O PLANTADOR DE ABÓBORAS takas, luis cardosos

Ontem, 25 de Junho de 2021, numa noite morna e envolvente de Setúbal, houve conversa sobre O Plantador de Abóboras, o último livro de Luís Cardoso, o Takas, Aconteceu uma “sonata para uma neblina”.
“Como é bom ter uma varanda virada do avesso. Como é bom ter uma varanda virada para dentro de mim.”, escreveu o autor. E também: “Cabe-me dizê-la e, a outros, que deem à luz, a verdade. A outra verdade. Que nunca será a mesma. Se temos memórias diferentes teremos sempre verdades diferentes.”. Por isso, o livro apela a um constante desafio: “Que cada um pintasse o outro. Posou para mim durante um dia inteiro. Tentei um galo vermelho. No fim saiu-me um pavão. Disse-lhe que só pintava pássaros. Ele não se demorou a ver o retrato que fiz da sua pessoa. Torceu o nariz.”.
Parece que, em Timor, existe quem queira ler o livro. Oxalá. Por cá, na noite morna e envolvente de Setúbal, onde estariam os muitos timorenses que habitam a cidade?
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