Do Pessoa de Lagoa Henriques [que teve tempos áureos com A Conquista de Ceuta, Porto,1960], do horripilante Monumento ao 25A de Cutileiro [que teve momentos de elevada ruptura estilística no Dom Sebastião, 1973, Lagos] a todas as estátuas erigidas a Sá Carneiro – cada qual um verdadeiro manifesto ao inqualificável – chegámos ao António Guterres de Vizela, de ignoto Fídias local. Quando um dia se finar o regime (os regimes duram em média três gerações, ou seja, c. de 60 anos), ficará deste lapso histórico um conjunto de cangalhos inapropriados que terão um triste fim nos armazéns poeirentos dos municípios portugueses.