limpeza na escola portuguesa de Díli

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Escola Portuguesa de Díli numa corrida contra o tempo para limpar instalações

Díli, 19 mar 2020 (Lusa) – Equipas de trabalho continuam hoje, pelo sexto dia consecutivo, nas operações de limpeza da Escola Portuguesa de Díli, numa corrida contra o tempo para recuperar o complexo dos danos causados pelas cheias da semana passada.
Um trabalho que decorre perante a ameaça, nos próximos dias, de novas chuvas fortes e tempestades, e quando grande parte da zona central e leste da capital timorenses está também em tarefas de limpeza e de recuperação de algumas infraestruturas.
Empresas portuguesas estão envolvidas na operação de limpeza, que se concentra agora na parte mais danificada, nas traseiras do complexo, onde ainda se acumulam largas toneladas de terra e pedras.
“Temos praticamente limpo o interior da escola e o acesso da porta principal”, referiu Acácio Brito, diretor da escola, num vídeo divulgado hoje na página oficial da instituição.
“Já concluímos uma parte significativa da limpeza de muitos materiais didáticos e pedagógicos e efetuámos uma limpeza de algum mobiliário em estado de ser aproveitado”, acrescentou.
Ao longo da semana foi feito o inventário dos vários departamentos curriculares e na área administrativa e dos estragos na área da cozinha e refeitório, tendo sido concluída a limpeza e salvaguarda dos materiais, livros, mobiliário e trabalhos dos alunos.
Ainda assim, há ainda muito por fazer, nomeadamente na recuperação das salas exteriores do pré-escolar e 1.º CEB, e na limpeza da área circundante a estas salas e restante área do campo de jogos, detalhou.
O trabalho envolverá a recuperação ou substituição de toda a rede elétrica do rés-do-chão do edifício principal e de toda a maquinaria das redes de esgotos e água deterioradas, bem como a reconstrução dos muros de delimitação e seu reforço, especialmente na traseira da escola.
Finalmente há que substituir louças e portas dos vários espaços e o relacionado com acabamentos e pinturas dos espaços da escola.
Acácio de Brito explicou que está salvaguardado tudo o que se relaciona com o histórico escolar dos alunos, tendo já começado o processo de avaliação dos alunos relativos à avaliação do 2.º período.
“Os docentes já se encontram a trabalhar em metodologias e processos a utilizar na aprendizagem não presencial, no caso de vir a ser necessário e a fazer os inventários de cada disciplina no sentido de inventariar as perdas de material”, sublinhou.
Equipas das forças de defesa, da polícia apoiaram nos trabalhos de limpeza em curso.
A escola está fechada até ao final desta semana, período que previsivelmente será alargado.
Mais de 10 mil pessoas em 13 sucos (equivalente a freguesias) foram afetadas pelas cheias que causaram segundo o primeiro-ministro Taur Matan Ruak danos de mais de 20 milhões de dólares (18,4 milhões de euros).

ASP // VM
Lusa/Fim

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