Depois de mil lutas e canseiras, arrelias e adiamentos que se prolongaram e foram sempre gerando novos adiamentos, catorze anos após o assentamento da minha
vida em Banguecoque, onde aprendi o idioma, deixei-me imergir nos dédalos do Arquivo Nacional, da Biblioteca Nacional da Tailândia, do Arquivo da Igreja Católica da Tailândia e das bibliotecas da Siam Society e da Universidade de Chulalongkorn, com sucessivas incursões aos arquivos do Camboja, à Biblioteca Nacional de França e aos arquivos das Missions Étrangères de Paris, aos quais juntei o Arquivo Histórico Ultramarino, a Biblioteca Nacional de Portugal, a Torre do Tombo, a Sociedade de Geografia e o Arquivo Histórico Diplomático, saiu hoje, com chancela da BNP, parte de mim nestas Relações entre Portugal e o Sião: 1782-1939. Seguirá para o circuito comercial em breve, mas os amigos que me fizerem a honra de acorrerem à apresentação pública terão de esperar pela sessão pública que só ocorrerá em Novembro, após as férias a que todos temos direito.