os reis galegos que castela evita

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Apesar das tentativas do nacionalismo espanhol de deformar a História da Galiza, as fontes estão aí para quem queira vê-las. Afonso II é conhecido na Idade Média como rei da Galiza de forma sistemática e só marginalmente como rei da Galiza e Astúrias, sempre por essa ordem, pois Astúrias nunca aparece como reino. Chega com consultar a documentação cristã e árabe da sua época.

Afonso II é conhecido como príncipe das Galicias (Galletiarum principis) na Vita Hludovici, (814-840), assim como rei da Galiza (rex Gallaeciae) no cronicão de Hermann de Reichenau do século XI (1013-1054).
Igualmente, nas fontes mussulmanas, é chamado rei da Galiza por Al-Maqqari e rei dos galegos por Ibn Khaldun. A mencionada denominação como rei de Galicia e Asturias (regis Galleciae et Asturiae nos Annales Regni Francorum e regis Asturiae atque Galleciae na Vita Karoli Magni de Exinardo) é totalmente ocasional, pois o resto das fontes cristãs e mussulmanas sempre fazem referência unicamente a Galiza, que ademais é o único reino que aparece como tal nos mapas da época de todo o mundo cristão e árabe.

Porém, é permanente a suplantação da sua titulação pola de rei de Astúrias, denominação esta inventada na Espanha do século XIX polos primeiros historiadores romantistas como Modesto Lafuente, em pleno período de criação do nacionalismo espanhol contemporâneo.

Ainda hoje os programas educativos das escolas e faculdades ocultam de forma sistemática nos livros de história e nos manuais escolares que na história sem manipulações Afonso II era rei da Galiza.

O Peneguê quer deixar clara a manipulação que o espanholismo fai da história da Galiza, que mesmo usa a mentira para construir uma história de Espanha deformada e ao serviço do projecto político nacionalista espanhol.