moçambique tem a pior taxa de cobertura de eletricidade

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Partilhado do amigo Eduardo Calane.

Moçambique possui uma das taxas mais baixas de acesso à rede eléctrica do mundo
Moçambique é considerado um dos piores países do mundo, no que diz respeito ao acesso à rede eléctrica, com apenas 28 por cento da população a usar este recurso.
O rosto das assimetrias é verificável nas zonas rurais, onde apenas 5 por cento da população tem energia. Este facto é tido como um grande potencial para a comercialização de soluções energéticas, tal como é o caso do Fundo de Acesso Sustentável às Energias Renováveis (FASER), lançado, esta quarta-feira (31 de Agosto), em Maputo.
O FASER visa dar resposta à necessidade de propor alternativas para a redução da pobreza, encorajando o crescimento económico nas zonas rurais, urbanas e peri-urbanas do país, através do desenvolvimento de soluções modernas de energia renovável.   Numa iniciativa liderada pela Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) e a GIZ, através dos Programas Energising Development (EnDev) e Grune Burgerenergie (GBE), o fundo vai acelerar o acesso à energia para milhões de moçambicanos, promover o desenvolvimento e expansão do sector privado, encorajar o empreendedorismo feminino e prestar resposta rápida às situações de crise humanitária.
Segundo o vice-Ministro dos Recursos Minerais, Augusto Fernandes, com o lançamento deste empreendimento, pretende-se garantir que, até 2030, todos os moçambicanos tenham o acesso universal deste recurso. Assegurou, na ocasião, que até ao fim deste programa vai-se investir perto de 8 milhões de USD. “Este projecto terá uma mais-valia para reforçar a componente da electrificação do país”, sublinhou o governante.
Por sua vez, o Embaixador da Alemanha, Detlev Wolter, garantiu que, com o apoio deste empreendimento, pretende-se alcançar o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável de ter energia limpa e sustentável e essencial para o desenvolvimento de Moçambique e que seja acessível para todos.
O diplomata explicou ainda que, numa primeira fase, a iniciativa conta com um valor inicial de 3 milhões de euros, que incluem…

Comments
  • Maria Alagoa Moçambique parou no tempo, ou até mesmo retrocedeu .
    Não foi para isto que se deu a descolonização , mas para que todo povo tivesse mais direitos e desenvolvimento do país .
    Eu como Moçambicana lamento que a miséria grasse pelo povo mais pobre.
  • Raul Ventura Então, e Chora Bassa? Energias renováveis, sim é muito importante. A Hidroeléctrica de Cahora Bassa não é poluente. Aqui se transforma energia hídrica em energia eléctrica…