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Mais 90 mortes nos Açores
do que a média dos últimos 5 anos
Entre 2 de Março e 15 de Novembro (semanas 10 a 46), comparativamente com a média de óbitos observada no período homólogo de 2015-2019, o maior aumento do número de óbitos registou-se na região Norte (+4 138 óbitos), seguida da Área Metropolitana de Lisboa (+2 659 óbitos), do Centro (+1 689 óbitos), Alentejo (+798 óbitos), Algarve (+307 óbitos) e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira (+90 e +89, respectivamente), revelou ontem o INE.
Comparando o número de óbitos por semana com a média de óbitos no período 2015-2019, o aumento registado na semana 11 (9 a 15 de março) foi explicado pelo acréscimo de óbitos registado na região Norte.
Nas semanas seguintes verificaram-se maiores contributos das restantes regiões, em particular do Centro e da Área Metropolitana de Lisboa, mantendo-se todavia, entre as semanas 13 (23 a 29 de Março) e 22 (25 Abril a 31 de Maio), a região Norte com a maior contribuição para o acréscimo do número de óbitos.
Nas semanas 23 e de 25 a 27 a maior contribuição foi da Área Metropolitana de Lisboa, voltando, em seguida, o Norte a ocupar a primeira posição.
Nas semanas 38 à 41 (entre 14 de Setembro e 11 de Outubro) a maior contribuição pertenceu novamente à Área Metropolitana de Lisboa. Nas últimas cinco semanas, a região Norte volta a apresentar o maior aumento de óbitos.
Do total de 82 326 óbitos registados entre 2 de Março e 15 de Novembro de 2020, 49 301 ocorreram em estabelecimento hospitalar e 33 025 fora do contexto hospitalar (no domicílio ou noutro local), a que correspondem aumentos de 3 492 óbitos e 6 148 óbitos, respectivamente, relativamente à média de óbitos em 2015-2019 em período idêntico.
O excedente de óbitos fora do contexto hospitalar é importante ao longo de todas as semanas, mas especialmente até meados de Julho (semana 28).
Nas três semanas seguintes (13 de Julho a 2 de Agosto) o aumento dos óbitos repartiu-se de forma mais equilibrada entre meio hospitalar e fora desse contexto.
A contribuição dos óbitos fora do contexto hospitalar acentuou-se nas semanas 32 a 36 (3 de Agosto a 6 de Setembro).
Nas semanas 37 a 42 (7 de Setembro a 18 de Outubro) voltou a registar-se uma repartição relativamente equilibrada do aumento de óbitos, comparativamente à média do período homólogo de 2015-2019, entre meio hospitalar e fora desse contexto.
Na semana 43 (19 a 25 de Outubro) volta a aumentar o número de óbitos fora dos hospitais.
Nas duas últimas semanas (2 a 15 de novembro) o maior acréscimo de óbitos registou-se nos hospitais, representando 68,2% na semana 45 e 61,3% na semana 46 do aumento de óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos.
(Diário dos Açores de 29/11/2020)

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