o reino das Maldivas e Portugal

AS MALDIVAS
Em 1551, para fugir a uma conspiração, o Sultão das ilhas Maldivas, Hasan IX, refugiou-se em Cochim.
Dali, pede ajuda às autoridades portuguesas para recuperar o trono, dando como contrapartida futuras concessões comerciais. A troca despertou o interesse português, já que aquele lugar era ponto de escala de todo o comércio entre os estados muçulmanos do extremo oriente e a península arábica.
Hasan IX converte-se ao cristianismo e escolhe o nome cristão de Manuel, passando a ser tratado como Rei D. Manuel. Casa com a portuguesa D. Leonor de Ataíde e vivem em Goa onde têm, conta-se, 5 filhos.
O filho mais velho, o futuro Rei D. João das Maldivas, também se casa com uma portuguesa, D. Francisca de Vasconcelos, e os seus descendentes, reis em título, recorrentemente reivindicam o seu estatuto de herdeiros do trono recordando aos reis de Portugal o compromisso que haviam assumido.
Em 1653 o rei D. Luís de Sousa, filho da Infanta D. Inez que havia casado com Sebastião Tavares de Sousa, faz nova tentativa para recuperar o trono que havia pertencido ao seu Bisavô e envolve-se numa conspiração para derrubar o vice-rei. O plano não é bem sucedido, D. Luís de Sousa é preso e morre em 1656, na costa de Moçambique, a caminho de Portugal.
Sem sucessor legítimo, nomeou herdeiro das Onze Ilhas das Maldivas o Rei de Portugal, D. João IV.
📷Unnamed; India and the Middle East; Jan Huygen van Linschoten 1596
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