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![Image may contain: text that says "Padre Costa de Trancoso Viveu em Trancoso durante o sec. XV. Terá gerado 299 filhos em 53 mulheres. Entre saiba resto da história......... माल् 0"](https://scontent.fpdl1-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-0/p526x296/557304_3489225986773_97000034_n.jpg?_nc_cat=103&_nc_sid=da1649&_nc_ohc=MD-fNA2E_8sAX_Fssje&_nc_ht=scontent.fpdl1-1.fna&tp=6&oh=156b459f335143d73f4225ad9aa05640&oe=5F6E34F3)
Senteça do prior de Trancoso – o Padre Francisco da Costa
Esta foi a sentença proferida em 1467 num processo contra o Prior de Trancoso (Autos arquivados na Torre do Tombo, armário 5.o, maço 7):
“Padre Francisco da Costa, prior de Trancoso, de idade de sessenta e dois anos, será degredado de suas ordens e arrastado pelas ruas publicas nos rabos dos cavalos, esquartejado o seu corpo e postos os quartos, cabeça e mãos em diferentes distritos, pelo crime que foi arguido e que ele mesmo não contrariou, sendo acusado de ter dormido com vinte e nove afilhadas e tendo delas noventa e sete filhas e trinta e sete filhos; de cinco irmãs teve dezoito filhas; de nove comadres trinta e oito filhos e dezoito filhas; de sete amas teve vinte e nove filhos e cinco filhas; de duas escravas teve vinte e um filhos e sete filhas; dormiu com uma tia, chamada Ana da Cunha, de quem teve três filhas, da própria mãe teve dois filhos.”
(Total: duzentos e noventa e nove, sendo duzentos e catorze do sexo feminino e oitenta e cinco do sexo masculino, tendo concebido em cinquenta e três mulheres.)
“El-Rei D. João II. lhe perdoou a morte e o mandou pôr em liberdade aos dezassete dias do mês de Marco de 1487 e guardar no Real Arquivo da Torre do Tombo esta sentença, devassa e mais papeis que formaram o processo.”