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Berto Cabral será o novo Director Regional da Saúde
O farmacêutico terceirense Berto Cabral será o novo Director Regional da Saúde, confirmou ao nosso jornal fonte da coligação.
Berto Cabral, da Praia da Vitória, é o representante nos Açores da Associação Nacional das Farmácias e é formado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.
É uma escolha do novo Secretário Regional da Saúde, Clélio Meneses, com quem mantém uma relação de trabalho político há alguns anos, juntos na autarquia da Praia da Vitória e no PSD da ilha Terceira.
Gustavo Borges Coordenador da Saúde Pública
Gustavo Tato Borges, médico especialista em Saúde Pública no Porto, será o novo Coordenador de Saúde Pública nos Açores, uma entidade a criar pelo novo governo de José Manuel Bolieiro, mas que exercerá a sua actividade independente do Executivo.
De acordo com a nossa fonte, Gustavo Borges, que é Vice-Presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, deverá chegar aos Açores depois de amanhã e irá trazer consigo mais um especialista em Saúde Pública para se juntar a outros especialistas daqui dos Açores que formarão a nova equipa para dirigir toda a Saúde Pública da Região, incluindo a gestão da pandemia.
Gustavo Borges é considerado um dos maiores especialistas em Saúde Pública e é assistente convidado no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto.
Novo Governo toma posse hoje
O novo Governo dos Açores, que junta PSD a CDS e PPM, tomará posse hoje à tarde na Assembleia legislativa dos Açores, na cidade da Horta.
“A sessão solene da tomada de posse do XIII Governo Regional dos Açores terá lugar no próximo dia 24 de novembro de 2020, pelas 15h00, na sede da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores, na cidade da Horta”, lê-se numa nota enviada à imprensa pela Presidência do Parlamento açoriano.
Face ao “actual contexto de pandemia que se vive na Região”, é acrescentado, a cerimónia “ocorrerá de forma diferente do habitual, com um reduzido número de convidados e sem jantar oficial”.
O líder do PSD nos Açores, José Manuel Bolieiro, é o Presidente indigitado pelo Representante da República a tomar posse, juntamente com a sua equipa.
O novo Governo será maior do que o actual, com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, além de Presidência e da Vice-presidência.
O novo Executivo deixará de ter uma secretaria para a Solidariedade Social e passará a ter uma Secretaria específica para as Finanças e outra para o Emprego.
A Cultura, Ciência e Transição Digital também terão uma nova Secretaria Regional, enquanto Transportes e Turismo ficam concentrados na mesma tutela.
O executivo anterior tinha secretários regionais adjuntos da Presidência para os Assuntos Parlamentares e para as Relações Externas, passando agora o governo a ter apenas um subsecretário regional da Presidência.
Os titulares
Antigo Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, José Manuel Bolieiro é licenciado em Direito, foi assessor nos governos de Mota Amaral (antes de o PS assumir o poder há 24 anos) e líder da bancada parlamentar do PSD.
A Vice-presidência do Executivo açoriano e a Secretaria Regional do Ambiente serão entregues ao CDS-PP, enquanto o PPM fica com a pasta do Mar.
O líder regional centrista, Artur Lima, médico dentista e deputado regional desde 2005, será o vice-presidente do XIII executivo açoriano.
Alonso Miguel, engenheiro do ambiente e deputado regional centrista na anterior legislatura, será o novo Secretário Regional do Ambiente e Alterações Climáticas e o advogado Manuel São João o indicado pelo PPM para Secretário Regional do Mar e Pescas.
O ex-líder do PSD/Açores e antigo eurodeputado Duarte Freitas, economista, será o Secretário egional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego.
Já o engenheiro civil Joaquim Bastos e Silva, que foi secretário regional das Finanças no último governo de Mota Amaral, voltará a desempenhar estas funções, assumindo a Secretaria Regional das Finanças, Planeamento e Administração Pública.
Também a engenheira civil Ana Carvalho, que foi Directora Degional nos executivos liderados por Mota Amaral, voltará a integrar o governo, como secretária das Obras Públicas e Comunicações.
Mário Mota Borges, licenciado em Organização e Gestão de empresas e quadro da ANA, será o novo Secretário Eegional dos Transportes, Turismo e Energia.
A Secretaria Regional da Saúde e Desporto ficará a cargo do advogado Clélio Meneses, antigo líder da bancada parlamentar do PSD, e à frente da Agricultura e Desenvolvimento Rural estará o engenheiro zootécnico António Ventura, actual deputado à Assembleia da República.
A professora Sofia Ribeiro, que desempenhou funções como dirigente sindical e foi eurodeputada, terá a pasta da Educação.
Já Susete Amaro, funcionária da ANA – Aeroportos de Portugal e ex-vice-presidente da Comissão Política Regional do PSD, será secretária regional da Cultura, Ciência e Transição Digital.
Por fim, a Subsecretaria Regional da Presidência será tutelada por Pedro Faria e Castro, quadro da função pública e professor convidado da Universidade dos Açores.
Empresários querem “soluções”
O Presidente da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada (CCIPD), Mário Fortuna, disse esperar que o próximo Governo dos Açores, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, “avance rapidamente com soluções” para os “problemas” da região.
Em reacção aos novos membros do Executivo regional, conhecidos na sexta-feira, Mário Fortuna realçou que valoriza mais as “políticas que forem seguidas” do que os nomes dos secretários regionais.
“Aquilo que nos oferece dizer é tão só esperar que este elenco governativo avance rapidamente com soluções para os problemas que existem nos Açores e sobre isso há muitas áreas em que as câmaras do comércio já se pronunciaram”, afirma.
O líder da CCIPD sublinha que, independentemente do elenco governativo, o que importa é implementar políticas com “segurança e celeridade” e que as “escolhas da responsabilidade política devem ficar no mapa da discussão política”.
“Vamos estar particularmente atentos àquilo que vem a seguir e não propriamente ao elenco governativo”, afirmou.
Mário Fortuna considerou que as finanças públicas “sempre tiveram autonomia” e salientou que a “repartição” de competências por várias secretarias “pode ajudar” a tomar decisões com maior celeridade.
“O momento exige celeridade, a repartição por várias secretarias de algumas funções pode ajudar a que se possa fazer mais depressa”, apontou.
Referindo que é possível “organizar as coisas de várias formas”, o professor universitário reiterou que o que “preocupa” os empresários açorianos é “como é que faz e o que é que se faz”.
Enfermeiros esperam “diálogo”
A Ordem dos Enfermeiros diz esperar que o novo Governo dos Açores tenha um “olhar atento” em relação aos problemas que afectam a classe e a saúde na região, destacando “a experiência política” das escolhas para as novas pastas.
“As nossas expectativas são altas neste momento, porque são duas pessoas (Artur Lima e Clélio Meneses) que têm experiência política e a experiência de trabalho propriamente no terreno”, afirma o Presidente do Conselho Directivo Eegional da Ordem dos Enfermeiros dos Açores, Pedro Soares, comentando a composição do novo Executivo açoriano.
Pedro Soares disse que, em termos de actuação na área da saúde, espera “o combate imediato à Covid-19”, lembrando que a Ordem divulgou na quinta-feira um documento com a sua visão para “uma actuação imediata, com vista a um controlo e gestão da saúde nos Açores”, uma “proposta de visão estratégica que poderá ajudar” o novo Governo Regional.
Ainda no âmbito da área da enfermagem, a Ordem espera que a nova tutela tenha “um olhar atento aos enfermeiros” e que faça “uma análise às grandes dificuldades que os enfermeiros passam actualmente, nomeadamente em termos de reposicionamentos na carreira”. Outra das “preocupações” da Ordem é a actividade assistencial ao doente não-Covid. “Achamos que o combate à recuperação das listas de espera é fundamental neste momento e a descentralização dos cuidados é outra das matérias que a saúde na região tem neste momento grande necessidade”, sublinhou o presidente do conselho directivo regional, para quem terá de haver “uma visão para além das ilhas ditas principais e um investimento nos recursos humanos e na melhoria de equipamentos”.
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