mais turistas? NÃO diz a ISLÂNDIA

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corte de estrada em Maubisse Timor

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Estrada Lehulolo Aituto Maubisse liga ba Municipiu Manufahi kotu total.
Husu ba maluk Sira husi same ba Dili no Dili Mai same favor para lai movimentu.
Mendes V

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CRÓNICA 502. JÁ ACABOU A LIBERDADE?

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CRÓNICA 502. JÁ ACABOU A LIBERDADE? JULHO 2023

 

Surgiu, há dias, uma queixa formal do escritor JOEL NETO contra um chefe de gabinete da Secretaria Regional da Cultural, de nome António Bulcão por ameaças , ciberbullying, envio de uma “série de mensagens hostis, que incluíram uma longa lista de acusações e insultos, concretizada com uma ameaça expressa após o lançamento do livro “Jénifer ou a Princesa de França”, em fevereiro, quando o chefe de gabinete da secretária regional começou a enviar uma “série de mensagens insultuosas”. Uma vez que a obra “denuncia a má prestação dos Açores na generalidade dos indicadores nacionais e europeus de desenvolvimento”, o escritor supõe que António Bulcão sentiu-se “acossado pelo que nessa denúncia pudesse ser assacado ao Governo Regional”. Joel Neto diz “recear pela sua segurança e da sua família” devido ao “ódio que todas as mensagens enviadas evidenciam” e pelo acesso que o chefe de gabinete da secretária da Educação tem a “meios de agressão física”. “Não se pode excluir a possibilidade de António Bulcão estar a referir-se, antes, ao uso da máquina do Estado, a que tem acesso enquanto membro de primeira linha da equipa que acompanha o Governo Regional, para me atingir”, escreve também o autor no documento. Segundo o escritor e antigo jornalista, com a queixa pretende também “defender o exercício da opinião livre nos Açores”. “É difícil aceitar que o Governo dos Açores seja aquele em que se pode recorrer a tais métodos de coação, bem como que os Açores sejam a região onde um governo pode recorrer a tais métodos de coação”, lê-se na queixa dirigida ao Procurador da República da Comarca dos Açores. Joel Neto é escritor, comentador e membro do Conselho Regional de Cultura, órgão consultivo do Governo Regional. (in Jornais açorianos de 4 julho 2023)

Fiquei a matutar nesta notícia e acabei por me alegrar, que os meus dois últimos livros ChrónicAçores volumes 5 e 6, não tivessem sido lidos pelo dito chefe de gabinete, pois creio ter sido mais contundente que o Joel, ao falar de feudalismo açoriano nos sécs 20 e 21, da praga da pedofilia e da violência doméstica, dos péssimos indicadores e da educação que aqui temos, em todas as crónicas escritas entre 2005 e 2022.

Se ao Joel, que é bem mais conhecido e popular que eu, fizeram aquilo, sabe deus o que me estaria reservado. Quiçá poderia mesmo expatriar-me como se fazia em Macau quando lá vivi (1976-1983) a críticos inconvenientes, que tinham 24 horas para deixar o território devidamente escoltados até ao aeroporto de Hong Kong.

A comprovar-se aquilo que ora surgiu a lume, começo a entender as declarações várias de pessoas que ao longo destes dois anos e meio falavam de um governo de geringonça insular vingativo e não tenho onde me abrigar pois fui igualmente crítico do governo anterior.

Sempre disse que a mais importante conquista destes 50 anos de abril fora a liberdade de expressão, mas se agora ao constatarmos o atraso recorrente destas ilhas na maior parte dos indicadores é motivo para preocupação e só nos resta falar bem….do turismo e da tarifa dos 60 euros….

Espero firmemente que se venha a constatar tratar-se de um caso isolado, uma vendetta pessoal do dito senhor e não uma panaceia do governo para calar os críticos que, dia a dia, aumentam com a desastrada governação a que estamos sujeitos por culpa dos poderes excessivos dados a parceiros menores do governo para manter a coligação.

Continua a faltar visão do presente e – sobretudo – do futuro que se pretende para as ilhas, deixando há anos S Miguel e Sta Maria sem transporte de barco, sem cargueiro para exportações vitais, sem ampliar o porto de Ponta Delgada, sem insistir na ampliação do aeroporto, sem resolver os excessos de turismo que degradam a ilha nos seus pontos-chave, quando as pessoas começam a fugir de Ponta Delgada pelos preços exorbitantes da habitação, quando os jovens se veem arredados da hipótese de adquirir habitação própria e, fruto do mercado de trabalho de baixos salários e empresários impreparados, são obrigados a emigrar das ilhas mais pequenas para as maiores e destas para o estrangeiro ou para a península…

Com o envelhecimento acelerado da população, em paralelo com o aumento da obesidade, das fatalidades que tiram mais de dois anos de vida, em média, a cada açoriano, o futuro com muito ou pouco turismo, adivinha-se tudo menos risonho, ao contrário dos nossos sorridentes políticos em frente às câmaras de TV. Entretanto, com o descontrolo e preços baixos das drogas sintéticas não só a pobreza e mendicidade aumentam, como aumentam também os casos violentos causados pela disseminação, cada vez mais generalizada, dessas drogas, mesmo em meios rurais como a Lomba da Maia onde vivo.

 

Será que os turistas viram este lixo em PDL?

Chrys Chrystello, Jornalista, Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association – MEEA]

drchryschrystello@journalist.com,

Diário dos Açores (desde 2018)/ Diário de Trás-os-Montes (2005)/ Tribuna das Ilhas (2019)/ Jornal LusoPress, Québec, Canadá (2020)/ Jornal do Pico (2021)

 

 

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Desigualdades de rendimentos agravaram-se, revela estudo

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Portugal registou um aumento geral considerável das desigualdades de rendimentos, que são mais acentuadas nos municípios do litoral e de maior dimensão, revela o estudo “Melhores municípios para viver”, hoje apresentado, que analisou dados oficiais de 2019 a 2021.

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Telecomunicações. Dados móveis em Portugal são “os mais caros da UE”

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Estudo revela que “Portugal é apresentado como o Estado-membro onde os dados móveis mais pesam no rendimento dos consumidores”.

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timor, estrada DILI SAME

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EStrada diresaun Dili. Same iha area lehu- lolo ho leusati estrada skoring. No rai monu taka dalan halo kareta la bele halo movimento🙏🏻

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Quatro crianças desaparecidas devido a mau tempo no leste de Timor-Leste

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Quatro crianças desaparecidas devido a mau tempo no leste de Timor-Leste
Díli, 04 jul 2023 (Lusa) – Quatro crianças foram dadas como desaparecidas, depois de serem arrastadas pelas águas duma ribeira, na zona leste de Timor-Leste, devido ao mau tempo registado no país nos últimos dias, disse hoje a proteção civil.
Dados iniciais indicam que as quatro crianças foram arrastadas pelas águas na zona de Odufuro Luro, no município de Lautem, uma das várias regiões do país afetadas pelo mau tempo, acrescentou.
As crianças, da aldeia de Lereadu, estavam a voltar para casa da escola quando terão sido arrastadas pelas águas de uma ribeira que galgaram as margens.
Equipas da proteção civil têm estado a responder a emergências registadas em várias zonas do país, com inundações a afetaram dezenas de famílias, pontes caídas e estradas seriamente danificadas.
Em Manufahi, as inundações afetaram pelo menos dez famílias, que tiveram de ser realojadas, enquanto em Covalima, parte da estrada entre Suai e Zumalai abateu devido a um aluimento de terra.
No município de Ainaro, em Same, há relatos de pontes caídas e de inundações que afetaram várias famílias em vários locais, com equipas a proteção civil e das autoridades locais a prestarem apoio de emergência, incluindo com realojamentos e alimentação.
Entre janeiro e julho, morreram 20 pessoas em Timor-Leste devido a desastres naturais, como cheias, incêndios e deslizamentos de terra, que causaram ainda estragos em residências de quase 1.200 pessoas, de acordo com um balanço da Autoridade de Proteção Civil.
ASP // EJ
Lusa/Fim
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Um morto em queda de hidroavião no mar do Pico, nos Açores

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Hidroavião caiu na ponta da Piedade, junto ao Portinho do Calhau, no concelho das Lajes, na ilha do Pico.

Source: Um morto em queda de hidroavião no mar do Pico, nos Açores

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Quatro crianças desaparecidas devido a inundações no leste de Timor-Leste

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Há registo de dezenas de famílias afetadas por inundações,, pontes caídas e estradas danificadas.

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turismo no pico

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E na Edição 999 do JP, de 30.06.2023, o número 12 da série e ÚLTIMO!!!! Suspirem de alívio. Por agora… terminei.
TURISMO SUSTENTÁVEL NO PICO OU A GALINHA DOS OVOS DE OURO?
Florêncio Moniz
(12) TURISMO NO PICO: OS OVOS DE OURO OU OS OVOS GOROS?
Como conclusão, reflicta-se sobre o que faz do Pico um local de excelência, para quem cá vive e para quem nos procura. E tirem-se ilações.
Em primeiro lugar, a beleza natural, diria eu. Feita de tanto verde, tanta rocha bruta, tanto mar… Em segundo, a atmosfera serena, que vem da paisagem, mas também das suas gentes, o ritmo lento, calmo, com tempo para tudo, menos para perder tempo em coisas supérfluas como viagens longas com trânsito ininterrupto, impossibilidade de usufruir disto ou daquilo, porque superlotado, esperas desesperadas em filas… Em terceiro, a natureza acolhedora e generosa da população… Em quarto, a cultura das ilhas, um misto de lá fora (a nossa experiência de emigrantes e aventureiros pelo mundo) e cá dentro (inventando sempre modos de ultrapassar o insulamento e de nos projectarmos para lá de nós), de velho (nas suas tradições e usos herdados de tantas gerações, com uma experiência de vida única) e de novo.
Imagine-se que, em vez da paisagem que hoje temos, onde a habitação se dispersa em pequenas manchas ou em casas perdidas no meio da intensa malha verde e negra, passamos a ter casas de todo o tipo, totalmente descaracterizadas, densamente distribuídas pelo que hoje é do domínio da natureza…
Imagine-se que a atmosfera serena passa a uma mera lembrança, com gente a correr sem tempo para nada, com restaurantes, cafés, e outros locais de lazer, pontos de interesse, bens e serviços apinhados…
Imagine-se que, farta de estranhos que ocupam todo o espaço, lhe roubam a paz de espírito de que usufruía, a qualidade de vida de que dispunha, a serenidade de uma vida diferente do resto do mundo (por isso atractiva), a população se cansa de turistas e deixa de ser hospitaleira…
Imagine-se que a memória não consegue guardar e reconstruir a nossa cultura de modo a oferecê-la às novas gerações e aos novos habitantes e visitantes…
O que sobra? Para residentes e turistas? NADA! Pelo menos nada atraente, nada único, nada que nos possa beneficiar ou atrair quem antes nos procurava. NADA!
E para quem pensa que exagero, frise-se que nada disto é novo. Acontece todos os dias pelo mundo. Não vale a pena fazermos o papel da avestruz e não aprendermos com os erros dos outros.
Já aqui falei das Bahamas e de Berlim. Podia ter falado de Lisboa, onde o esvaziamento da população original tem contribuído para a descaracterização dos bairros mais emblemáticos, com inquilinos despejados para que os edifícios deem lugar a alojamento local. Referi as preocupações dos habitantes de São Miguel, já vítima de algum sobreturismo, como testemunham muitos turistas que, depois daquela ilha, vêm ao Pico. Podia ter falado do Algarve, o nosso pior cenário.
Deixo ainda o exemplo recente da costa alentejana, mais precisamente de Grândola (essa mesma, a vila morena da nossa libertação). No podcast “Comissão Política” de 25.04.2023 (o tal dia simbólico), o jornalista Vítor Matos (natural de Grândola) comentava a aprovação, por aquela autarquia, de oito empreendimentos turísticos para a costa, com diversos campos de golf e alojamento para uma população flutuante com o dobro da carga da população existente. Tudo com estratégia maquiavélica: em vez de analisados em conjunto, os oito projectos foram avaliados individualmente… como um empreendimento é suportável, é aprovado. E assim sucessivamente, de um em um – oito projectos aprovados, sem noção do seu impacto e das consequências. O mais chocante, diz o jornalista, é o facto de a Câmara ser da CDU, que, pelos princípios defendidos por comunistas e verdes, devia ter todo o cuidado com o ordenamento do território, com a salvaguarda do ambiente e das populações e com o não-alinhamento com “capital sem rosto”. E acrescenta: “havia ali um paraíso e nós, que vivíamos lá, vivíamos no paraíso e não sabíamos e aquilo vai acabar. Há ali uma desestruturação completa e uma destruição completa de algumas comunidades e populações.”
No Pico, prevê-se a construção de um complexo na Terra Alta, com 42 habitações, de financiamento libanês. Constou-me haver interesses da Arábia Saudita e de Israel em investir na ilha, provavelmente notícias sem fundamento. Boatos ou não, o facto é que dinheiro fácil soa estranho, “sem rosto” ou “com testas de ferro” soa a perigoso, e interesses desse canto do mundo em relação a este (re)canto do mundo cheiram a esturro. Mas, como sempre, o dinheiro fala mais alto.
Quanto ao que é importante fazer, e voltando às Metas da Estratégia Turismo 2027, referidas no artigo (6), colocaria a ênfase em três investimentos necessários no imediato, para que haja “crescimento em valor”: (i) combate à sazonalidade, diminuindo o fluxo em época alta , diluindo a “invasão” de visitantes ao longo do ano e tornando a pressão “exterior” menos agressiva para turistas e residentes; (ii) investimento na formação em diferentes áreas do turismo, nomeadamente na restauração, oferecendo maior qualidade aos visitantes, e também aos locais, formando profissionais eficientes e, necessariamente, bem pagos, que tragam estabilidade ao sector; (iii) garantia de que a qualidade de vida das populações não é afectada e de que o seu acesso aos bens e serviços não fica em risco, sobretudo em época alta. Quanto à gestão ambiental, penso que está acautelada em grande medida.
A aposta em recursos e actividades que não dependam do bom tempo e da estação do ano será o caminho a seguir. Mais festivais, eventualmente de cinema e teatro, de gastronomia e música e a criação de residências artísticas podem ser uma via. As Rotas Açores, que não se percebe se morreram no ovo, seriam parte da solução, já que abrangem um nicho de mercado vocacionado para o turismo cultural e de natureza, adaptado a todo o ano.
Antes de terminar, duas notas de esperança: (i) a decorrer uma Petição Pública, sobre “O desenvolvimento turístico desequilibrado e a especulação imobiliária insustentável nos Açores e na ilha do Pico”, uma iniciativa de um grupo de cidadãos de Santo Amaro do Pico – a assinar; (ii) a 12 de Abril, foi apresentado o projecto INTERREG-ECO-TUR II, iniciativa da Câmara Municipal de São Roque que visa “criar um produto que auxilie de algum modo a redução da sazonalidade”, dirigido a nómadas digitais, para as épocas média e baixa. Não chega, mas é um início.
Na sessão, foi bom ouvir do Presidente da Câmara estas palavras: “Não há turismo de sucesso se a população local não estiver satisfeita.” Que seja esse o seu lema e a sua bússola!
Termino com a esperança de que alguém possa encontrar neste trabalho um motivo de reflexão e um estímulo para fazer mais e melhor… ou talvez menos, porque, por vezes, menos é mais.

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