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  • Como a maré espalhou meia tonelada de droga em Rabo de Peixe: a história

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    A droga tinha como destino Espanha, mas acabou por, em 2001, ficar nos Açores. A polícia diz que a embarcação levava pouco mais de meia tonelada de droga, mas há quem acredite que era muito mais. “Quase 20 anos depois, continua a afetar-nos”, afirmava uma jornalista local em 2017.

    Source: Como a maré espalhou meia tonelada de droga em Rabo de Peixe: a história

  • IMIGRANTES NAS BERMUDAS

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    Sabias que no século XIX, já existiam alguns portugueses a habitar nas Bermudas, mesmo antes do início da emigração portuguesa para o país em 1849?
    A partir do incentivo do governador Sir William Reid, o desejo de certos bermudenses em investir na agricultura e pela falta de mão de obra neste setor, aprovou-se no parlamento a vinda de imigrantes em 1847. Dois anos depois, em 1849, o navio do tipo bergantim, Golden Rule, com o capitão Watlington, partiu para a ilha da Madeira e trouxe consigo 58 imigrantes portugueses, que chegariam às Bermudas no dia 4 de novembro de 1849, para desempenhar tarefas de camponeses e de trabalhadores domésticos. Estes madeirenses terão emigrado para as Bermudas por motivos de melhoria de vida e em busca de liberdade religiosa.
    Ao longo do século XIX, outros portugueses, nomeadamente açorianos viriam a chegar às Bermudas, de forma legal, e ilegal (navios baleeiros americanos), e no final do século XIX, existe o registo de pedidos para introdução de imigrantes açorianos nas Bermudas, registos feitos por bermudenses, mas também por açorianos, de várias ilhas dos Açores.
    Texto do historiador Eduardo Pereira Medeiros.
    Did you know that in the 19th century, there were already some Portuguese living in Bermuda, even before Portuguese emigration to the country began in 1849?
    Based on the encouragement of Governor Sir William Reid, the desire of certain Bermudians to invest in agriculture and the lack of manpower in this sector, the coming of immigrants was approved in parliament in 1847. Two years later, in 1849, the bergantine ship, Golden Rule, with Captain Watlington, sailed for the island of Madeira and brought with it 58 Portuguese immigrants, who would arrive in Bermuda on November 4, 1849, to work as farmers and as domestic workers. These Madeirans are said to have emigrated to Bermuda for better living conditions and in search of religious freedom.
    Throughout the 19th century, other Portuguese, namely Azoreans would come to Bermuda, legally, and illegally (American whaling ships), and at the end of the 19th century, there is the record of requests for the introduction of Azorean immigrants to Bermuda, records made by Bermudians, but also by Azoreans, from several islands of the Azores.
    Text by historian Eduardo Pereira Medeiros.
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    Jose Tavares, Vamberto Freitas and 1 other

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    Weber Da Rocha Borges

    Mas afinal eram açorianos e madeirenses, e não portugueses!
  • mercado da graça é para fechar (ponta delgada)

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    Mercado da Graça é para encerrar definitivamente
    De trapalhada em trapalhada, de confusão em confusão, de concurso público em concurso público, de promessas em promessas aos comerciantes, em minha opinião, está claro o destino do Mercado da Graça: encerrará definitivamente.
    Um amplo e muito valioso espaço no centro da cidade de Ponta Delgada acabará nas mãos, mais cedo ou mais tarde, de interesses especulativos e imobiliários. Não tenho dúvidas! O mesmo aconteceu com o espaço público conquistado ao mar na Calheta de Pêro de Teive.
    A Câmara Municipal de Ponta Delgada suspendeu as obras de alegada requalificação do Mercado da Graça – histórico local de venda de produtos hortícolas e de convívio de todas as classes sociais -, alegando requisitos exigidos pela Proteção Civil. Depois prometeu aos comerciantes, por várias vezes, que o Mercado da Graça reabriria no final de 2023. Agora diz que não, porque alega ser necessário abrir novo concurso público para os trabalhos previstos. Por mim, repito, o Mercado da Graça não voltará a reabrir ao público. O espaço acabará como hotel, condomínio de luxo ou grande superfície comercial. Têm dúvidas? Eu também não!
    A obra de requalificação do Mercado do Bolhão, no Porto, de uma dimensão incomparavelmente superior e de uma complexidade muito maior, concretizou-se sem tanta trapalhada em trapalhada, confusão em confusão, concurso público em concurso público, promessas em promessas. Lamentável a todos os títulos!
    O centenário Mercado da Graça acabou, morreu! Não vislumbro mais do que isso. E comigo muito mais gente.

    Eu GATO que me prezo vos dou os bons dias!
    O Presidente da Câmara de Ponta Delgada, está a imitar o Governo no lançamento de novos concursos públicos, é o caso do Mercado da Graça. Ó sr. Nascimento Cabral pense um pouco antes de tal, pergunte à população se não haverá outro local mais adequado para o mercado, é que aquele está rebentando pelas costuras e num local de difícil acesso aos vossos “pópos”, porque não transforma aquele espaço numa zona de lazer com lojas de artesanato e pequenos bares sendo que o espaço central ficaria para exposições, palestras, concertos de bandas, grupos folclóricos, jazz, fado, etc, na zona da peixaria um bom restaurante gourmet e na do snac-bar um restaurante regional? Por outro lado os mercados são dos pontos mais visitados por turistas por este mundo fora, porque não o implementar na zona do Pêro de Teive? onde o espaço não falta para se fazer algo condigno e um grande parque de estacionamento subterrâneo? Este é só um contributo de um simples GATO, muito mais ideias existiram até bem melhor do que esta, basta perguntar à população, nas suas próprias palavras o Sr. disse que iria ouvir sempre o Povo, pois então faça-o, seja coerente consigo próprio, algo que não foi quanto aos arranjos da baixa de Ponta Delgada, aí você foi sim um déspota.
    Desça à terra e seja mais humano, é só o que lhe peço.
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    Gabriela Mota Vieira and 11 others

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    Alexandrina Bettencourt

    Toda a razão….nunca mais tem fim.

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    Alexandrina Bettencourt

    Uma grande tristeza… Dão cabo de tudo…
  • universidade, queixas e fim da autonomia

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    Este fim de semana estive com uma série de colegas professores universitários, de outras instituições, e o que temia está a generalizar-se: a expropriação da autonomia do professor universitário, como antes do secundário. Os alunos a fazer queixa de professores, incluindo do conteúdo leccionado, e os directores a chamar professores a justificar-se; os casos que ouvi são de deixar qualquer um de olhos esbugalhados.
    Um colega meu foi “acusado” pelo aluno de ensinar um antropólogo altamente complexo, o aluno escreveu ao director um resumo ridículo, dizendo que não sabia porque aquilo era ensinado, o director em vez de o mandar tomar um banho gelado aceitou e deu procedência ao email pedindo ao professor para se justificar!; noutro caso um colega meu usou a palavra “miúdas” na turma como só tinha mulheres, seguiu para queixa; e noutro a mãe fez queixa do professor demasiado exigente com o filho com mais de 20 anos, ao que esse meu colega respondeu que iria chamar a mãe, com mais de 70 anos, para responder! Morremos a rir.
    Entre conversas concluímos que a uma parte dos alunos e pais, minoritários felizmente, mas o suficiente para criarem problemas, se consideram não alunos mas “clientes” que querem receber um certificado o mais rápido e com a melhor nota possível. Essa é a noção que têm alguns de Universidade.
    Recordei-me com orgulho da primeira vez no ISCTE ainda como aluna, há mais de 20 anos que me entregaram um papel anónimo para preencher e “avaliar” os meus professores e eu, em voz alta, perante toda a turma, disse que não avaliava professores, muito menos de forma anónima. As divergências que tinha, os desacordos eram discutidos de forma aberta, em aula. Tive professores excelentes, bons, maus, péssimos, gostei de umas cadeiras e de outras não, o mesmo deles em relação a mim como aluna. O que não tive nem contribui nunca foi para um sistema pidesco de mercantilização do conhecimento. Sou de uma geração em que organizávamos greves contra os exames, em favor, por exemplo, de trabalhos de pesquisa, mas na minha casa queixa, desde que me lembro de ser gente é sinónimo de bufo e cobarde, nunca passou pela cabeça dos meus pais permitir que me queixasse de um professor ou que eles o fizessem por mim! Que vergonha. Directores a prestar favores já sabemos, não faltam no mundo. E se não regressa a democracia às universidades o caminho vai ser dramático. Sairão de lá alunos daqui a uns anos depois de ver 500 vídeos, não ler um livro, prontos para irem para o mercado de trabalho apertar botões e obedecer.
    O assédio contra os professores universitários, em tempos de transformação digital e ensino-máquina, está aí. Estão a retirar-nos a liberdade de ensino para “adaptar a Universidade ao mercado de trabalho”.
    Não, o mais grave na Universidade não é o poder dos catedráticos, é a destruição em curso da autonomia de ensino, ao ponto de termos alunos e gente nas televisões a debater programas de docência de centros de investigação dos quais não sabem nada, uma tropa de choque a lutar contra a liberdade de cátedra. A mão pesada do mercado.
    Um país entregue a medíocres e clientes. Talvez sem catedráticos. Certamente com gestores-directores, a dar procedência a queixas que não são mais do que assédio contra professores, e que usarão estas queixas para chegarem aos lugares de gestão, onde ganham mais. Por “milagre” já se sabe os melhores professores, apaixonados por ensinar, críticos, exigentes, receberão mais queixas, os piores, que odeiam alunos, chegarão rapidamente ao topo da direcção onde exercerão o poder usando as queixas como arma.
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    Alessandra Ignez, José Mário Costa and 9 others

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    Rita Veloso

    Chamei a atenção para isso há muitos, muitos anos, aos primeiros indícios
  • Dois sismos de 2,1 e 1,9 na escala de Richter sentidos na ilha Terceira, nos Açores – Observador

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    Um abalo de magnitude 1,9 na escala de Richter, em Angra do Heroísmo, fez tremer janelas e carros. Um outro sismo de magnitude 2,1 foi sentido na ilha Terceira. Os sismos não causaram danos.

    Source: Dois sismos de 2,1 e 1,9 na escala de Richter sentidos na ilha Terceira, nos Açores – Observador

  • TURCOS-ALEMÃES VOTAM À DIREITA NA TURQUIA E À ESQUERDA NA ALEMANHA

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    TURCOS-ALEMÃES VOTAM À DIREITA NA TURQUIA E À ESQUERDA NA ALEMANHA
    Os Resultados turcos na Alemanha são uma Amostra da Hipocrisia política reinante na Europa
    Erdogan foi eleito na Turquia com 52,1 % tendo o rival conseguido 47,9% dos votos (1). Na Alemanha, dos 1,5 milhão de votos dos turcos alemães nos consulados, 67,2% foram para Erdogan e 32,8% para Kemal Kilicdaroglu; a participação turca na Alemanha corresponde a 50,4% dos eleitores turcos.
    Apelos resultados se constata que a comunidade turca na Alemanha ainda é mais pró Erdogan do que os seus concidadãos na Turquia; a Alemanha é pródiga na oferta da nacionalidade alemã e grande parte dos turcos fazem uso desse presente.
    Quando os resultados das eleições deram a vitória a Erdogan, logo surgiram muitos carros decorados com bandeiras da Turquia buzinando pelas ruas de muitas cidades da Alemanha.
    Este resultado é certamente muito embaraçoso e desconfortante para os muitos políticos da sociedade alemã que são turco-alemães e ao mesmo tempo para os políticos alemães!
    Cem Özdemir, ministro no estado de Essen disse: “Eles buzinam porque alguém ganhou uma eleição que transforma o país em uma espécie de prisão aberta, enquanto aqui desfrutam das vantagens de uma democracia liberal”.
    Partidos alemães mostram-se agora hipocritamente surpreendidos com resultados que se repetem de eleição em eleição na Turquia. E até a sociedade civil se mostra admirada acerca do extremismo e do antissemitismo crescente na Alemanha…
    A política, em vez de agir no sentido de evitar sociedades paralelas e fechadas fica-se pela lamentação. E, na consequência, os turcos (os muçulmanos) ainda têm de sofrer dos preconceitos que possam surgir no povo contra eles! Eles fazem legitimamente uso de nossa sociedade pluralista e dos direitos que ela lhe dá. Os políticos europeus ainda não entenderam que existem culturas que formam sociedades paralelas e fazem uso do direito liberal; além disso a religião concede-lhes o estatuto de superiores (Na Alemanha evitam-se certas festas religiosas nos jardins infantis para não ferirem as sensibilidades muçulmanas!).
    E depois a imprensa alemã ainda se queixa que as eleições foram um testemunho amargo quanto à integração dos turcos na Alemanha! Mas querem mais integração se a grande maioria turca demonstrou estar integrada na sociedade maioritária na Turquia e, ao mesmo tempo “integrada” na sociedade política alemã como se constata com a sua presença activa e representativa em tantos cargos públicos ligados sobretudo ao partido dos Verdes e ao partido SPD!!!
    No conflito na Ucrânia, Erdogan segue uma política em benefício do seu país (embora reprimindo o povo) servindo-se da sua ligação à OTAN e à Federação russa! Talvez por isso consiga granjear tanta atenção dos turcos da Alemanha.
    António CD Justo
    (1) Para uma questão de avaliação, no meu entender, deve-se registar que Salazar em comparação com Erdogan era um político liberal, tendo de comum a visão centrada na nação!
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