OSVALDO CABRAl, covid

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Começam a soar as campainhas de alarme sobre a eventualidade de estarmos perante um novo surto de Covid-19.
Os sinais já decorrem há muitas semanas, mas parece que, nos últimos dias, a situação piorou.
As autoridades sanitárias andam, estranhamente, em silêncio, mas já era tempo de, sem alarmes, começarem a preparar a população para os ajuntamentos de Verão, tomando as devidas precauções.
Esta semana recebemos este alerta de um leitor, profissional de saúde e conhecedor do problema:
“Tomo a iniciativa de lhe escrever porque é necessário que soem os alarmes para o ressurgimento consolidado da Covid-19, cuja tendência de diagnóstico e internamento no HDES é factual e alarmantemente ascendente.
Parece-me que é hora de voltar a pensar políticas públicas de proteção/prevenção, e ninguém como a Comunicação Social para dar voz ao desiderato”.
Outras vozes já nos tinham chegado, nomeadamente de familiares de doentes internados, que começam a aumentar nos Centros de Saúde, especialmente na Ribeira Grande.
É preciso que a população tenha em mente que, desta vez, temos as estruturas de saúde da ilha de S. Miguel em contingência, devido ao incêndio no HDES.
Já na semana passada o nosso apreciado colaborador, Dr. Mário Freitas, uma das maiores autoridades do país em Saúde Pública, alertava em artigo neste jornal:
“Prevenir, prevenir, prevenir”.
E justificava a sua preocupação:
“Quando a pandemia Covid19 ainda está viva, um pouco por todo o mundo ocidental, o facilitismo, face ao ‘inevitável Futuro’, instala-se.
Preparar o pior, esperar o melhor.
Regra básica da prevenção, mais uma vez esquecida”.
Não se trata de lançar alarmismo, mas sim prevenir, especialmente quando temos uma situação mais complicada na capacidade de resposta das estruturas de saúde da ilha.
Como conclui o Dr. Mário Freitas:
“Apesar da memória viva da Covid19 (e dos seus mais de 13 milhões de mortes), a maioria dos países não está preparada para uma nova pandemia.
Esta é a realidade cruel, em jeito de conclusão”, citando um artigo de especialistas internacionais.
Depois não digam que não foram avisados.
…e ao turismo
Um novo problema de Covid nos Açores é meio caminho andado para afastar o turismo, o que seria outra catástrofe.
Vamos ter um Verão com novos recordes de turismo à vista, que, aliás, já nos batem à porta.
No 1o trimestre deste ano batemos o meio milhão de dormidas (+8% do que no ano passado), estamos com uma média de estada de 3 dormidas (+6,5%), voltamos a recuperar o turista nacional (+1,7%), conquistamos o rico mercado americano (48 mil turistas, +22%), que já ultrapassa o nosso mercado tradicional alemão (38 mil turistas, +2%) e todos estes visitantes já deixaram na região 18 milhões de euros, uma subida de 10%, o melhor registo de qualquer região turística do país.
Se nos descuidarmos, todo este cenário poderá estar em risco.
Fica mais um aviso.
por Augusto Pessoa, nos EUA
Duarte Nuno Carreiro, que recentemente cessou as funções de diretor de Operações da SATA nos EUA, com uma vida dedicada àquela transportadora área açoriana, foi condecorado no passado dia 6 de junho no Consulado de Portugal em New Bedford com a Medalha de Mérito das Comunidades Portuguesas pelo secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário.
Este ato foi em continuidade da cerimónia do içar da bandeira com que abriram as celebrações do Dia de Portugal em New Bedord.
Duarte Carreiro nasceu na Ilha de São Miguel.
Desde muito novo dedicou-se a diversas atividades de caráter solidário e de empreendedorismo que, para além de tocar música em algumas bandas da sua ilha, ocupava os seus tempos livres, enquanto estudante.
Em 1978 ingressou na Sata Air Açores e desde logo participou em iniciativas inovadoras que ajudaram a desenvolver o transporte aéreo para fora dos Açores que, mais tarde, deram origem à criação da Azores Airlines.
Em 1988 veio para os Estados Unidos para desenvolver a atividade de voos charter do Grupo Sata (Azores Express) a partir do Aeroporto de Boston.
Depois de estabecida a operação de voos para os Açores e mais tarde também para Lisboa, regressa aos Açores para prestar serviço na sede da companhia.
Embora mantendo sempre fortes ligações entre Portugal e os Estados Unidos, volta nos últimos anos a liderar o projeto da Sata Azores Airlines a partir de New Bedford e Fall River em Massachusetts e San Jose na Califórnia prestando um inestimável serviço a toda a companhia, a toda a comunidade portuguesa e americana em geral, que
passou a viajar com mais frequência e a conhecer os Açores e Portugal no seu conjunto.
Duarte Carreiro foi presidente da assembleia geral da Casa dos Açores da Nova Inglaterra, presidente da Discovery Language Academy (Escola Portuguesa de New Bedford), “Deputy Sheriff ” no Condado de Bristol.
Foi ainda presidente das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra em 2016 e 2017, que realçou ao levantar em pleno Kennedy Park o Pavilhão Açores inaugurado por Vasco Cordeiro, presidente do Governo Regional dos Açores.
Reconhecido pela ASTA (American Society of Travel Agents), em junho de 2019 recebeu a medalha Portuguese Heritage em cerimónia realizada na State House em Boston.
Em 2019 foi homenageado pelo Governo de Cabo Verde.
E aqui ao pé da porta foi distinguido por Charlie Baker, antigo governador de Massachusetts.
Estudou Administração e Negócios na Umass Dartmouth, estudou empreendedorismo e frequentou ainda a Boston School of Modern Language.
Exclusivo Portuguese Times/ Diário dos Açores
Venda de cimento recua até Maio
A venda de cimento nos Açores está em queda nos primeiros cinco meses deste ano.
Segundo revela o SREA, até Maio deste ano foram vendidas 58.839 toneladas de cimento, quando no mesmo período do ano passado tinham sido 65.577 toneladas.
A produção também está em queda.
Osvaldo Cabral
osvaldo.cabral@diariodosacores.pt
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Gabriel Silva

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