O dia do novo amanhã ADRIANO MOREIRA

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A crise brutal que a Rússia provocou faz lembrar uma consideração de Teilhard de Chardin: “É uma coisa terrível ter nascido, quer dizer, de se encontrar irrevogavelmente conduzido, sem o ter querido, por uma corrente de energia formidável que parece querer destruir tudo aquilo que contém em si” (Hymne de l’Univers). O mundo está em processo de mudança. Claro que sempre esteve, mas atingiu um ponto crítico. Maior quantidade e maior velocidade em todos os escalões do processo. Nunca fomos tantos ao redor da Terra, nunca soubemos tanto uns dos outros, nunca dependemos tanto de cada um e cada um de tantos. Mas, também, nunca as vizinhanças foram tão ocasionais e episódicas nem tão grave a falta de equação entre as instituições e a vida.

Source: O dia do novo amanhã