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AUTONOMIA NO TERRENO
Na minha opinião, o Governo Regional nunca devia ter aceitado que os reclusos saíssem da cadeia de Angra do Heroísmo sem serem testados e devia também ter mexido de imediato os cordelinhos para que os testes fossem efetivamente feitos.
Este é um caso em que as coisas não podem ser tratadas com diplomacia.
O ministro da República não foi erradamente trazido à liça e o Governo Regional não entabulou prontamente contactos com o Governo da República para resolver o assunto, como era sua obrigação.
Dito de outra forma: em casa de alguém, alguém manda e o Governo Regional, mais uma vez, perdeu a oportunidade de demonstrar que a Autonomia se cumpre, mais do que na Constituição ou no Estado, na defesa, no terreno, do interesse dos açorianos.