NACIONALISMO, PUTIN, UCRÂNIA

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Nacionalismo
Muitos de nós tiveram no liceu e na faculdade de aprender o conceito e a natureza do nacionalismo.
Muitos de nós acharam que uma nação como o Reino de Portugal, forjada da vontade de um cavaleiro andante de se libertar de jugos familiares tinha, três séculos depois, o gatilho do nacionalismo ao retardador por consentir décadas de domínio espanhol fruto da aplicação da lei dinástica então vigente.
Alguns de nós defenestrarm, em boa hora, a legitimidade de tal lei ao verificar a iniquidade resultante da sua execução.
Muitos de nós, séculos mais tarde, incapazes de se rever num regime autoritário e obsoleto, confundiram nacionalismo com marxismo, leninismo, estalinismo, trotskismo, maoismo e governaram o país tendo tais matrizes como inspiração.
Muitos se libertam, nos dias de hoje, de conceitos académicos, de propaganda martelada sem descanso por partidos políticos que sofrem de miopia, ignorância empedernida, de oportunismo mercenário ou actuam por estratégia de sobrevivência à custa do orcamento publico.
Perante a invasão russa que neste preciso momento bombardeia e devasta a Ucrânia, a esmagadora maioria dos países entende que nacionalismo não se se define com palavras, nem se captura em dogmas de esquerda ou de direita.
Todos, exceto a escumalha que apoia um tirano narcisista com um longo currículo de carrasco torcionário, entendem e se espantam perante a coragem de um povo que prefere morrer a perder o vínculo à terra onde nasceu e prefere perder tudo menos o sentimento indefinível que o leva a bater-se contra um monstro sem escrúpulos, cem vezes mais poderoso, chamado Putin.
Chrys Chrystello
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