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Moises Lemos Martins
Há cerca de setenta anos começou o sonho europeu, nos termos em que o conhecemos: um espaço comum para todos os países da Europa – um espaço coeso, inclusivo, de prosperidade e de paz.
A integração de Portugal na União Europeia, em janeiro de 1986, deve-se a este sonho. E nele tivemos uma espécie de segundo 25 de abril, com a assunção de condições que nos permitiram construir o país moderno e desenvolvido que somos.
Passados cerca de setenta anos, o ideal europeu, fundado na aspiração de uma sociedade governada em nome do bem, do justo e do verdadeiro, marca passo.
Têm crescido, desmesuradamente, o indiferentismo e o absentismo políticos. Crescem soluções autoritárias e populistas, um pouco por toda a União, em França, Hungria, Áustria, Itália… Crescem também o egoísmo, a intolerância e o racismo. E a Inglaterra está a um passo de deixar a União.
É este o sentido do artigo que acabo de publicar no Correio do Minho.