Moçambique explora a beleza da capulana | Cultura | Jornal de Angola – Online

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A IX edição da Bienal dos Jovens Criadores da CPLP, que decorre até domingo, no Museu de História Militar, em Luanda, apresenta vários atractivos, entre os quais estão as capulanas de Moçambique, criações feitas a partir dos panos tradicionais daquele país lusófono, cuja beleza está nos detalhes.

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Moçambique explora a beleza da capulana

Manuel Albano

A IX edição da Bienal dos Jovens Criadores da CPLP, que decorre até domingo, no Museu de História Militar, em Luanda, apresenta vários atractivos, entre os quais estão as capulanas de Moçambique, criações feitas a partir dos panos tradicionais daquele país lusófono, cuja beleza está nos detalhes.

Feira é um símbolo da identidade cultural dentro da diversidade pelos trabalhos expostos
Fotografia: Santos Pedro | Edições Novembro

Para o escultor e estilista moçambicano Hélder Matsimbe, a bienal é um símbolo da identidade cultural dentro da diversidade, expresso por meio dos vários trabalhos artísticos patentes, assim como uma forma de criar maior aproximação entre os membros participantes. “É a porta para a criação de futuros acordos de intercâmbio.”

Além de apresentar os seus trabalhos, Hélder Matsimbe espera também aprofundar mais os seus conhecimentos a partir das experiências de outros criadores. “O contacto directo ajuda ainda na troca de experiências e no melhor conhecimento da realidade dos países convidados”, destacou, adiantando que trouxe para a bienal esculturas feita de pau preto, muito utilizado no norte do seu país, assim como utensílios decorativos e escultura de figuras e locais históricos do seu país.

O espaço

Para uma melhor realização da bienal deste ano, a organização preparou todas as condições. A questão da segurança é das prioridades. Logo à entrada do Museu de História Militar, foi montado um espaço destinado aos responsáveis por este sector, entre polícias, bombeiros e técnicos de saúde. Outro detalhe de realce são as imagens de locais e sítios históricos de cada país montados no espaço, dando ao cenário, em quase toda a sua extensão, cores vivas e quentes, para representar a alegria da juventude africana, em particular a da lusofonia.
Como não poderia deixar de ser, devido às eventuais necessidades imediatas do público, foi montando no recinto uma Caixa Automática (ATM), para as mais de 400 pessoas, que se espera diariamente na bienal.
A gastronomia angolana também vai marcar presença durante o encontro. A preferência são os pratos regionais de cada país, mas sem descurar as mais modernas. Entre os chefes de cozinha presentes, destaca-se Carlos Lemos, para quem a bienal representa uma oportunidade única de conhecer mais dos sabores típicos da lusofonia.