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NÃO POSSO DEIXAR IMPUNE
Ao cair da noite de ontem, 28 de Novembro, todos os passos se dirigiam para o Teatro Micaelense, à minha frente e atrás de mim.
Um Livro, Rei de todos os livros, iria ser apresentado. O seu título “A AÇORIANIDADE NO TEMPO” não nos deixa indiferentes. Mas o seu conteúdo e dimensões físicas menos ainda. Trata-se de uma gigantesca obra contendo uma colectânea de 150 títulos sobre a história dos Açores, produzidos ao longo de 40 anos pela Nova Gráfica Lda, com comprimento de dois metros e meio e um peso de 170kg.
A selecção ficou a cargo do major-general José Alfredo Ferreira Almeida e do professor Aníbal C. Pires. Tarefa nada fácil, por entre os mais de três mil títulos produzidos em quatro décadas pela Nova Gráfica, tratando temas de História dos Açores, Ciências Sociais, Emigração, Cultura Popular, Património, Actividades Económicas, Artes, Literatura de Viagem, entre outros.
Caso para dizer que o meu Caro amigo Sr José Ernesto de Chaves Rezendes, criador deste projecto, é homem de uma visão muito além da comum, à frente anos-luz do tempo presente. Atrevo-me a dizer que, com este alcance inovador só conheço duas personagens na História do nosso país: D. Dinis e o Marquês de Pombal. O primeiro por ter sido o rei dos três arados — Língua/Cultura, Agricultura e Mar; o segundo pela dimensão grandiosa na Reconstrução da Baixa de Lisboa, que ainda hoje nos pasma. E já lá vão mais de 360 anos.
Preâmbulo musical a cargo da pianista/compositora, professora Ana Paula Andrade e do mestre de viola da terra Rafael Carvalho, na execução de ” As Ilhas de Bruma”, para duas belas vozes envergando o capote tradicional de São Miguel confeccionado com as lombadas dos respectivos 150 livros.
A anfitriã Dra Maria José Lemos Duarte, exímia na arte de bem receber, com a simpatia que lhe é peculiar fez as honras da Casa com discurso de Abertura da Sessão.
O Presidente do Governo da nossa Região Autónoma, Dr José Manuel Bolieiro e o presidente da Câmara do Comércio de Ponta Delgada, professor Mário Fortuna, oradores da mesa de honra na apresentação da vasta obra literária, e por fim, o promotor da mesma.
O Sr Ernesto era um homem visivelmente feliz, rodeado pela sua família, entidades e amigos. Todos os olhares se enlaçaram e a satisfação patente generalizou-se, no orgulho sentido.
Os meus PARABÉNS, família da Nova Gráfica Lda, na pessoa do seu Gerente.
Um instante maravilhoso para mim, com a mais valia de reencontrar amigas e amigos, muitos.
Raquel André Machado
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Foi uma linda sessão.
E é uma fantástica obra.
Bjs