montijo o fiasco do aeroporto

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A CAUSA DAS COISAS
Almofadinhas, aconchegos, elucubrações e desvarios que tais, num novo capítulo da implantação do novo aeroporto de Lisboa.
João Machado Lima
Geólogo de Engenharia,
Ex -Direção-geral da Aeronáutica Civil e Aeroportos e Navegação Aérea
Desmistifica aqui em opinião clara e concisa, algumas ações levadas a cabo na comunicação social por Henrique Chaves (HC), advogado e ex-ministro-adjunto de Santana Lopes.
Henrique Chaves não quer o aeroporto em Alcochete e não apresenta qualquer alternativa. O que aparenta unicamente querer é que nesta localização não possa ser construído…
Por despacho judicial a que o Nascer do SOL teve acesso, a ADASE – Associação para a Defesa Ambiental de Santo Estêvão, deu entrada de uma petição naquele tribunal, a 3 de março de 2011, contra o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e a empresa proponente do projeto, entretanto extinta, a NAER – Novo Aeroporto S. A., em que requeria «a declaração de nulidade ou anulação da declaração de impacte ambiental emitida pelo secretário de Estado do Ambiente», no âmbito do projeto designado por Novo Aeroporto de Lisboa.
Esta declaração de impacte ambiental do projeto pensado para o Campo de Tiro de Alcochete foi emitida a 9 de dezembro de 2010, tendo sido prorrogada até 9 de dezembro de 2020.
Contudo, e segundo o tribunal considerou agora provado, a sua validade caducou a 8 de dezembro de 2020, tal como comprovou a APA – Agência Portuguesa do Ambiente, junto da Justiça. Motivo esse que levou a ADASE a peticionar a nulidade da declaração e ao qual o Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria.
Baseado nestes factos o “Chaves” conclui através do Jornal I: “Tendo em conta que agora a declaração foi mesmo dada como caducada, isto significa que um eventual aeroporto em Alcochete teria de ser repensado desde a estaca zero”.
Na verdade nada de novo, para além da “parolice interessada” de quem escreve. Na verdade está em concurso a AAE para a localização do NAL no Montijo ou em Alcochete, em que as infraestruturas serão ou não pensadas da estaca zero, dependendo do livre arbítrio do promotor.
A motivação do Chaves é antes a seguinte:
O problema do presidente da ADASE é o que fica a Norte do NAL no CTA, chama-se a herdade da Vargem Fresca (Portucale/Ribagolfe)- Na verdade é disto que se trata. Os interesses dos DDT querem sobrepor-se ao bem comum. Portucale e Ribagolfe já ouviram falar? outro argumento é que querem com a pista 08/36 colocar o aeroporto a apenas quatro quilómetros de Santo Estevão e não os oito inicialmente previstos com a pista 17/5, ou seja acabar com tudo na localidade”.
O ruido pode prejudicar milhares de pessoas na margem Sul, mas não podem prejudicar cerca de 400 pessoas, em S. Estevão e mais alguns turistas a jogar golfe. Para ali querem a Nova Quinta da Marinha. Como na herdade do Zambujeiro, com cerca de 300 casas, que nas últimas décadas viu chegar novos residentes que fizeram do local uma segunda casa, e nalguns casos primeira. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, é talvez um dos nomes mais conhecidos. Com a falência dos Espírito Santo, a Comporta que já estava muito orientada para o pólo, poderá ser suplantada por Santo Estevão com o projeto da Portucale.
Agora apontam para que Estado ainda tenha de indemnizar a Portucale? Será isso?
Cada um que tire as conclusões que julgue mais adequadas.
João Machado Lima
Geólogo de Engenharia,
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O novo aeroporto
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