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CRÓNICA 363 que futuro 12.10.2020
Ao contrário de um célebre político que raramente se enganava, eu, por vezes, antecipo bem outras mal aquilo que os meus algoritmos mentais compilam de tudo o que vejo e leio.
Antevejo que o número de casos positivos (ditos infetados) continue a subir em flecha em todos os países, que se anuncie a rutura dos sistemas hospitalares (falta de camas, médicos, enfermeiros), a partir de agora à medida que a gripe normal e as pneumonias outonais aumentam sendo testadas e dando positivo para o SARS-COV2.
Que, pontualmente umas atividades sejam suspensas ou interditas, em troca de outra,, sem nexo ou coerência, como aliás tem sido norma desde o início da pandemia.
Nos lares e demais depósitos de velhos a mortalidade continuará alta, mas a proibição de contacto incidirá apenas nos membros de família que não poderão visitar os familiares (a maioria já não o faria antes).
As escolas continuarão na macacada atual, umas fecharão outras não, neste circo mascarado que impuseram a professores e alunos. Se estivessem preocupados com a doença, mandavam todos para casa e cancelavam o ano.
Os eventos políticos, touradas e outros de humor ou entretenimento podem continuar pois provou-se que o Covid ali não ataca, apenas nos estádios de futebol, locais de culto e outros previamente selecionados.
Os serviços públicos e hospitais continuarão a deixar as pessoas à chuva, ao vento e ao frio, à espera de vez, para serem atendidos, e qualquer AVC não pode ser tratado sem o teste ao Covid (pode ser que morram antes de vir o resultado do teste como já foi reportado).
O Presidente já avisou e a senhora da saúde já afirmou perentoriamente (como já disse e desdisse outras coisas noutras ocasiões) que o contágio se faz em família pelo que o melhor é cancelar todas as festividades de natal, o que interessa é despersonalizar os indivíduos, quebrar os elos sociais de amigos e família mantendo o regime de medo, delação e intimidação, e à socapa vão-se introduzindo medidas de controlo social e outras tudo em nome da saúde pública (curiosa semelhança com as medidas antiterrorismo depois do 9/11), e o povo medroso, amedrontado e submisso, a tudo anuirá. Em vez de se proteger e fortalecer o seu sistema imunitário continuará a desinfetar-se tanto que chegará o dia em que a mais pequena bactéria o prostrará por não ter defesas.
Todos os que se opuserem a esta nova ordem mundial, serão apodados de defensores das teorias de conspiração, desacreditados e marginalizados, enquanto os meios de controlo total não entram em vigor (no aeroporto de Lyon já introduziram “experimentalmente” os métodos de reconhecimento usados na China).
E não faltará muito para todos nos termos de sujeitar (já nos tiram a temperatura à entrada de algumas entidades) à verificação. Por meio de um aplicativo, o governo da China iniciou o monitoramento da saúde dos seus cidadãos – classificados com bandeira verde, amarela ou vermelha – para controlar onde e quando cada pessoa esteve. O software (alegadamente) ajuda a combater a propagação do novo corona vírus, mas também abastece as forças policiais com informações pessoais e permite isolar quem estas decidam terem risco de contágio, com o aplicativo a poder monitorizar a localização dos cidadãos. Tudo, claro em nome da saúde pública e para evitar a propagação Covid. Os chineses que levarem multas de trânsito, desrespeitarem ordens judiciais, fumarem em locais proibidos, acumularem dívidas, ou postarem notícias falsas online, entre tantos outros critérios, podem ter seus créditos reduzidos. Nesses casos, as punições vão de restrições na compra de passagens de avião e comboio ao bloqueio de acesso a linhas de crédito, passando pela proibição da matrícula dos filhos nas escolas e pelo veto a um posto de trabalho em órgãos públicos. Ora bem, não digam que não vos avisei quando isto suceder na vossa comunidade
(já depois de escrever isto o estado decretou, mais uma vez a calamidade…ninguém pode sair de casa nem com açaimo, deve-se aproveitar agora que é a época da gripe anual para testar todos e darem positivos, fechar o país de vez, deixar tudo no desemprego sem salário, sem irem chatear nos hospitais e repartições públicas (exceção feita a comícios eleitorais), meter as apps todas no telélé, para controlarem os poucos passos individuais que ainda não são controlados e seguir o exemplo chinês do cartão de cidadão.) ou como escreve nesta data
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Chrys Chrystello, Jornalista,
Membro Honorário Vitalício nº 297713 [Australian Journalists’ Association] MEEA]
[Diário dos Açores (desde 2018)
Diário de Trás-os-Montes (desde 2005) e
Tribuna das Ilhas (desde 2019)]
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