os meus tremores de terra EM 2005 BATISMO AÇORIANO

CRÓNICA 5, 22/9/2005,

5.1. SISMOS 10 MANHÃ AÇORES, 11 LISBOA, 20 HORAS SYDNEY

Como na véspera alguém dissera, o certo é que é mais perigoso andar de carro nas estradas do continente. O João está mais calmo, ao pé do pai, nesta sua primeira experiência telúrica. A estreia paterna fora já em 28 fevereiro de 1969 no Porto pelas 06.27 da manhã. Depois, perdi-lhe a conta.

estava a estudar na sala de jantar alta madrugada, ao lado de uma cristaleira das antigas cheia de …cristal…..que começou a tocar uma estranha harmonia dissonante em relação ao candeeiro que ondulava, levantei-me e fui avisar os meus ais que dormiam e bem, e eles responderam que era um elétrico (ainda os havia naquele temo na Rua do Campo Lindo no Porto) ou um autocarro ou um camião, vim à janela e os paralelipipedos dançavam… alertei-os para a dança do candeeiro de teto mas não os convenci…

Em Timor havia tremores todos os dias (entre o 5 e o 7 da escala de Richter), embora só um tenha sido suficiente grande para todos se porem a correr em março de 1974 ou 75. Depois, escapei dos vulcões ativos em Kintamani, Bali (Indonésia) cujas maiores erupções foram em 1927, 1929 e 1947. Estava em Sidney, a 250 km, quando senti o tremor de Newcastle (Austrália) com o grau 5,6 na escala de Richter, 13 mortos e 140 feridos (10:27 28 dezembro 1989), uma cidade centenária que ficou semidestruída. Já anunciaram: “Amanhã não há aulas” havendo a possibilidade de um grande terramoto como acontecera na Terceira em 1980