O SAQUE DA TAP

«(…) O desastre financeiro da TAP começou desde logo com o famigerado negócio da compra da VEM (a empresa de manutenção da Varig), celebrado em 2007 por Fernando Pinto com a decisiva intervenção do amigo do peito de António Costa, Diogo Lacerda Machado (através da empresa Geocapital) e que representou seguramente uns milhões para os bolsos de alguém, mas sobretudo um buraco de 500 milhões de euros nas contas da TAP!

E fizeram-no depois com a desvalorização e degradação do justamente prestigiado sector de manutenção da companhia, com a imposição da política do “stock 0” dos sobresselentes e com a utilização dos equipamentos e das tripulações no limite (ou mesmo para além dele) da sua capacidade normal, fazendo com que, ao mínimo problema com uma aeronave ou com uma tripulação numa dada operação de voo, todas as seguintes caíssem como peças de dominó, tal como sucedeu de forma gritante no Verão de 2014.

E depois, para procurar apagar o fogo com gasolina, ir contratar, designadamente em regime de wet-lease, aviões e tripulações a outras companhias, algumas delas cujos parâmetros de segurança não eram propriamente fiáveis ou sequer conhecidos, mas a preços exorbitantes, agravando assim e ainda mais a situação financeira da empresa. (…)»

[António Garcia Pereira, “Notícias Online”, 5/03]

A situação actual da TAP é de uma enorme gravidade e representa um problema de particular importância de que, todavia, quase ninguém parece querer falar. É que uma companhia aérea de bandeira, ou seja, gerida pela lógica da defesa dos interesses gerais do país e não pelo objectivo do lucro…
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A situação actual da TAP é de uma enorme gravidade e representa um problema de particular importância de que, todavia, quase ninguém parece querer falar. É que uma companhia aérea de bandeira, ou seja, gerida pela lógica da defesa dos interesses gerais do país e não pelo objectivo do lucro…
A situação actual da TAP é de uma enorme gravidade e representa um problema de particular importância de que, todavia, quase ninguém parece querer falar. É que uma companhia aérea de bandeira, ou seja, gerida pela lógica da defesa dos interesses gerais do país e não pelo objectivo do lucro…