasileiros e outras incongruências (ver críticas de leitores da Book Cover Editora no Google ou comparar páginas das traduções de António Pescada ou Nina Guerra e Filipe Guerra de Guerra e Paz com as de Lúcia Nogueira).
Outra hipótese, menos provável por exigir que se escrevam os textos ao computador, é a de que dirija uma equipa de tradutores/revisores que usam o inglês, o que deveria ser referido e individualizado.
Nada há de ilegal nesta actividade. O problema é que infringe regras editoriais elementares, a começar pela indicação das línguas de partida e dos programas de IA utilizados ou dos tradutores implicados. Além disso, a medíocre qualidade dos resultados leva a um retrocesso em relação aos avanços conseguidos desde os anos 60 do século passado, quando foi possível começar a traduzir autores ingleses, alemães e russos, não a partir do francês, mas das línguas originais, tornando acessíveis aos leitores portugueses as subtilezas dos estilos de Shakespeare, Virginia Woolf, Tolstoi, Goethe ou Dostoiévski.
Claro que o recurso às traduções automáticas permite realizar economias. Mas estas não são suficientes para explicar os preços da Book Cover, que recorre também a grandes tiragens, associando-se a alguns jornais. Estes, que são muitas vezes exigentes com as traduções nas suas secções literárias, aceitam tudo o que lhes é oferecido nessas parcerias, feitas em geral através dos seus serviços comerciais e perante a desatenção das direcções editoriais.
Não se pode excluir que alguns tradutores recorram em parte a programas de tradução automática para executarem fases do seu trabalho, o que em qualquer dos casos deverá ser indicado nas fichas técnicas. Mas a ocultação do seu uso como instrumento principal ou quase exclusivo de tradução, que transforma os tradutores em meros revisores, não pode ser ignorada. É, por isso, estranho que críticos de diferentes órgãos de informação não comparem algumas páginas dos livros de que falam com os textos originais, pelo menos nos casos em que conhecem a língua de partida.
O próprio ChatGPT, que se afirma capaz de traduzir Guerra e Paz do russo para português, reconhece a sua incapacidade para elaborar uma obra literária significativa. Algo de semelhante se passa com as traduções dos clássicos, que têm sempre aspectos criativos, estando longe de se resumirem a um jogo de correspondências mais ou menos lineares entre diferentes línguas.
Afinal, os vários programas, do Google Translate ao ChatGPT, apenas podem gerar textos que são o agregado de todos os textos que digerem, indo muitas vezes buscar soluções a tradutores humanos sem que o rasto dessa utilização ou plágio seja controlado.
Francisco Vale”
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Lurdes Andrade

Já tinha ouvido falar sobre isto.
Há que procurar sempre mais informações.
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VLA FRANCA DO CAMPO PIANOCEAN

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Relembrando o Ciríaco que cantava este tema da sua autoria no disco de” Duarte e Ciríaco ” que gravámos em 1969.

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Relembrando o Ciríaco que cantava este tema da sua autoria no disco de” Duarte e Ciríaco ” que gravámos em 1969.
0:37 / 0:56

Hoje é um dia especial para Duarte Braz.
Com um grande abraço de

parabéns

, recordo aqui a entrevista concedida ao programa Atlântida Açores (2017.06.17), de Sidónio Bettencourt, em https://www.rtp.pt/play/p1250/e294087/atlantida-acore e a canção “Trova a este vilancete”, que então interpretou.

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Joana Félix and 22 others

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Ana Franco

Querido Duarte, os magnânimos são assim. No aniversário oferecem o melhor que têm-notavel. Um beijinho.

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CARLOS CÉSAR A SUBSTITUIR COSTA OU ANA CATARINA MENDES?

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Estive há bocado a ouvir na televisão o director do jornal Observador, de quem não gosto, a ser entrevistado por um jornalista da SIC. A questão dessa mini entrevista prendeu-se com o facto do Primeiro Ministro ter ido à Hungria ver um jogo de futebol onde esteve ao lado do Primeiro Ministro da Hungria Viktor Órban que anda próximo da extrema direita europeia.
Entretanto, o nosso Primeiro Ministro foi ao Parlamento e, uma das questões que lhe foi posta pelos deputados foi precisamente, a de ele dar explicações por essa ida e pela companhia de Viktor Órban. António Costa, como muitas vezes acontece quando não quer responder entra numa de “ cha cha” informativo onde não responde e nada adianta.
Uma vez mais, como muitos de nós já percebemos, António Costa está preparando a sua ida para um cargo europeu de relevo e essa preparação passa por conversações antecipadas com Viktor Órban porque este será um dos votantes europeus em que a sua opinião será importante para que os desígnios de Costa sejam atingidos.
Chegados aqui, se Costa não terminar o mandato o que acontece sabendo que o Presidente da República dissolve a Assembleia e convoca eleições, coisa que ele está inquieto por fazer,para conseguir formar um governo do PSD?
Com tudo isto, o Partido Socialista ficará à deriva não perdoando a António Costa a aparente “ traição “?
Não me parece porque, o sucessor de António Costa há muito que está a preparar-se e a ser preparado, já tendo uma larga experiência de governação, com conhecimento dos meandros da Política e sem o desgaste de ter dado a cara a decisões, algumas delas controversas, como as que tem havido nos últimos tempos.
Chegados aqui quem poderá ser este “ Príncipe de Maquiavel “ senão Carlos César ? Não me admira nada que este personagem esteja preparando o “bote” para liderar o PS pós António Costa.
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Luís Botelho and 5 others

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Elsa Bettencourt

E não será Ana Catarina Mendes a próxima peça no tabuleiro? Aposto que a exigência dos donos disto tudo é que seja uma mulher. Aguardemos. Tenho a sensação que quando abrir a Silly Season eles decidirão o que fazer entre um mergulho e um almoço. Beijinhos
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  • 1 d
Leonor Bettencourt

Elsa Bettencourt Ana Catarina Mendes, foi sempre a “sombra” de António Costa com tudo o que isso acarreta e não me parece que tenha conseguido nesses anos todos uma posição de destaque no PS que a leve a ser uma substituta de António Costa.
Carlos Césa…

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