Lisboa no futuro sob água

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【A CAUSA DAS COISAS】
Os efeitos do aquecimento global serão devastadores e vão, sem dúvida, afetar Lisboa. E isso é demonstrado por vários estudos publicados nos últimos anos, a partir do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) até revistas científicas como a Climate Atmospheric Science, que indicam que o mundo científico concorda que o degelo, mais cedo ou mais tarde, vai ter os seus custos.
Para já, as únicas dúvidas são saber a que velocidade e qual o nível de devastação que estes eventos irão proporcionar, que em tudo dependem das ações de todos nas próximas décadas, e se o conjunto plano no Acordo de Paris é respeitado ou se o aquecimento global aumenta drasticamente.
Os dados do IPPC de 2019 prevêem um aumento do nível do mar para 43 centímetros para 2100, mesmo se o Acordo de Paris for cumprido, num cenário mais otimista. No pior dos casos, crescerá entre 84 centímetros e 1 metro até esta data.
Em 2020, um painel de 100 especialistas da Climate Atmospheric Science publicou novas projeções. De acordo com este estudo, os oceanos poderiam aumentar o seu nível de 1,3 metros em 2100 se a superfície da terra aquecer mais 3,5 graus e até cinco metros para o ano de 2300, o que causaria um degelo total dos polos.
Graças à Climate Central conseguimos fazer uma simulação de vários cenários. Testámos com Lisboa e os resultados, com foco na Praça do Comércio.
O mar iria “entrar” em várias partes das zonas ribeirinhas da cidade, desde Belém até ao Parque das Nações, mas sem dúvida que as áreas mais problemáticas seriam na margem sul, no Barreiro, na Baixa da Banheira, em Corroios, no Samouco e em praticamente todas as áreas a Norte da Reserva Natural do Estuário do Tejo.
A Climate Central publicou uma ferramenta que simula a magnitude destes efeitos em diferentes cenários. Vejam como ficaria Lisboa
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Madalena Bessa

Assustador!
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Sobre CHRYS CHRYSTELLO

Chrys Chrystello jornalista, tradutor e presidente da direção da AICL
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